Acidente Vascular Cerebral - AVC
SIGNIFICADO DO CASO CLÍNICO
Afasia- é uma disfunção de linguagem que pode envolver deficiência na compreensão ou expressão de palavras ou equivalentes não verbais de palavras;
Hemianopsia - perda de percepção de metade do campo visual em um ou ambos os olhos; OBS: OLHO ESQUERDO.
Fraqueza muscular generalizada – Não consegue ter sustentação dos músculos;
Redução da sensibilidade térmica - Hipoestesia, é a perda ou diminuição de sensibilidade em uma determinada região do organismo;
Redução da sensibilidade cinético-postural - Deve-se identificar com os olhos fechados a posição dos segmentos deslocados passivamente pelo examinador;
Manobra de Barré- o indivíduo, em decúbito ventral, mantém as pernas fletidas sobre as coxas. O déficit da musculatura flexora da perna leva a oscilações ou à queda da perna parética;
Disartria - é uma alteração da fala, geralmente, provocada por um distúrbio neurológico, como um AVC, paralisia cerebral.
Homônima Contralateral - Quanto mais posterior a lesão, mais congruente será o campo visual, portanto, o lobo occipital é responsável mais comumente por hemianopsia homônima completa do lado contralateral à lesão. A mácula tem dupla irrigação, tanto pela artéria a. cerebral posterior, quanto pela a. cerebral média, o que previne que a região macular seja afetada facilmente em caso de isquemia de uma de suas artérias. Portanto, em lesões lobo occipital é comum perda campimétrica com padrão de hemianopsia completa homônima poupando área central. Estas lesões afetam exclusivamente o campo visual, com fundoscopia/ OCT e reflexos pupilares dentro da normalidade ao menos em lesões recentes, assim como as radiações ópticas.
Reflexo de miotático - é o reflexo motor que ocorre em resposta ao estiramento de um músculo, pode ocorrer em todos os músculos esqueléticos do corpo. O exemplo mais famoso de reflexo miotático é o reflexo patelar
Hipotonia - O termo hipotonia refere-se a uma diminuição do tônus muscular, sendo considerado, na grande maioria dos casos, um sintoma de disfunção neurológica.
Calcanhar-joelho - o paciente é orientado a tocar o joelho de uma perna com o calcanhar contralateral e deslizar o calcanhar pela tíbia até o pé. O movimento é repetido algumas vezes, testando a coordenação apendicular.
Inspeção
Escala NIHSS (The National Institutes of Health Stroke Scale)
Essa escala é composta por 11 itens que incluem: nível de consciência, movimentos oculares, campo visual, movimentos faciais, função motora e ataxia de membros superiores e inferiores, assim como sensibilidade, linguagem, presença de disartria e de negligência espacial.
- Qualidade total de movimento
- Comunicação
- Trofismo
Palpação
- Sensibilidade
- Edema
- Verificação do pulso
- Tugor da pele
- Textura
- ADM
- Temperatura
CIF
Estrutura e função:
Cérebro: S110
Hipotonia E: B735
Hiporreflexia E: B750
Hemiparesia E: B7302
Participação
Tristeza prolongada em família e em casa: B152
Atividades:
Dificuldade de marcha: B770
Dificuldade de sentar sozinha para realizar as refeições e de usar o sanitário: D4103
Incapacidade de manter o tronco equilibrado: B760
Fatores ambientais:
O banheiro não possui barras de segurança e sua cama é encostada na parede.
TRATAMENTO
Fisioterapia Respiratória: a fisioterapia respiratória para pacientes de AVC tem como objetivo manter a função respiratória e prevenir complicações e a conduta varia de acordo com a fase em que o paciente se encontra.
Fisioterapia Motora: Fase aguda em pacientes inconscientes: Manter ou ganhar amplitude de movimento
• Prevenir e/ou tratar subluxação de ombro
• Prevenir contraturas e deformidades
• Prevenir úlceras de decúbito
• Prevenir trombose venosa profunda
Fase aguda em pacientes conscientes: Manter ou ganhar amplitude de movimento
• Prevenir e/ou tratar subluxação de ombro
• Prevenir contraturas e deformidades
• Prevenir dores articulares
• Ganhar força muscular
• Melhorar a propriocepção
• Melhorar o equilíbrio
• Normalizar o tônus muscular
• Mobilizações passivas, facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP), estimulação elétrica neurofuncional (FES), Bobath.
Na fase tardia todos os objetivos e condutas da fase aguda se mantém.
• Normalizar o tônus no hemicorpo acometido
• Treinar atividades de vida diária (AVD’s)
• Treinar marcha
• Treinar memória cinestésica
• Reaprendizado motor Fase tardia
Na fase tardia todos os objetivos e condutas da fase aguda se mantém.
Treino de sensibilidade e propriocepção: O paciente com AVC perde parte da sensibilidade e propriocepção do hemicorpo acometido, por isso é primordial restabelecer essas perdas o quando antes.
Realizar tapping de deslizamento com calor e frio, escovação e realizar exercícios táteis com diferentes texturas auxiliam no retorno da sensibilidade. Para a propriocepção, discos proprioceptivos, deambulação em superfícies instáveis e hidroterapia são excelentes recursos, métodos rood.
Fisioterapia Aquática: Durante a terapia, o calor da água na piscina ajuda a aliviar a espasticidade, mesmo temporariamente. Porém, enquanto a espasticidade está diminuída, o fisioterapeuta pode realizar movimentos passivos com maiores amplitudes de movimento e menor desconforto para o paciente, possibilitando um maior ganho da amplitude articular.
TRIM: Consiste na realização de atividades bimanuais com o uso de uma caixa com espelho unilateral colocado no /plano sagital (em relação ao paciente). Dessa forma, o paciente visualiza o reflexo do seu membro superior sadio como se fosse o membro comprometido
Alunos: Lybnne Giovanna de Souza Silva, João Edivaldo de Freitas Neto, Rebeca Santana de Andrade, Joyciane Gomes Cruz, Gilson Marques de Figueiredo Neto, Taisa ferreira sarmento, Mikaele Beatriz Feliciano da silva.
Professora: Larissa Coutinho de Lucena
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II P9 MANHÃ - G2