MORTE

Medo do desconhecido, Medo da morte, medo de não saber como reagir perante a morte. Como forma de se proteger ou lidar com a frustração, os profissionais agem friamente perante a morte.

Lidar com o desconhecido e ser submetido a novas adaptações de uma doença ainda desconhecida. Além da dificuldade de lidarem com as inseguranças e medos dos pacientes e familiares, de forma mais humana (devido à exaustão causada pelo cenário da pandemia)

Profissionais são formados para tratar e salvar vidas, entretanto muitas vezes não estão preparados para cuidar de uma vida para a morte, os profissionais são apenas programados para a cura e não para a morte. Em alguns setores a morte é algo natural em outros os colaboradores estão preparados apenas para “cuidar e salvar vidas”, mas não estão treinados para uma perda inesperada.

Médicos e familiares não aceitam uma situação(morte) que é irreversível. Negação prévia (convicção de que nenhuma pessoa vai morrer no hospital)

Os médicos não conseguem alcançar o objetivo de manter os pacientes vivos, sendo assim não atingindo a satisfação, se sentindo fracassados. Por se tratar de um assunto pouco abordado durante a graduação, acarreta dificuldades no exercício da profissão, ao se depararem com a morte acabam atribuindo ao fracasso

Ansiedade e tormento. Quando deparado com o desconhecido, mesmo com todo o conhecimento adquirido nos estudos, os médicos acabam não sabendo o que fazer e tomam decisões que não são eficientes para a recuperação do paciente. Ocorre um aumento de estresse, cansaço e sentimento de incapacidade nos profissionais, visto que a doença ainda é desconhecida e não existem intervenções capazes de melhorar o quadro clínico dos pacientes, enquanto ocorre mais pressão por parte dos familiares.

Distanciamento da família e sociedade. Os pacientes são obrigados a ficarem sozinhos, isolados e isso pode ter grande influência na recuperação dos pacientes. Para tentar solucionar essa distância, os médicos, na série, optaram pela ferramenta de chamada de vídeo com os familiares dos pacientes