As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão

O Calcanhar-de-Aquiles do conhecimento

Erros mentais

A Psique Humana

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A fantasia e o imaginário no ser humano são de uma importância inimaginável; dado que as vias de entrada e de saída do sistema neurocerebral, que colocam o organismo em conexão com o mundo exterior, representam apenas 2% do conjunto, enquanto 98% se referem ao funcionamento interno, constituiu-se um mundo psíquico relativamente independente, em que fermentam necessidades, sonhos, desejos, ideias, imagens, fantasias, e este mundo infiltra-se na nossa visão ou concepção do mundo exterior.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

Emoções

Necessidades

Sonhos

Desejos

Ideias

Imagens

Fantasias

Imaginário

Subjectividade

Self-deception (mentir a si próprio)

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Cada mente é dotada de potencial de mentira para si próprio (self-deception), que é uma fonte permanente de erros e de ilusões.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

Egocentrismo

Necessidade de autojustificação

Projectar sobre o outro a causa do mal

A memória

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A memória é uma fonte insubstituível de verdade, mas também pode estar sujeita aos erros e às ilusões.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

Degradação de memórias

Rememoração (reconstrução de memórias)

Embelezamento de memórias / lembranças

Desfiguração de memórias / lembranças

Selecção de memórias favoráveis

Recalcamento de memórias desfavoráveis

Falsas lembranças

Erros intelectuais

Sistemas de ideias: teorias, doutrinas, ideologias

Estão sujeitos ao erro

Protegem os erros e ilusões neles inscritos

Resistência à informação que não lhes convém ou que não podem assimilar

As teorias têm tendência a resistir à agressão de teorias e/ou argumentos contrários

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Ainda que as teorias científicas sejam as únicas a aceitar a possibilidade de serem refutadas, tendem a manifestar esta resistência.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

Doutrinas

São teorias fechadas sobre si mesmas

Estão absolutamente convencidas da sua verdade

São invulneráveis a qualquer crítica que denuncie os seus erros

Erros da razão

Racionalidade

Racionalidade construtiva e Racionalidade crítica

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A racionalidade construtiva elabora teorias coerentes, verificando o caráter lógico da organização teórica, a compatibilidade entre as ideias que compõem a teoria, a concordância entre suas proposições e os dados empíricos aos quais se aplica.Esta racionalidade deve permanecer aberta a contestações/refutações para evitar que se feche numa doutrina e se converta em Racionalização.A racionalidade crítica é exercida particularmente sobre os erros e ilusões das crenças, doutrinas e teorias.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

É a melhor protecção contra o erro e a ilusão

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A actividade racional da mente permite:A distinção entre: vigília e sonho; imaginário e real; subjectivo e objectivo.O controlo do ambiente: resistência física do meio ao desejo e ao imaginário.O controlo da prática: actividade verificadora.O controlo da cultura: referência ao saber comum.O controlo do próximo: «será que tu vês o mesmo que eu?»O controlo cortical: memória, operações lógicas.No fundo, a racionalidade tem uma acção corretiva.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

É um dispositivo de diálogo entre a ideia com o real

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A racionalização impede este mesmo diálogo.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

Recorre à lógica e à verificação empírica

Não é apenas teórica, apenas crítica, mas também é autocrítica.

É fruto do debate argumentado das ideias, e não a propriedade de um sistema de ideias

A racionalidade não é monopólio da civilização ocidental!

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O ocidente europeu acreditou, durante muito tempo, ser proprietário da racionalidade, vendo apenas erros, ilusões e atrasos nas outras culturas, e julgava qualquer cultura sob a medida do seu desempenho tecnológico.Entretanto, devemos saber que em qualquer sociedade, mesmo arcaica, há racionalidade na elaboração de ferramentas, na estratégia da caça, no conhecimento das plantas, dos animais, do solo, ao mesmo tempo em que há mitos, magia e religião.Nas sociedades ocidentais também existem mitos, magia, religião, inclusive o mito da razão providencial e uma religião do progresso.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

O racionalismo que ignora os seres, a subjectividade, a afectividade e a vida é irracional!

