O ILUMINISMO
(ou Era da Razão)

«Os estrangeirados», representantes das Luzes no espaço português, traziam as novas ideias iluministas e julgavam a realidade portuguesa utilizando novos critérios, inaceitáveis para a doxa reinante

Eles criticavam a superstição e o fanatismo, os abusos da Inquisição e o papel que eles julgavam funesto dos Jesuitas na educação nacional, e promoviam, de acordo com os ideais da época, a extinção dos autos-de-fé, dos processos do Santo Ofício, a justiça e a tolerância.

Entre os estrangeirados mais importantes para a evolução ulterior do pensamento português contam-se Luís António Verney, D. Luiz da Cunha, Alexandre de Gusmão

Impacto

Exerceu vasta influência sobre a vida política e intelectual da maior parte dos países ocidentais

A época foi marcada por transformações políticas tais como a criação e consolidação de estados-nação, a expansão de direitos civis, e a redução da influência de instituições hierárquicas como a nobreza e a igreja

Características Gerais

Procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento prévio

É dominado pelo racionalismo (no espaço francês e alemão) e pelo empirismo (no pensamento inglês)

Promoveu o intercâmbio intelectual e foi contra a intolerância e os abusos da Igreja e do Estado

Valorização do questionamento, da investigação e da experiência como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, política ou economia

Crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem em relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais

Defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de todos perante a lei

Estendeu-se durante o século XVIII a todo o Mundo ocidental, incluindo a Rússia

Movimento cultural começado em Inglaterra e Holanda em fins do século XVII