PARASITOLOGIA GERAL E CLINICA
Tripanossomiases Africana
Os estágios mais avançados incluem alterações comportamentais, confusão mental e má coordenação.
Os sintomas iniciais incluem febre, dores de cabeça, dores nas articulações e coceira.
A tripanossomíase africana é uma infecção causada por protozoários do gênero Trypanosoma brucei, transmitida pela picada da mosca tsé-tsé
Tripanossomiases Americana (doença de chagas)
Ciclo biologico
LEISHMANIOSE CUTANEA
Quadro Clinico
Descrição da Doença
LEISHMANIOSE VISCERAL
MALÁRIA
Os sintomas da malária surgem, em média, 15 dias após a picada do mosquito infectado.
Pode-se observar sintomas como calafrios, tremores, sudorese intensa, dores de cabeça, dores nos músculos e diminuição da força física.
Na sua forma mais grave, o paciente pode apresentar icterícia (coloração amarelada na pele, mucosas e olhos), hemorragias, hipotensão e coma.
Não existem vacinas contra a malária.
Algumas formas de prevenção são:
utilizar telas de proteção nas janelas e portas;
utilizar repelentes e fazer uso de roupas que protegem braços e pernas.
A doença é grave e pode levar à morte caso o tratamento adequado não seja feito.
O tratamento da malária é feito com medicamentos antimaláricos que são gratuitos e fornecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O tratamento tem o objetivo de impedir o desenvolvimento do parasita e a dose pode variar de acordo com a gravidade da doença, espécie do parasita e idade e peso do paciente.
Outros exames que podem ser realizados são o teste rápido, diagnóstico molecular e esfregaço delgado. Vale destacar que, apesar da praticidade, os testes rápidos devem ser usados apenas em locais que o gota espessa esteja em falta, entre outros fatores, pelo fato de não avaliarem a densidade parasitária e poderem levar ao falso positivo devido à persistência de partes do parasita.
O diagnóstico da malária é feito por meio da análise de sintomas e exames laboratoriais. O exame considerado padrão-ouro no diagnóstico da doença é conhecido como gota espessa. Esse teste permite a análise da carga parasitária e também a identificação do parasita.
Apesar da transmissão da malária ocorrer, principalmente, pela picada de uma fêmea do mosquito, a doença pode ser adquirida de outras formas. Transfusão de sangue, forma congênita, compartilhamento de seringas e acidentes de trabalho (pessoas que trabalham em hospitais e laboratórios) são algumas das formas de transmissão.
A malária é uma doença transmitida, principalmente, pela picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles contaminada. Esses mosquitos, geralmente, são mais abundantes durante o amanhecer e o fim da tarde.
O ciclo de vida do parasita da malária envolve 2 hospedeiros. Ao se alimentar de sangue, a fêmea do mosquito Anopheles infectada pelos plasmódios inocula os esporozoítos no hospedeiro humano. Os esporozoítos infectam as células do fígado. Lá, os esporozoítos amadurecem para esquizontes.
Descrição da doença
A malária é uma protozoose transmitida por meio da picada de um mosquito (gênero Anopheles) contaminado com o parasita do gênero Plasmodium.
TOXOPLASMOSE
Atenção: Matar os gatos não é a solução para evitar que a toxoplasmose deixe de ser transmitida, por isso a melhor forma de prevenir a doença é cuidando bem dos animais de estimação.
Sintomas
A maioria dos casos de toxoplasmose é assintomática ou apresenta sintomas bastante inespecíficos, como cansaço, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta, dor muscular e sintomas sugestivos: linfadenopatia retroauricular e cervical (ínguas na região do pescoço e orelhas), febre persistente, hepatoesplenomegalia, exantema e outros.
Prevenção
Consumir apenas carne bem cozida;
Lavar bem frutas e legumes;
Congelar a carne por 3 dias a 15ºC negativos;
Lavar as mãos regularmente, sobretudo após a manipulação de alimentos e antes das refeições;
Evitar contato com areia de gatos e lavar bem as mãos após este procedimento. Gestantes não devem ter contato com areia de gatos;
Manter o gato bem alimentado e sem acesso à rua para ele não caçar e se contaminar.
Tratamento
Pirimetamina e sulfadiazina mais leucovorina (para prevenir a supressão da medula óssea); alternativamente, a combinação fixa dos fármacos sulfametoxazol-trimetoprima em algumas situações Clindamicina ou atovaquona com pirimetamina quando o paciente for alérgico a sulfonamidas ou não tolerar a sulfadiazina
O tratamento da toxoplasmose não é indicado para pacientes imunocompetentes assintomáticos ou com infecção aguda leve e não complicada; o tratamento só é necessário quando há doença visceral ou se os sintomas forem graves ou persistentes.
Quadro clinico
Diagnostico
O diagnóstico da toxoplasmose é geralmente sorológico pelo encontro de IgM, embora outros testes podem ser úteis. O diagnóstico de toxoplasmose congênita durante a gestação é feito por reação em cadeia da polimerase no líquido amniótico. Tomografia é exame fundamental na neurotoxoplasmose de pacientes com Aids.
Transmissão
A ingestão de oocistos em alimentos ou água contaminados com fezes de gato é o modo mais comum de infecção oral. A infecção também pode ocorrer ao se ingerir carne crua ou malcozida contendo cistos teciduais, em geral, carne de cordeiro, de porco ou, raramente, bovina.
As principais vias de transmissão são a oral e congênita. A congênita consiste na transmissão da doença adquirida pela mãe, durante a gestação, ao feto, via transplacentária.
Ciclo Biologico
O ciclo biológico da doença inicia quando o felino, com seu ato de ingerir carnes, alimenta-se de ratos infectados considerados hospedeiros intermediários, que ingerirem fezes e urinas contaminadas com oocistos imaturos que logo se transformará me oocistos esporulado e mais tarde em forma de bradizoítos.
Descricao da doença
Toxoplasma gondii, um protozoário coccídio intracelular, pertencente à familia Sarcocystidae, na classe Sporozoa.
Tipos de Toxoplasmose
Toxoplasmose febril aguda
Linfadenite toxoplásmica
Toxoplasmose ocular
Toxoplasmose neonatal
Toxoplasmose no paciente imunodeprimido e Toxoplasmose e gravidez