Racionalização

É uma racionalidade distorcidada, fechada à verificação empírica e a refutações/críticas que ponham a nu os seus erros

Fecha-se sobre si mesma, numa doutrina racionalizadora, que obedece a um modelo mecanicista e determinista para considerar o mundo

Constitui um sistema lógico perfeito, mas fundamenta-se em bases mutiladas ou falsas

É uma grande fonte de erros e ilusões

Princípio de incerteza racional

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Começamos a tornar-nos realmente racionais quando reconhecemos a racionalização até na nossa própria racionalidade e reconhecemos os próprios mitos, entre os quais o mito da nossa "razão toda-poderosa" e do "progresso garantido".Assim, há a necessidade de reconhecer na educação do futuro um princípio de incerteza racional: a racionalidade corre um risco constante, devendo manter uma vigilante autocrítica para não cair na ilusão racionalizadora.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

Cegueiras paradigmáticas

Paradigma

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Um paradigma pode ser definido por:• Promoção/selecção dos conceitos-mestres ou categorias fundamentais da inteligibilidade.Estes conceitos-mestres excluem ou subordinam os conceitos que lhes são opostos: a desordem, o espírito, a matéria, o acontecimento. Assim, o nível paradigmático é o do princípio de selecção das ideias que estão integradas no discurso ou na teoria, ou postas de lado e rejeitadas.• Determinação das operações lógicas-mestras.O paradigma está oculto sob a lógica e selecciona as operações lógicas que se tornam, ao mesmo tempo, preponderantes, pertinentes e evidentes sob o seu domínio (exclusão/inclusão, disjunção/conjunção, implicação/negação). É ele que privilegia determinadas operações lógicas em detrimento de outras (ex: a disjunção em detrimento da conjunção) e que atribui validade e universalidade à lógica que elegeu. Por isso mesmo, dá aos discursos e às teorias que controla as características da necessidade e da verdade. Por sua prescrição e proscrição, o paradigma funda o axioma e expressa-se em axioma (“todo o fenómeno natural obedece ao determinismo”, “todo o fenómeno propriamente humano define-se por oposição à natureza...”).O paradigma desempenha um papel ao mesmo tempo subterrâneo e soberano em qualquer teoria, doutrina ou ideologia. O paradigma é inconsciente, mas irriga o pensamento consciente, controla-o e, neste sentido, é também supraconsciente.No fundo, o paradigma instaura relações primordiais que constituem axiomas, determina conceitos, comanda discursos e/ou teorias. Organiza a organização deles e gera a geração ou a regeneração.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

Faz a selecção e a determinação da conceptualização e das operações lógicas

Designa as categorias fundamentais da inteligibilidade e controla a apliacação das mesmas

Ordem -> concepções deterministas

Matéria -> concepções materialistas

Espírito -> concepções espiritualistas

Estrutura -> concepções estruturalistas

Os indivíduos conhecem, pensam e agem segundo o paradigma culturalmente inscrito neles

Determinismo de paradigmas e modelos explicativos

Um paradigma pode ao mesmo tempo elucidar e cegar, revelar e ocultar

Relação Homem / Natureza: dois paradigmas opostos!

Paradigma 1

Inclusão do Homem na Natureza

O Homem é um ser natural

Reconhecimento da "natureza humana"

Paradigma 2

Disjunção entre o Homem e a Natureza

Determina o que há de específico no Homem por exclusão da ideia de natureza

Ambos os paradigmas obedecem ao Paradigma da Simplificação!

