COMPUTAÇÃO TAMBÉM É COISA DE MENINA!

Análise de dados de alunos
dos cursos do Departamento de Ciência da Computação, com foco na questão de gênero.

Gráficos e dados em relação a esse assunto sempre são muito parecidos e nos resultados dessas pesquisas também não mudam, é fato que o número de mulheres que ingressam no curso e na licenciatura ou que se formam (em ambos), é significantemente inferior aos homens.

Os números não só são pequenos como também estão diminuindo.

Como se não bastasse o número de ingressões serem pequenos, a percetagem de desligamentos ocorridos durante o curso (voluntários ou não) é alta, isso que acaba tornando o número de formações menor ainda. Não apenas é difícil ingressar como também concluir.

Projeto “Meninas.comp”.

Um projeto criado em 2010 com base de insentivar a escolha dos cursos de computação as garotas do ensino médio.

Quais os seus objetivos?

Fornecer informação de qualidade sobre
a atuação profissional da Computação para
alunas do ensino médio/técnico.

Incentivar a reflexão sobre a pouca atuação das mulheres em áreas de Computação

Obter dados sobre a percepção das jovens
do ensino médio com relação à Computação como área de formação e de atividade
profissional

Promover a experimentação com atividades lúdicas em Computação, relacionando
essas atividades com tarefas a serem desenvolvidas por profissionais dessas áreas, para
alunas do ensino médio da rede pública do
Distrito Federal.

Quais foram os resultados?

Ao longo de seis anos de projetos, a equipe
participou de diferentes eventos, locais e nacionais.

Foram realizados diferentes paineis
com o tema “A Atuação Profissional da Mulher na
Área de Computação”.

A UnBTV fez a cobertura em várias atividades deste projeto, com a fi lmagem e a disponibilização dos vídeos no seu canal no Youtube

Percepção das meninas de ensino médio
do Distrito Federal com relação aos cursos de computação.

Foi elaborado
um questionário, composto por 14 questões de
múltipla escolha, tendo sido sua impressão e leitura realizadas pelo CEBRASPE. O questionário
foi preenchido apenas pelas meninas de escolas do
ensino médio.

Após obtidos 2.080 questionários ao longo de 3 anos (2011 a 2014), Foram coletados os seguintes dados:

A maioria das meninas tem a percepção que o
curso tem mais meninos que meninas.

Não há incentivo das famílias
para que as meninas escolham cursos das áreas de Computação (porem não há indícios que existe uma proibição familiar a esses cursos).

Não é a
questão de falta de emprego que leva as meninas a não escolherem cursos de computação.

As meninas não têm conhecimento claro sobre o salário de profissionais que atuam em Computação.

As meninas não têm conhecimento claro sobre o salário de profi ssionais que atuam em Computação.

Elas sabem que Computação demanda criatividade.

Criado por Rômulo Ferreira de Araújo Filho – Maio de 2021. Autorizo o download, compartilhamento (desde que seja sob a mesma licença) e uso desse material para fins educacionais, desde que mencionada a autoria, mas não para fins lucrativos. Nenhum conteúdo – todo original – pode ser utilizado em obras de cunho comercial.

Refrerencia:

HOLANDA, M. ; WALTER, M. E. M. T. ; ARAUJO, A. P. F. Meninas.comp: computação também é coisa de menina. ParticipAção, Brasília, v. 29, p. 9-19, 2016. Disponível em: http://periodicos.unb.br/index.php/participacao/article/view/18788/18040. Acesso em: 4 maio 2021.

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