Imunologia dos Tumores

Mecanismos de Escape

Inibição da resposta imune aos tumores

Moléculas inibidoras de Células T

CTLA-4

Liga-se ao receptor B7
mais forte do que o CD-28

Impedem o 2º sinal (coestimulação)

PD-L1

Liga-se a PD-1

Inibição da ativação de Células T,
impedindo que elas desempenhem
sua função de killing tumoral

IFN-γ induz a expressão
de PD-L1 em células tumorais

Liberação de produtos imunossupressores

Muitos tumores secretam
Fator Transformador do Crescimento-β (TGF-β)

Inibe a proliferação e
as funções efetoras

Linfócitos Efetores

Macrófagos

Células Supressoras Mieloide-derivadas (MDSCs)

Suprimem as respostas imunes
inatas e adaptativas

Secreção de citocinas

IL-10

TGF-β

Estimulação da diferenciação em Tregs

Inibição da diferenciação de CTL e Th1

Mutações que inibem a expressão de
receptores de Células NK

Perda da expressão do Antígeno Tumoral

Imunoedição

Mutação ou deleção de genes
codificadores de Antígenos Tumorais

Imunoterapia Antitumoral

Anticorpos Monoclonais

Transferência de Anticorpos
tumor-específicos em pacientes

Rápida e muito específica

Não gera imunidade duradoura

Anticorpos Antitumorais

Ligam-se a moléculas da superfície celular
presentes nas células tumorais

Engajam mecanismos efetores
que destroem as células tumorais

Citotoxicidade

Mediada por Células NK

Lise

Mediada pelo Complemento

Fagocitose

Mediada por Complemento

Mediada pelo receptor Fc
realizada por Macrófagos

Imunotoxinas
ou
Anticorpos Monoclonais Conjugados

Anticorpos Antígeno-Específicos
ligados a um fármaco

Muito específicos

Permitem altas concentrações locais

Anticorpos que se ligam a
Receptores de Fatores de Crescimento

Interferem na sinalização requerida
para o crescimento e sobrevida tumoral

Engajadores de Células T Biespecíficos (BiTEs)

Possuem dois receptores específicos,
um para um antígeno tumoral e outro
para uma molécula da superfície da Célula T

Facilitam o direcionamento das Células T
de qualquer especificidade

Terapia Celular Adotiva

Transferência de células imunes
com reatividade antitumoral

Células Imunes retiradas
do sangue do paciente

Tratadas in vitro para serem
numericamente expandidas
intensificando a atividade antitumoral

Re-infusão no paciente

Terapia de Célula T
com receptor Quimérico (CAR-Ts)

Células T submetidas à engenharia genética
para expressarem um receptor antigênico híbrido

Reconhece um antígeno tumoral

Domínios V de anticorpos

Sinaliza via motivos citoplasmáticos

Receptor de Células T

Receptores estimuladores

Bloqueio de Pontos
de Controle imunológicos

Anti-CTLA-4

Bloqueio da ação de CTLA-4

Ipilimumabe

Anti-PD-1

Bloqueio do Receptor PD-1

Nivolumabe

Anti-PD-L1

Bloqueio do Ligante PD-L1

Avelumabe

Vacinação com Antígenos Tumorais

Moléculas pró-inflamatórias

Utilizadas para intensificar os números de
Células Dendríticas no sítio de vacinação

Vacinas de Células Dendríticas

As células dendríticas são retiradas do paciente e purificadas,
incubadas com antígenos tumorais e inoculadas de volta

Vacinas de DNA

Antígenos codificados são sintetizados no citosol
de células como as dendríticas, e entram com eficiência
na via do MHC de classe I da apresentação antigênica

Terapia com citocinas

Estimulação da proliferação e diferenciação
de Linfócitos T e Células NK

IL-2

Intensificam a ativação de células dendríticas

Intensificam a ativação de Células T CD8+

IFN-α

Inibição da proliferação tumoral

Atividade citotóxica aumentada das NKs

Expressão aumentada de MHC de classe I

TNF

IFN-γ

Imunovigilância

Reconhecer e Destruir

Células transformadas
antes de seu desenvolvimento

Tumores já formados

Antígenos Tumorais

Neoantígenos

Proteínas codificadas
por genes mutantes

Não existem em
células normais

Vírus oncogênicos

Epstein-Baar (EBV) e
Papilomavírus Humano (HPV)

DNA viral se integra
ao DNA do hospedeiro

Célula passa a expressar os
antígenos proteicos virais

Proteínas virais endogenamente produzidas são
processadas e apresentadas por moléculas do MHC

Proteínas celulares
superexpressas

Proteínas produzidas por genes
que normalmente seriam reprimidos

Antígenos expressos

Temporariamente

Em locais específicos

Proteínas que normalmente seriam apresentadas,
mas estão sendo produzidas em excesso

Superexpressão em cada célula tumoral

Abundância de células tumorais

Resposta Imune

Sistema Imune Inato

Células NK

Células Tumorais tornam-se
suscetíveis ao killingdas NK

Regulam negativamente a
expressão do MHC I

Regulam positivamente a expressão de
ligantes que ativam receptores da NK

Expressam receptores inibidores que se ligam
às moléculas do MHC I expressas em células sadias

Células tumorais que perdem a expressão
do MHC I tornam-se alvos das Células NK

Alguns tumores expressam ligantes
do receptor ativador NKG2D em Células NK

Sinalização se
sobrepõe à do MHC I

Capacidade tumoricida
aumentada por citocinas

IL-2

IL-15

IL-12

Macrófagos

Crescimento e Disseminação dos cânceres

INIBIDO

Macrófago M1

Ativados

IFN-γ

Reconhecimento de padrões de dano
pelos receptores imunes inatos

PROMOVIDO

Macrófago M2

Fator de Crescimento Endotelial Vascular (VGEF)

Fator de Transcrição NF-κB

Sistema Imune Adaptativo

Linfócitos T

Células T CD4+

Células Th1

Intensificação da resposta
das Células T CD8+

Ativação de Linfócitos B

Diferenciação em plasmócitos

Produção de Imunoglobulinas G (Ig G)

Ativação de Macrófagos
via Interferona-γ (IFN-γ)

IFN-γ aumenta a expressão de MHC I nas células tumorais
e a sensibilidade à lise pelas Células T

Células Th2

Células T Reguladoras (Tregs)

PD-L1/IL-10/CTLA-4

PD-1/Th2/B7

Células T CD8+

Apresentação cruzada

Os Antígenos Tumorais precisam ser apresentados
às Células TCD8+ naive por Células Dendríticas

Células T tumor-específicos

Anticorpos

Indeterminado

Ativar o Sistema Complemento

Inibir a citotoxicidade celular dependente de anticorpos

Macrófagos e Células NK medeiam o killing

Supressão da resposta Th1 e CTL que destroem tumores e
intensificam o desenvolvimento de macrófagos M2

Efeitos colaterais tóxicos

Estimulam respostas imune adaptativas
específicas para prevenir ou limitar o
crescimento e a disseminação dos tumores

Devolvidas ao paciente

Tornam-se ativadas pelos
antígenos tumorais

Ativação Crônica leva a angiogênese
e remodelamento tecidual,
favorecendo o crescimento
e a disseminação tumoral

Sem tolerância duradoura
a essas proteínas
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