Redução do Homem ao natural

Disjunção entre o Homem e o natural

Ambos impedem a:

Concepção da unidualidade da realidade humana

natural <-> cultural

cerebral <-> psíquica

Concepção da relação, ao mesmo tempo, de implicação e de separação entre o Homem e a Natureza

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Somente o paradigma complexo de implicação/distinção/conjugação permitirá tal concepção, mas este ainda não está inscrito na cultura científica.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

Paradigma cartesiano

Separa o sujeito e o objecto, cada qual na sua própria esfera

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Este paradigma (o "grande paradigma do Ocidente"), formulado por Descartes e imposto pelo descobrimento da história europeia a partir do século XVII, coloca a filosofia e a pesquisa reflexiva de um lado, e a ciência e a pesquisa objectiva de outro. Esta dissociação atravessa o universo de um extremo ao outro:Sujeito/ObjectoAlma/CorpoEspírito/MatériaQualidade/QuantidadeFinalidade/CausalidadeSentimento/RazãoLiberdade/DeterminismoExistência/EssênciaFonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

É um paradigma, pois determina os conceitos-mestres e prescreve a relação lógica: a disjunção

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A desobediência a esta disjunção é considerada um desvio ao paradigma.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

Determina a dupla visão do mundo / desdobramento do mundo

O mundo de objectos submetidos a observações, experiências, manipulações

O mundo de sujeitos que se questionam sobre problemas de existência, de comunicação, de consciência, de destino

A incerteza do conhecimento

As fontes e causas de erros e ilusões são múltiplas e renovam-se constantemente em todos os conhecimentos

As possibilidades de erro e ilusão oriundas do exterior cultural e social inibem a autonomia da mente e impedem a busca da verdade

As possibilidades de erro e ilusão vindas do interior, encerradas, às vezes, no seio dos nossos melhores meios de conhecimento, fazem com que as mentes se equivoquem de si próprias e sobre si mesmas

A incerteza, que mata o conhecimento simplista, é o desintoxicante do conhecimento complexo.

Existem condições que permitem interrogações fundamentais sobre o mundo, o Homem e o próprio conhecimento

Condições bioantropológicas: as aptidões do cérebro/mente humana

Condições socioculturais: a cultura aberta, que permite diálogos e troca de ideias

Condições noológicas: as teorias abertas

Podemos usar a possessão a que as ideias nos submetem para nos deixarmos possuir pelas ideias de crítica, de autocrítica, de abertura, de complexidade

Devemos tentar jogar com as duplas possessões para alcançar formas em que a escravidão mútua se transformaria em convivibilidade

Possessão da mente pelas ideias

Possessão das ideias pela nossa mente

Problema-chave: instaurar a convivibilidade tanto com nossas ideias quanto com os nossos mitos.

A mente humana deve desconfiar dos seus produtos (ideias), que lhe são ao mesmo tempo vitalmente necessários

Necessitamos de:

Estar sempre atentos para evitar o Idealismo e a Racionalização

Negociação e controlo mútuos entre a nossa mente e as nossas ideias

Intercâmbio e comunicação entre as diferentes zonas de nossa mente

Tomar consciência do id e do alguém que falam através do ego

Estar sempre alerta para tentar detectar a mentira em si mesmo

Precisamos de desenvolver teorias abertas, racionais, críticas, reflexivas, autocríticas, aptas para se auto-reformarem

É preciso encontrar os metapontos de vista sobre a noosfera

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Os metapontos de vista sobre a noosfera só podem ocorrer com a ajuda de ideias complexas, em cooperação com as próprias mentes, em busca dos metapontos de vista para auto-observar-se e conceber-se.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

É preciso instaurar um paradigma que permita o conhecimento complexo

O problema cognitivo é de importância antropológica, política, social e histórica

Para que haja progresso de base no séc. XXI, o Homem tem de deixar de ser um brinquedo inconsciente das suas ideias e das próprias mentiras.

O dever principal da educação é o de armar cada um para o combate vital para a lucidez

O inesperado

A imprevisibilidade do Futuro

Sentimento de surpresa

Acomodamo-nos nas nossas teorias e ideias, as quais não têm estrutura para receber o que é novo.

Devemos esperar o inesperado!

