FILOSOFIA E A LINGUAGEM

O surgimento da linguagem é um fato importante na história.

Sem ela, o mundo estaria um caos,
indicando assim que a linguagem
surgiu juntamente com a sociedade,
de acordo com especialistas, mas is-
so sã apenas teorias, pois não se sabe
ainda qual a verdadeira origem da lin-
guagem.

Mas como estamos falando de linguagem,
como se originou todas essas diversas lín-
guas que conhecemos hoje?

Os homens resolveram, porém, criar uma cidade com uma torre tão alta que chegaria a tocar o céu e os tornaria famosos e poderosos. Então Deus, para castigá-los,
fez com que ninguém mais se entendesse e os homens passaram a falar línguas diferentes. Assim, os construtores da torre se dispersaram e a obra permaneceu inacabada. A diversidade das línguas surge como forma de evitar a centralização do poder. A cidade dessa história bíblica ficou conhecida como Babel, que significa "confusão".

De acordo com a Bíblia, Deus deu uma língua
à Adão juntamente com um dom, a capacida-
de de nomear todos os diferentes tipos de
seres vivos e objetos. Com isso, o mundo in-
teiro falava a mesma língua, com as mesmas
palavras.

George Herbert Mead

Foi filósofo, nasceu em 1863 e morreu em 1931,
contrariante a Rosseau, afirmou que a linguagem
gestual procedeu a linguagem falada. Nesse pro-
cesso, a comunicação se torna possível porque os
indiví´duos adotarem o mesmo significado para
um gesto evocando uma vivência anterior do pró-
prio indivíduo.

A necessidade de combinarem certos gestos pa-
ra coordenarem suas ações durante as caçadas
ou fugas de outros animais levou os homens a
desenvolverem certos gestos comuns que se
repetiam.

A importância da linguagem

Toda pessoa que aprende uma forma de
linguagem amplia seu repertório de ideias
e conceitos, pois passa a operar com signos
e representações na mente de maneira orde-
nada.

A linguagem humaniza o homem. Por meio dela, os seres humanos expressam sentimentos, constroem pensamentos, interagem com o ambiente e com outros indivíduos. Dominar o código linguístico é fundamental para a execução de tarefas rotineiras e para ter um bom aproveitamento no mundo acadêmico e profissional.

A filosofia e a linguagem

As preocupações filosóficas giravam em torno
da questão do ser. A pergunta "O que é...?"fa-
zia parte de qualquer investigação dos primei-
ros filósofos. Essa mudança foi importante por-
que, antes de refletir sobre o que as coisas são,
é preciso saber o que é possível conhecer.

Antes de conhecer algo, é preciso entender o que
está sendo dito. A partir daí, muitos filósofos pas-
saram a ter como alvo de duas investigações os
sentidos estabelecidos pela linguagem porque
ela é o principal instrumento utilizado utilizado
pelo ser humano para produzir e transmitir co-
nhecimento.

A filosofia analítica

Desenvolvida ao longo do século XX, a
filosofia analítica caracteriza-se como,
mais do que um amplo campo de atu-
ação, um estilo de fazer filosofia, um es-
tilo de fazer filosofia.

O filósofo e matemático alemão GOTTLOB
FREGE foi um dos inspiradores da filosofia
analítica da linguagem. Entre as contribui-
ções desse pensador, destaca-se a distinção
entre sentido e referência.

Frege deu origem a diversas formas de analisar
a linguagem, e é possível agrupá-las em duas
grandes tendências.

Jean Jacques Rosseau

O filósofo que nasceu em 1712 e morreu em 1778,
Rosseau supôs que a linguagem humana teria evo-
luido gradualmente, a partir da necessidade de ex-
prinir os sentimentos, até formas mais complexas e
abstratas.

A linguagem propriamente dita só teria começado
quando as ideias dos homens começaram a esten-
der-se e a multiplicar-se, e se estabeleceu uma co-
municação mais íntima.