Em suma:

Grupo 2

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Membros do grupo:Mariana GonçalvesLiliana AbreuRaquel MartinsAndré RosaSara Marques

Uma visão global sobre as Ciências Sociais

Formação e desenvolvimento:

Max Webber

Max Webber

É o terceiro grande fundador do processo de desenvolvimento da sociologia, em que consistiu alargar a perspetiva sociológica à análise da interação e do sentido da ação. Por fim ainda refletiu sobre a interseção entre a perspetiva e as perspetivas da história e da economia.

Durkheim

Durkheim

Reforça, nos finais do século XIX, o princípio da exterioridade e constrangimento dos fatos sociais relativamente ao individuo e elabora as primeiras regras metodológicas sistemáticas.

Marcel Mauss

Marcel Mauss

Estabeleceu dois principios:

Qualquer facto em qualquer sociedade arcaica ou moderna é sempre complexo e pluridimencional.

Todo o comportamento só se torna compreensível dentro de uma totalidade.

Karl Marx

Karl Marx

Desconhecia-se como sociólogo, mas foi ele que colocou-se no ponto de vista relacional e globalizante, transformando a história e a economia e insistindo que o importante é analisar as relações sociais entre os indivíduos a todos os níveis que conhecemos como ação, por exemplo a nível económico, a nível político e a nível ideológico. Criou o conceito de prática e o conceito de classe.

Diferentes perspetivas de análise

Cada ciência possui a sua própria história, conseguindo acumular um património específico de paradigmas, teorias, métodos,...
Conseguiram ainda elaborar a sua própria cultura, e os seus especialistas estão por dispostos a defendê-las e a valorizá-las.

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Ciências Sociais: Constituem o resultado presente e provisório do processo histórico, intelectual, socioinstitucional e bissecular. As ciências sociais podiam estudar realidades distintas e mesmos setores distintos que eram compartimentados da realidade, essas diferenças analíticas provinham de diferenças entre objetos reais.

Diferenciações das ciências sociais pelas perspetivas teóricas, que obrigam, contudo, a relativizá-lo:

Primeiro: Ao longo da sua decorrência, as ciências sociais foram alterando o seu percurso de incógnitas e dilemas. Posto isto, houve mudanças nos sistemas de relações conceptuais que definem os seus haveres, usando por exemplo, a geografia. Podemos considerar as alterações radicais e extremas, levando a pensar no seu percurso até então e a ser considerada oficialmente disciplina social.

Segundo: Cada fase de evolução de cada ciência tem criado vários paradigmas entre si.
A economia, a sociologia, a psicologia, a história e outros passam constantemente por grandes controvérsias teórico metodológicas.
Isto não é sinal do hipotético atraso na ciência nem de fraqueza intrínseca aos estudos sociais, estes conflitos não podem ser superado por meios especificamente científicos.

Terceiro: Os paradigmas mais fortes que se disputam no interior de cada ciência social, transdisciplinares, cruzam várias ciências. São também transdisciplinares, paradigmas como: o funcionalismo, a fenomenologia, a análise sistémica e o estruturalismo.

Quarto: No entanto, os paradigmas não se têm revelado completamente incomunicáveis. Tem sido possível cruzar certas áreas e cobrir mutuamente diferentes paradigmas, até os mais distantes. A ciência tem capacidade para recriar/transformar as informações culturais e ideológicas, avaliando os limites de conhecimento por elas impostos.

As várias Ciências Sociais

O adjetivo social não se compara com as expressões "realidade social" e "ciências sociais", o mundo material e simbólico está sublinhado pelas ações do homem. Com os incentivos cruciais da perspetiva analista, vai auxiliar para a explicação acertada de estruturas e praticas sociais

A psicologia tem-se reconhecido como disciplina característica. É atravessada por importantes debates.

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A psicologia faz uma espécie de ponte entre a biologia e os estudos sociais. Faz constantemente apelo a ambas estas variáveis para analisar a perceção, a memória, a inteligência… etc.

A sociologia investiga os variados modos como as ações dos homens são condicionadas por relações estabelecidas ao nível dos grupos e organizações em que se inserem e cujas características elas próprias produzem e reproduzem

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Por exemplo: as famílias, os círculos de vizinhança, as coletividades locais, os meios profissionais, os aparelhos institucionais,...

A economia analisa os variados modos como as práticas sociais são mediatizadas pela relação de recursos.

A geografia é uma recente disciplina académica e um velho saber. A geografia passou a não buscar modelos às ciências naturais mas às sociais.

A semiologia estuda o sistema de signos não-linguísticas e linguísticas (análise da linguagem de dupla articulação). Cresce então a opinião que o seu lugar é também no universo teórico, designado por ciências sociais.

A história e a antropologia são duas ciências peculiares. Simplificadamente, o centro de interesse da história é a variação social e o da antropologia é a diversidade intercultural

Devemos contrariar as tentativas apelantes de uma unificação das ciências sociais, como uma ciência “global”, pois as disciplinas são produtivas quando há trocas defetivas e equilibradas sobre estas.

A divisão do trabalho entre as disciplinas é sempre flutuante e provisória. De um lado é em grande parte fruto de condições socioinstitucionais variáveis, e de outro lado, as disciplinas não são elas próprias corpos teóricos-metodológicos unitários e estanques.

No entanto, a diferenciação por disciplinas continua a revelar-se convenientemente relativizada. O melhor meio de obter uma visão global dos estudos sobre a ação social, trata-se de saberes diferenciados segundo várias perspetivas teóricas, ou seja, diversas problemáticas e objetos científicos