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As coisas novas estão sempre a surgir sem parar e não podemos prever de que forma estas se apresentarão, mas devemos esperar a sua chegada, ou seja, esperar o inesperado (cf. Capítulo V - Enfrentar as incertezas). E quando o inesperado se manifesta, é preciso ser-se capaz de rever as teorias e ideias próprias, em vez de se deixar os factos novos entrarem à força na teoria incapaz de recebê-lo.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

A noologia: possessão

Noosfera: a esfera das coisas do espírito

É um produto da nossa alma e mente

Ela está em nós e nós estamos nela

Mitos, Crenças e Ideias

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Marx dizia justamente: “Os produtos do cérebro humano têm o aspecto de seres independentes, dotados de corpos particulares em comunicação com os humanos e entre si”.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

São produtos da mente

São seres mentais que têm vida e poder

Tomaram forma, consistência e realidade

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- Os mitos tomaram forma, consistência e realidade com base nas fantasias formadas pelos nossos sonhos e pela nossa imaginação.- As ideias tomaram forma, consistência e realidade com base nos símbolos e nos pensamentos da nossa inteligência.- Os mitos e as ideias voltaram-se sobre nós, invadiram-nos, deram-nos emoção, amor, raiva, êxtase, fúria.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

Podem possuir-nos!

Somos capazes de matar ou morrer por um deus, por uma ideia!

Vivemos numa selva de mitos que enriquecem as culturas

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O surgimento dos mitos, dos deuses, e o extraordinário levante dos seres espirituais impulsionou e arrastou o Homem a delírios, massacres, crueldades, adorações,êxtases e sublimidades desconhecidas no mundo animal.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

Ideias ou teorias

As ideias existem pelo Homem e para ele, mas o Homem existe também pelas ideias e para elas

Só podemos usá-las bem se soubermos também servi-las

Não devem ser apenas instrumentalizadas nem impor o seu veredicto de modo autoritário

Devem ser relativizadas e domesticadas

Devem ajudar e orientar estratégias cognitivas que são dirigidas por sujeitos humanos

Idealidade

Modo de existência necessário à ideia para traduzir o real

Idealismo

Posessão do real pela ideia

São as ideias que nos permitem conceber as carências e os perigos da ideia

Paradoxo: devemos manter uma luta crucial contra as ideias, mas só podemos fazê-lo com a ajuda de ideias

O imprinting e a normalização

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- O poder imperativo e proibitivo conjunto dos paradigmas, das crenças oficiais, das doutrinas reinantes e das verdades estabelecidas determina os estereótipos cognitivos, as ideias recebidas sem qualquer análise, as crenças estúpidas não contestadas, os absurdos triunfantes, a rejeição de evidências em nome da evidência, e faz reinar em toda parte os conformismos cognitivos e intelectuais.- A selecção sociológica e cultural das ideias raramente obedece à sua verdade; pode, ao contrário, ser implacável na busca da verdade.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

Determinismo de convicções e crenças

Força imperativa do sagrado

Força normalizadora do dogma

Força proibitiva do tabu

Doutrinas e ideologias dominantes

Força imperativa que traz a evidência aos convencidos

Força coercitiva que suscita o medo inibidor nos outros

Encarceração do conhecimento no multi-determinismo de imperativos, normas, proibições, rigidez e bloqueios

Determinações sociais, económicas e políticas

Poder

Hierarquia

Divisão de classes

Especialização

Tecnoburocratização do trabalho

Determinações culturais

Conformismo cognitivo

Imprinting cultural

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O imprinting é um termo proposto por Konrad Lorenz para dar conta da marca indelével imposta pelas primeiras experiências do animal recém-nascido (como ocorre com as crias dos passarinhos que, ao saírem do ovo, seguem o primeiro ser vivo que passe por eles, como se fosse a sua mãe), o que Andersen já nos havia contado à sua maneira na história d’ O patinho feio.Fonte: Os sete saberes para a educação do Futuro, de Edgar Morin, Capítulo 1

Marca matricial que inscreve o conformismo a fundo

Marca os humanos desde o nascimento com diferentes "selos"

Cultura familiar

Cultura escolar

Universidade e / ou vida profissional

Normalização

Elimina aquilo que poderia contestar o imprinting cultural e o seu conformismo