A educação não formal no Brasil

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Mapa feito por Andressa, Alex Sandro, Flávia, Jovana, Matilde, Zélia

No periodo Colonial (1500 a 1800)

os principais educandos eram as populações economicamente desfavorecidas, estando entre elas indígenas, negros, mulatos, mamelucos, cafuzos e alguns brancos

adaptá-las ao meio social existente e desenvolver a sua participação adequada às necessidades
do mundo econômico, através do trabalho

Igreja Católica em suas congregações
religiosas (ordens) e leigas (irmandades e confrarias)

artesãos na maioria das vezes de origem portuguesa, a serviço do poder econômico local (proprietários rurais e Câmaras municipais)

“O primeiro mestre profissionalizante do Brasil chamou-se irmão Mateus Nogueira, que formou dezenas de bons ferreiros em São Vicente”.

Promovida
por meio dos sindicatos corporativistas vinculados ao Estado

1930 à 1960

Terceito Setor atuando com Educação Não Formal para a cidadania

1960 à 1980

Definiram a educação não-formal como uma atividade
educacional organizada e sistemática, levada a efeito fora do marco de referência do sistema formal, visando propiciar tipos
selecionados de aprendizagem e subgrupos particulares da
população, sejam estes adultos ou crianças.

Anos 90 - No Brasil a educação não formal vem se caracterizando por propostas de trabalho voltadas para a camada mais pobre da população, sendo algumas promovidas pelo setor público e outras idealizadas por diferentes segmentos da sociedade civil, em parceria com o setor privado, desde ONGS a grupos religiosos e instituições que mantêm parcerias com as empresas.

Surge a percepção de que a educação não é um monopólio da escola e da família

O segmento "não governamental" caracterizou-se também pela luta contra o regime ditatorial que instaurou-se no país de 1960 a 80 (CALEGARE, JUNIOR, 2009).

Segundo Gohn (1997) nesse mesmo momento histórico outro setor vem sendo explorado pela atuação da educação não formal é o da divulgação, preocupação e ações relativas a questões que envolvem a ecologia e problemas com o meio ambiente.

Campo de menor importância no Brasil

Anos 80

Demandas educacionais x demanda por educação

A educação não formal tem cunho político e social, na primeira vertente tem Maria da Glória Gohn como expoente, e na segunda Olga Von Simson.

O Estado passa a não atender às necessidades dos cidadãos no que tange à saúde, à educação, à moradia e à assistência social

Recessão = Fortalecimento das ONGs

Fórum Nacional da Educação - 1986

Início da construção da Nova LDB

Os anos 90 marcam um momento de redefinição de papeis, resignificação e reconstrução das identidades institucionais, salientando que a educação não formal não sedá com o objetivo de ocupar espaço ou substituir o papel da educação formal e da informal, mas para dividir e partilhar os diferentes fazeres desse novo tempo.

Passou a ter maior destaque em decorrência de mudanças na economia, na sociedade, no mundo do trabalho e da atuação de agências e organismos internacionais

Anos 90

Brasil diminui seu papel de executor ou prestador de serviços sociais, ficando somente com a regulação

O termo Educação Não-formal é colocado no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos em 2003.

Afonso (apud PARK, 2005) adverte para o risco da valorização da educação não-formal e Frigotto (2001) fala sobre essa educação fortalecer a lógica do mercado, formação para o mercado. Montano (2010) coloca que o Estado repassa a responsabilidade da questão social para a sociedade.

Em 2006, a disciplina Educação Não Formal é criada em cursos de Pedagogia e Licenciatura

Educação Não Formal atuando para qualificação profissional.

grande destaque para Educação Não Formal ocorreu na década de 90, quando houve mudanças na economia,
na sociedade e no mundo do trabalho, exigindo das pessoas o
desenvolvimento de competências e novas habilidades.

Nova LDB - 1996

PRIMEIRO CASO

Relatório - Educação para o Século XXI - UNESCO

Jacques Dellors

1997

A educação como trunfo para a humanidade

A Educação como potencializadora de talentos e potencialidades (baseada em 4 pilares - Aprender a viver junto, aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a ser)

Lei do Terceiro Setor, nº 9.790/99.

Fischer e Falconer (1996) afirmam que as ONGs surgiram mais por pressão internacional do que por espontaneidade das organizações

Esta lei trata especificamente das OSCIPs - Organizações
da Sociedade Civil de Interesse Público

Em 2010, Gohn (p. 33) apresenta o seu conceito de Educação Não Formal:

é um processo sociopolítico, cultural e pedagógico de formação ara a cidadania, entendendo o político como a formação do indivíduo para interagir com o outro com a sociedade. Ela designa um conjunto de práticas socioculturais de aprendizagem e produção de saberes, que envolve organizações/instituições, atividades, meios e formas variadas, assim como uma multiplicidade de programas e projetos sociais

(a) aprendizado quanto a diferenças;

(b) trabalha o “estranhamento”, através da adaptação do grupo a
diferentes culturas, do indivíduo em relação ao outro;

(c) construção da identidade coletiva de um grupo;

(d) balizamento de regras éticas relativas às condutas aceitáveis
socialmente.

Landim (1993) afirma que desde os tempos da colonização as organizações sem fins lucrativos existem no Brasil, em diferentes momentos e segmentos de atuação.