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por Barbara Souza Carvalho hace 4 años

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Psicologia Jurídica

A psicologia jurídica é um campo interdisciplinar que conecta a ciência do comportamento humano com os sistemas jurídicos. Apesar de ser uma disciplina ainda em desenvolvimento, sua importância cresce à medida que explora como os indivíduos e grupos se comportam dentro de ambientes regulados por leis.

Psicologia Jurídica

Mapa Conceitual

Mapa Conceitual

Psicologia Jurídica

A psicologia jurídica é o estudo do comportamento das pessoas e dos grupos enquanto enquanto tem a necessidade de desenvolver-se dentro de ambientes regulados juridicamente, assim como a regulamentações jurídicas ou leis enquanto os grupos sociais se desenvolvem neles.
Numa outra perspectiva, os conhecimentos que a psicologia jurídica é capaz de aportar ao mundo jurídico podem ser exercidos de duas maneiras: sob a forma de assessoramento legislativo, contribuindo na elaboração de leis mais adequadas à sociedade, e na tarefa de assessoramento judicial, colaborando na organização do sistema de administração da justiça.

Psicologia Jurídica, que fornece uma noção mais ampla, incluindo tanto aquilo que acontece no espaço dos fóruns e dos tribunais, como no âmbito da lei, embora nossa prática seja inequivocamente Forense. Ademais, Psicologia Jurídica é a expressão que, entre nós, já se encontra consagrada desde a obra de Mira y López (1932).

A partir dos anos 80 do século passado, a psicologia e o direito se interessaram sobre o estudo da criança e do adolescente como sujeitos de direitos, havendo, a partir daí, um significativo impacto não apenas sob o prisma do ato infracional e as medidas dele decorrentes, mas também, na ótica do princípio da proteção integral, no que respeita à criança e ao adolescente enquanto vítimas de abuso sexual.

Tal interesse coincidiu, no âmbito do direito das famílias, com novos conceitos e novas configurações, atraindo para a psicologia forense a necessidade de um reaparelhamento mais adequado às novas constelações, em especial as questões relacionadas com o divórcio e a guarda dos filhos.

O entendimento vem se consolidando no sentido de que, embora a psicologia jurídica recorra aos princípios da psicologia clínica e da psicopatologia, ela consiste numa área própria e autônoma da psicologia, e implica um método específico que não se confunde como ponto de vista clínico.

Na verdade, para se chegar à Justiça, precisa-se do direito e da psicologia, ambos compartilhando o mesmo objeto, que é o homem e seu bem-estar

A Psicologia Jurídica, tem particular um nodo de compreender o hommo juridicus e a melhorá-lo, mas também pode ajuda compreender as leis e as suas conflitualidades, principalmente as instituições. A aproximação entre direito e psicologia, bem como a criação de um tom transdisciplinar, é uma verdadeira questão de Justiça.

Nesse contexto, a psicologia jurídica se confundiu com a psicologia judiciária propriamente dita, aquela que se ocupa dos personagens do processo que tramita nos fóruns e tribunais.

O direito é um conjunto de regras que busca regular esse comportamento prescrevendo condutas e formas de resolver conflitos.
A psicologia e o direito tratam do comportamento humano.

Apesar dos indicadores de convergência entre direito psicologia no sentido da construção de uma área no espaço de tangência interdisciplinar, há aqueles que continuam a afirmar a impossibilidade da formulação psicojurídica, alegando que direito e psicologia pertencem a mundos muitos diferentes: a psicologia, ao mundo do ser; o direito, ao mundo do dever-ser; a psicologia assentada na relação de causalidade; o direito, no princípio da finalidade.

Psicologia atualmente definida como estudo cientifico do comportamento e dos processos mentais.
A ciência psicológica é uma só, possuindo varias faces e se expressando através de diferentes linguagens. A psicologia possui diferentes linhas teóricas, escalas ou sistemas de base, como exemplo a psicologia psicanalítica, psicologia experimental, psicologia comportamental, psicologia humanista, e psicologia gestaltica.

A psicologia jurídica é uma disciplina que ainda esta a se concluir.

Como profissão no Brasil a psicologia foi regulamentade apenas 1962 pela lei numero 4.119.

A psicologia usada pelos psicólogos não é igual ao do senso comum.

No sentido mais amplo o objeto de estudo da psicologia é o homem.
A diversidade dos objetos justifica-se os fenômenos psicológicos são tão diversos , que não podem ser acessíveis ao mesmo nível de observação, portanto não podem sujeitos aos mesmos padrões de descrição, medida e controle. Por tanto isso nos leva a pensar que não existe uma só psicologia, mas sim ciências psicológicas.

A psicologia colabora com o estudo da subjetividade; é essa forma partícula, especifica de contribuição para a compreensão da totalidade da vida humana. Nossa matéria prima é, portanto o homem em todas suas expressões seja as visíveis como o comportamento e as invisíveis como os sentimentos, as singularidades como o porque somo como somos, e as genéricas porque somos todos assim, tudo isso esta sintetizado no termo subjetividade .

Não se deve misturar a psicologia com praticas adivnhatorias ou místicas porque estão baseadas em pressupostos opostoas a psicologia. - É preciso estar aberto para o novo e atento aos novos conhecimentos científicos, pois podem trazer novos saberes e novas respostas ainda não respondidas.

A ciência afasta-se da realidade, transformando-a em objeto de investigação, isso permite a construção do conhecimento cientifico. A ciência se expressa por meio de uma linguagem precisa e rigorosa.
Na ciência um saber novo é produzido sempre a partir de um conhecimento anterior. Negam-se, afirma-se e descobrem-se novos aspectos, assim a ciência avança. Sendo assim através de objeto especifico, linguagem rigorosa, métodos e técnicas especificas, processo cumulativo de conhecimento e objetividade fazem da ciência uma forma de conhecimento mais eficiente que o senso comum.

O senso comum integra de modo precário o conhecimento humano. Mas apenas ele não seria o suficiente para as exigências de desenvolvimento da humanidade.