Reforma

Pré-reforma

John Wycliff

Wycliffe queria o retorno da Igreja à primitiva pobreza dos tempos dos evangelistas, algo que, na sua visão, era incompatível com o poder político do papa e dos cardeais, e que o poder da Igreja devia ser limitado às questões espirituais, sendo o poder político exercido pelo Estado, representado pelo rei. Contrário à rígida hierarquia eclesiástica, Wycliffe defendia a pobreza dos padres e os organizou em grupos.

Jan Huss

Hus pregava o Sacerdócio Universal dos Crentes, no qual qualquer pessoa pode comunicar-se com Deus sem a mediação sacramental e eclesial.

Lutero (Alemanha)

Em 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Catedral de Wittenberg, com um convite aberto a uma disputa escolástica sobre elas.

Essas teses condenavam a "avareza e o paganismo" na Igreja, e pediam um debate teológico sobre o que as indulgências significavam. As 95 Teses foram logo traduzidas para o alemão e amplamente copiadas e impressas. Após um mês se haviam espalhado por toda a Europa.

Em 1521 Lutero foi excomungado

Calvino

Na França e Suiça

Calvino publicou as Institutas da Religião Cristã

Razões Políticas

Os conflitos políticos entre autoridades da Igreja Romana e governantes das monarquias europeias

Práticas como a usura eram condenadas pela ética católica romana; assim, a burguesia capitalista que desejava altos lucros econômicos, sentir-se-ia mais "confortável" se pudesse seguir uma nova ética religiosa

Algumas causas econômicas para a aceitação da Reforma foram o desejo da nobreza e dos príncipes de se apossar das riquezas da igreja romana e de ver-se livre da tributação papal