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von Pedro Henrique Vor 1 Jahr

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Capítulo 6- Ensinar a Compreensão

A capacidade de compreender os outros é uma habilidade essencial para a convivência humana, exigindo uma abertura subjetiva e simpática. Muitos de nós tendemos a ser receptivos apenas com pessoas próximas, enquanto permanecemos fechados para os demais.

Capítulo 6- Ensinar a Compreensão

Capítulo 6- Ensinar a Compreensão

5.0 Compreensão, Ética e Cultura Planetárias

• A ética da compreensão
"As culturas devem aprender umas com as outras, e a orgulhosa cultura ocidental, que se colocou como cultura-mestra, deve-se tornar também uma cultura-aprendiz. Compreender é também aprender e reaprender incessantemente"

4.2 A interiozação da tolerância

"A verdadeira não é indiferente às idéias ou ao ceticismo generalizamos. Supõe convicção, fé, escolha ética e ao mesmo tempo aceitação da expressão das ideias, convicções, escolhas contrárias às nossas"
• Os quatro graus de tolerância:

• O propósito que nos parece ignóbil de acordo com Voltaire.

• O segundo grau é inseparável da opção democrática.

• O terceiro grau é concepção de Niels Bohr.

• O quatro grau vem da consciência das possessões humanas.

4.1 A abertura subjetiva (simpática) em relação ao outro.

"Estamos abertos para determinadas pessoas próximas privilegiadas, mas permanecemos, na maioria do tempo, fechhados para as demais."

4.0 A consciência da complexidade humana

• A compreensão do outro requer a consciência da complexidade humana.

3.2 A introspecção

"O auto-exame crítico permite que nos descentremos em relação a nós mesmos e, por conseguinte, que reconheçamos e julguemos nosso egocentrismo".

3.1 O "bem pensar"

• As condições do comportamento humano

3.0 A Ética da Compreensão

"A ética da compreensão é a arte de viver que nos demanda, em primeiro lugar, compreender de modo desinteressado"
"A compreensão não desculpa nem acusa: pede que se evite a condenação peremptória, irremediável, como se nós mesmos nunca tivéssemos conhecido a fraqueza nem cometido erros. Se soubermos compreender antes de condenar, estaremos no caminho da humanização das relações humanas."

2.3 O espírito redutor

"O pensamento abstrato nada vê no assassino além desta qualidade abstrata (retirada de seu complexo) e (destrói) nele, com a ajuda desta única qualidade, o que resta de sua humanidade"
• A conjunção das incompreensões

2.2 Etnocentrismo e sociocentrismo

"O etnocentrismo e sociocentrismo nutem xenofobias e racismos e podem até mesmo despojar o estrangeiro da qualidade de ser humano"- Edgar Miron, "Os setes Saberes"
• A incompreensão:

"A desqualificação por motivos de ordem moral permite evitar qualquer esforço de inteligência do objeto desqualificado de maneira que um juízo moral traduz sempre a recusa de analisar e mesmo recusa de pensar"

• A incapacidade

2.1 O egocentrismo

•A autojustificação
• A Self-deception

2.0 Educação para os obstáculos à compreensão

Os obstáculos exteriores à compreensão intelectual ou objetiva são:
• O ruído

• A polissemia

• A ignorância dos ritos e costumes do outro.

• A incompreensão

• A impossibilidade

• A incompreensão dos Valores

• A incompreensão dos imperativos

• A impossibilidade no âmago.

• A impossibilidade da estrutura mental sobre outra.

1.0 As duas compreensões

• A comunicação não garante a compreensão.
• A informação, se for bem transmitida e compreendida, traz inteligibilidade, condição primeira necessária, mas não suficiente, para a compreensão.

• A compreensão pode ser: intelectual (objetiva) ou humana (intersubjetiva).

• Comprehendere, abraçar junto (o texto e seu contexto, as partes e o todo, o múltiplo e o uno).

"Educar para compreender a matemática ou uma disciplina determinada é uma coisa; educar para a compreensão humana é outra".

• O pólo planetário onde os encontros e relações se multiplicam entre pessoas, culturas, povos de diferentes origens.
• O pólo individual é a relação particulares entre próximos.

• O axioma "quanto mais próximos estamos, melhor compreendermos"