Impacto da Superproteção no Desenvolvimento Psicológico da Criança

Responsabilidades como cuidadora


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Conhecimento instintivo da mãe que não pode ser ensinado e nem explicados pela ciência


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Maternagem saudável


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Observação da necessidade de independência


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ajuda na autonomia e protagonismo da criança


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fornece suporte apoio e limites ao eu do bebê, facilitando sua integração no tempo e espaço

Permite que o bebê saia do estágio de não integração (onde psique e corpo não estão ligados) e passe para o estágio de integração espaço-temporal, começando a se edificar como unidade

O bebê depende completamente da mãe para suas necessidades básicas e vitais

A mãe sustenta o bebê adequadamente, facilitando a integração do ego.

A mãe começa a mostrar-se substituível, introduzindo novos objetos ao bebê (como o seio ou mamadeira)

O bebê tem a ilusão de ter criado esses objetos para sua satisfação, desenvolvendo uma certa onipotência.

Através dos cuidados maternos, o bebê começa a perceber seu corpo e limites, diferenciando-se da mãe

Inclui atividades como trocar fraldas e roupas, que ajudam na formação de uma parceria psicossomática.

A repetição desses cuidados cria segurança e pontos de referência para o bebê.

Um bom holding proporciona a personificação, unindo a vida psíquica ao corpo do bebê.

Facilita a integração do ego, permitindo que o bebê se edifique como unidade e desenvolva sua individualidade.

Mecanismo biológico

Considerado um mecanismo biológico essencial para o ser humano, semelhante à alimentação, funcionando de forma homeostática.

Figura de apego e sensação de segurança

A presença de uma figura de apego disponível e que proporciona sensação de segurança é fundamental

Desenvolvimento Infantil

Influência da relação mãe-filho

Dependência dos cuidados maternos

Impacto na Vida Adulta

Formação do Self

Autonomia

Segurança

Importância da figura de apego para segurança e desenvolvimento.

Respostas no desenvolvimento

Tanto o excesso de cuidados maternos quanto a falta deles influenciam diretamente no crescimento e desenvolvimento das crianças, interferindo na construção do self do bebê.

o rompimento da Interação materna, causa efeitos negativos na primeira infância da criança

Déficits no Desenvolvimento

A interferência na relação materna pode gerar diversos déficits, resultando em crianças inseguras e sem autonomia.

A relação materna é fundamental para o desenvolvimento psicológico da criança, influenciando seu bem-estar emocional desde a concepção até a vida adulta.

Facilita os estágios iniciais do desenvolvimento do ego e da personalidade

A relação mãe-bebê tem um impacto significativo no desenvolvimento emocional da criança, proporcionando segurança e apoio.

A construção dessa relação começa na vida intrauterina e continua após o nascimento, fortalecendo-se com o tempo.

Mudanças hormonais, físicas, psicológicas e emocionais da mãe já influenciam o futuro bebê

O vínculo se fortalece com o tempo, especialmente após o nascimento

A relação é instintiva e natural

Definição e Causas

Medo de frustrações e acidentes

Mães que evitam que os filhos passem por dificuldades

Histórico de doenças

Crianças com problemas de saúde que recebem cuidados excessivos

Experiências Gestacionais Complicadas

Mães que tiveram complicações durante a gravidez

Efeitos Negativos

A postura de superproteção materna pode gerar insegurança e uma autonomia debilitada na criança, impactando negativamente seu desenvolvimento

Criança que são superprotegidas demonstram incapacidade de enfrentar desafios sozinhas, sendo inseguras na realização de atividades diárias e com dificuldade de lidar com frustrações

A superproteção impede que a criança desenvolva a autonomia, tornando-a dependente dos cuidados maternos, comprometendo seu crescimento pessoal e suas próprias decisões

Problemas na aprendizagem e resolução de problemas

Dificuldade em lidar com emoções e frustrações.

Problemas de interação e comunicação com outras pessoas

Atrasos no desenvolvimento físico e motor

Conceito de Winnicott

Donald Winnicott introduziu o conceito de "Mãe Suficientemente Boa", e explica que uma mãe que cuida de seu filho de forma saudável, permitindo que a criança desenvolva autonomia e segurança

Criança criativa, positiva e independente

aprende com seus erros e acertos

Permitir que a criança seja protagonista de suas próprias decisões e atitudes

Ensina os limites, responsabilidades e a importância de respeitar os outros, ajudando-os a entender que não podem ter tudo o que querem e que suas ações têm consequências

Cuidados Saudáveis

Permite que a criança desenvolva independência

A mãe suficientemente boa proporciona cuidados maternos de forma saudável, com a devida intensidade e no tempo correto, evitando excessos ou deficiências

Criança se torna protagonista de suas decisões

Impacto Positivo

Capacidade de realizar atividades sem ajuda constante

Formação de uma identidade segura

Criança se sente capaz e segura

No contexto do desenvolvimento infantil, "holding" é a maneira como o bebê é sustentado no colo pela mãe, envolvendo tanto uma experiência física quanto uma vivência simbólica. Representa a firmeza com que o bebê é amado e desejado como filho.

Quando a mãe exerce superproteção, isso pode fragilizar o self da criança, gerando insegurança e dependência, dificultando o desenvolvimento de uma autonomia saudável.

Bowlby enfatiza que a relação materna e a presença de uma figura de apego são cruciais para o desenvolvimento saudável da criança, influenciando sua segurança, autonomia e capacidade de enfrentar desafios ao longo da vida.
Esta abordagem de Bowlby complementa as teorias de Winnicott, destacando a importância de um equilíbrio adequado nos cuidados maternos para promover um desenvolvimento positivo e saudável.