A Origem das Psicoterapias Fenomenológica e Existenciais
Mundo Antes das Perspectivas Filosóficas
Época marcada pelas ideias de Descartes, onde o homem era apenas uma máquina com funcionalidades independentes que somente no resultado final de suas ações era possível observar a autenticidade e explicação como um "todo", movimento conhecido como Mecanismo;
Tais pensamentos marcou metade do século XIX assegurando-se que apenas no objetivismo e empirismo era possível validar algo e passar a ser considerado ciência, principalmente a Psicologia.
Linhas de Pensamento
Percepção de mundo ganha novas linhas de pensamento
Darwinismo quebrou paradigmas vigentes da época como: crenças limitantes dentro da ciência
Funcionalista - interdisciplinaridade do indivíduo. Aqui surge o sujeito detentor de possibilidades e a noção de singularidade do ser avançando assim o entendimento da existência da subjetividade humana.
Positivismo ainda existente passa por desconfiança, questionamentos na qual a pura subjetividade cai por terra
Autores
Franz Brentano e a Psicologia do Ato
Defesa da percepção de mundo do indivíduo focalizando no ato psíquico, influenciando logo mais seu aluno Edmund Husserl, o ato de sentir passa a ser estudado e ganhando espaço.
Edmund Husserl e a Fenomenologia
Influenciado na "era da intencionalidade" de Brentano, Husserl classifica a fenomenologia como algo que vai descrever os fenômenos tal qual na intenção do consciente
Apesar da forte influência o aluno de Brentano discorda na empregabilidade no que ele chamara de intencionalidade. Para Husserl a intencionalidade está na possibilidade da investigação do fenômeno
Redução Fenomenológica - baixa dos preconceitos, crenças, teorias e afins. Segundo Husserl desta forma era possível concluir a realidade e a essência das coisas para então assim compreendermos de maneira essencial o mundo como ele é para cada indivíduo
Existencialismo
Merleau - Ponty
Fenomenologia Existencialista
Questiona a redução de valores e preconceitos.
Ninguém é livre de seus conceitos, vivências enquanto indivíduo
Não há como separar/reduzir minhas experiências com o outro. Ela é indissociável, pois o mundo me influência e vice-versa. Ambos se constrói sendo viável a existência que chamara de ambiguidade.
Autores Existencialista
Martin Heidegger
Ser-no-mundo. O homem não é apenas um objeto no mundo. Existir já é por si só a maior importância de ser no mundo e com mundo.
Martin Buber
Relação EU-TU e EU-ISSO
Na relação Eu-Isso quando deparamos com uma relação rasa, superficial e também uma falta de investimento, de tentativas para apaziguar situações problemáticas, por exemplo. A relação Eu-Isso é objetal, banal.
Na relação Eu-Tu há um investimento significativo, criação de meios para que o outro não se sinta excluído. Uma relação Eu-Tu a todo momento busca-se proximidade e não excluir ninguém, ser disponível.
Sören Kierkegaard
Percursor do Existencialismo
Autenticidade do existir
Três Estágios da Existência
Estético
Ético
Espiritual
Movimento Humanista
Carl Rogers
Busca sempre da auto-compreensão
Entende e respeita o homem enquanto individuo protagonista da sua própria história.
Abraham Maslow
Todo ser humano detinha de necessidades, motivação e potencial para crescer que quando são satisfeitas suas necessidades básicas o ser consegue atingir seu potencial máximo, busca para o que ele denominou de auto-realização