Abordagem Comunicativa Intercultural

Não é uma proposta metodológica que nega os princípios do ensino comunicativo de línguas.

Agrega uma forte preocupação com a dimensão cultural do ensino e da aprendizagem de línguas estrangeiras.

Essa proposta metodológica tem o objetivo de ajudar os aprendizes a desenvolverem não apenas sua competência comunicativa, mas sua competência comunicativa intercultural.

Pode ser definida como:

Conjunto de conhecimentos

Habilidades

Atitudes necessárias para que um indivíduo interaja

De forma efetiva e apropriada

com outros indivíduos que são linguística e culturalmente diferentes.

Está estreita e fortemente interligados no mento em que o indivíduo usa a língua.

Michael Byram, Bella Gribkova e Hugh Starkey propõem cinco componentes para a competência comunicativa intercultural.

Primeiro componente

é o conjunto de atitudes interculturais

a curiosidade

a abertura

e a prontidão

são essenciais para que os estudantes estejam alerta para estereótipos.

Ex: a ideia de que os franceses não gostam de tomar banho, a de que os banheiros são preguiçosos, a de que os gaúchos são racistas ou a de que os estadunidenses são obesos.

Segundo componente

é a de que o indivíduo possui sobre os grupos sociais e sobre seus produtos e suas práticas.

Os conhecimentos

Portanto, o papel do professor é ajudar seus alunos a desenvolverem habilidades que os ajudem a lidar com situações de interação com pessoas que vivem em outras culturas, evitando mal-entendidos com interlocutores de culturas diferentes.

Terceiro Componente

Essas habilidades são as que permitem ao indivíduo interpretar um documento ou um evento de outra cultura e explicá-lo e relacioná-lo a documentos ou eventos de sua própria cultura.

Habilidades de interpretação e de relação

Quarto componente

Se referem à habilidade que o indivíduo possui de construir novos conhecimentos sobre uma cultura e sobre práticas culturais,e à habilidade de ativar conhecimentos, atitudes e habilidades dentro dos limites da comunicação e da interação em tempo real.

Habilidades de descoberta e de interação

Ex: Uma questão muito delicada nas interações interculturais é o contato fisíco.

Quinto componente

Nada mais é do que a habilidade que o indivíduo possui de avaliar criticamente, e com base em critérios explícitos, perspectivas, práticas e produtos em sua própria cultura em outras culturas e países.

Consciência crítica cultural

"A aprendizagem intercultural envolve um elemento de etnografia, que é a observação sistemática e a descrição de como uma comunidade se comporta".

A leitura que Matsuo faz do modismo que tomou conta da abordagem comunicativa intercultural parece fazer sentido.

Esta abordagem não está isenta de críticas.

Os métodos comunicativos estavam no centro das atenções do universo de ensino de línguas estrangeiras nos anos 1980.

Professores de inglês

Preocupação entre os teóricos.

O nome do método não deixa dúvidas quanto a sua filiação ao ensino comunicativo de línguas.

A preocupação com este método não é tão nova.

Robert Lado e Edward Hall

Hall desenvolveu princípios de comunicação intercultural que fizeram surgir "os jogos de simulações".

Matsuo faz outra crítica, direcionada especificamente ao conceito de competência intercultural de Byram.

Esta abordagem não abandona o objetivo de desenvolver a competência comunicativa dos estudantes e não propõe o abandono das atividades comunicativas.

Essa proposta metodológica apenas introduz a dimensão intercultural no ensino de línguas estrangeiras buscando ajudar os estudantes a se tornarem mais conscientes da sua própria cultura de comunidades de falantes de línguas estrangeiras.

O objetivo desse estudo era ajudar funcionários de uma corporação que se encontravam em outros países.

Primeiro momento:

Nos anos 1980, a comunicação intercultural passa a ser objeto de preocupação dos teóricos da área de ensino de inglês como língua estrangeira.

Segundo momento:

Os estudos voltados para a comunicação intercultural se intensificou no período pós-guerra.

Preocupação com a comunicação intercultural no cenário pós-guerra foi provocada por uma razão mercadológica.

A necessidade era treinar vendedores e executivos para irem a outros países para estabelecer laços comerciais.