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von Luciana Do Carmo Vor 2 Jahren

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Doenças do Sistema Urinário

Infecções do trato urinário, como a cistite, começam com sintomas como dor ao urinar, dor no baixo ventre e necessidade frequente de urinar em pequenas quantidades. Se não tratadas, essas infecções podem progredir para os rins, resultando em pielonefrite, que se manifesta com febre alta e dor intensa na região dos flancos.

Doenças do Sistema Urinário

Doenças do Sistema Urinário

Glomerulonefrite

Glomerulonefrite Crônica: Causada por repetidos episódios de glomerulonefrite aguda, redução do tamanho dos rins, como consequência é a lesão glomerular grave, resultando em doença renal em estágio terminal. Alguns pacientes não apresentam sintomas durante muito tempo, o distúrbio pode ser descoberto pela hipertensão e níveis séricos elevados de uréia e creatinina, pacientes relatam pés edemaciados à noite, perda de peso, nictúria e irritabilidade
Tratamento e intervenções de enfermagem: Peso monitorado; balanço hídrico; controle de diurese (quantidade e aspecto); considerar intervenções de enfermagem quando tratamento dialíticos; controle de sinais vitais (temperatura e dor); atenção para edemas; administração de medicamentos conforme prescrição (analgésicos, antitérmicos, antibióticos e anti-inflamatórios; cuidados com acesso venoso
Sinais e sintomas: Hematúria; a urina pode parecer estar com coloração de Coca-Cola devido aos eritrócitos; proteinúria, ureia e creatinina aumentadas; edema com inchaço no rosto, mãos, pés e no abdômem; hipertensão; fadiga resultante da insuficiência renal ou anemia
Tratamento: a diálise é iniciada na glomerulonefrite aguda quando as manifestações da uremia são graves; tentar preservar a função renal e evitar complicações; antibioticoterapia; diuréticos e anti-hipertensivos; educação do paciente para autocuidado
Definição: É uma inflamação do glomérulo, uma unidade funcional do rim formada por capilares, no qual ocorre a filtragem do sangue e, também, a formação da urina. Os glomérulos são responsáveis por remover o excesso de fluidos, eletrólitos e demais resíduos da corrente sanguínea e passá-los para a urina.
Principais Causas: Infecções (Streptococcus, endocardite bacterianas); infecções virais (hepatite e HIV); doenças autoimunes (lúpus e nefropatias); vasculites; hipertensão; doença renal diabética

Litíase Renal

Manifestações clínicas e diagnostico: Dor em região pélvica e lombar (a depender da localização do cálculo), disúria, febre, náuseas, hematúria. Pode ser diagnosticado com exames de imagem, exame de urina 24h, exames laboratoriais, histórico familiar
Tratamento e intervenções de enfermagem: Administração de medicamentos conforme prescrição (analgésicos, antitérmicos, antibióticos e anti-inflamatórios); ingesta liquida; em casos de não ocorre a eliminação espontânea do cálculo, poderá ocorrer a remoção cirúrgica do cálculo ou a introdução de um cateter que se chama Duplo J (ele tem sua extremidade exteriorizada na região intima, orientar o paciente a não puxar, e que pode provocar alguns incômodos principalmente ao urinar - é removido cirurgicamente); controle de diurese (quantidade e aspecto); controle de sinais vitais (principalmente dor e temperatura); Cuidados com acesso venoso; higiene íntima.
Definição: Conhecido como Pedra nos rins, um cálculo renal é uma massa ou agregado cristalino sólido que se forma nos rins a partir de sais minerais presentes na urina, denominados em função da sua localização: nefrolitíase (nos rins) uretrolitíase (na uretra) e cistolitíase (na bexiga)
Etiologia: Infecção, estase urinária e períodos de imobilidade (produz lentificação da drenagem renal e alteração do metabolismo do cálcio); Problemas metabólicos que estimulam a produção exacerbada de cristais, a alteração na eliminação dos mesmos e pré-disposição à consolidação desses cristais

Pielonefrite

Intervenções de Enfermagem: Balanço hídrico; controle de sinais vitais (principalmente temperatura e dor); administrar medicações conforme prescrito; intervenções de enfermagem relacionados ao acesso venoso; orientar sobre prevenção das infecções por meio da ingesta hídrica, esvaziamento da bexiga e realização da higiene perineal
Pielonefrite Crônica: Caracterizada por episódios repetidos de pielonefrite crônica; o paciente geralmente não apresenta sintomas de infecção, exceto se houver uma exacerbação aguda; os sinais e sintomas incluem fadiga, cefaleia, redução do apetite, poliúria, sede excessiva e emagrecimento
Tratamento e avaliação diagnóstica: A extensão da doença é avaliada por urografia intravenosa, níveis de creatinina; urocultura e antibiograma são importantes para identificação do agente causador; uso de antibioticoterapia específica.
Pielonefrite Aguda: É uma infecção ativa que se apresenta com calafrios e febre, dor no flanco, dor à palpação do ângulo costovertebral , leucocitose, bactérias e leucócitos na urina e frequentemente sintomas de comprometimento das vias urinárias baixas, como disúria e polaciúria
Diagnóstico e tratamento: Pode-se realizar uma urografia intravenosa e outros exames diagnósticos para localizar qualquer obstrução no trato urinário. O alívio da obstrução é essencial para preservar o rim da destruição; urocultura e antibiograma são realizados porque a escolha do antimicrobiano é determinada pelo microrganismo etiológico; o tratamento eficaz é mais longo para prevenir recorrência da infecção (2 semanas)
Definição: É uma infecção bacteriana que acomete as estruturas renais. As bactérias podem obter acesso à bexiga através da uretra e ascender até o rim ou podem chegar através da corrente sanguínea - Pode ser aguda ou crônica

ITU - Infecção do Trato Urinário

Diagnostico e Prevenção: Exame clínico, exames laboratoriais, exames de urina e urocultura com antibiograma - Para prevenir é necessário cuidados com a higiene pessoal; evitar transportar as bactérias da região anal para a uretra; lavar as mãos antes e após utilizar o banheiro; higiene íntima após coito; ingerir bastante água; não reter urina por muito tempo
Intervenções de enfermagem: Administrar medicações conforme prescrição; incentivar a ingestão de líquidos; estimular a micção frequente e com total esvaziamento da bexiga; facilitar o uso do banheiro; manter a higiene adequada do períneo caso o paciente esteja usando sonda vesical de demora; em pacientes sondados, manter intervenções de enfermagem
Sinais e sintomas: Começa normalmente com um quadro localizado de cistite. Infecção da bexiga - Disúria (dor/queimação ao urinar muito incômoda); dor no baixo ventre; polaciúria (poucas gotinhas de cada vez devido a irritação da bexiga); sangramento leve (não é sinal de gravidade e pode ocorrer); febre associada; dor flanca importante; queda do estado geral - estes sintomas podem indicar que a doença progrediu e atingiu o rins, causando Pielonefrite
Definição: O trato urinário filtra a urina, quando as bactérias penetram nele, podem se multiplicar, gerando uma ITU, a maioria ocorre na bexiga, mas pode migrar para os rins. Pode ser causada por vírus, fungos e bactérias (mais comum)
Fatores de Risco: Sexo feminino (proximidade entre o canal vaginal e meato urinário); pessoas com diabetes mellitus; mulheres que usam diafragma como método contraceptivo; histórico de cálculos renais; pessoas submetidas à passagem de sonda vesical; portadores de complicações com a próstata; idosos; imunodeficiência.