Reforma Psiquiátrica e política de Saúde Mental
no Brasil
A política de álcool e outras
drogas
01 Antecedentes: a omissão histórica da saúde pública
01 Não exista prevenção e tratamento de transtornos associados ao consumo de álcool e outras drogas
alternativas de atenção
tendo como principal objetivo a ser alcançado a abstinência
02 A organização da rede de atenção
Necessidade de definição de estratégias para uma rede de assistência
2002, Programa Nacional de Atenção Comunitária Integrada aos Usuários de Álcool e outras Drogas
Ações de promoção, prevenção, proteção à saúde e educação
CAPSad – Centros de Atenção Psicossocial para Atendimento de Pacientes com dependência e/ou uso prejudicial de álcool e outras drogas
ações de atenção integral ao uso de Álcool e drogas
03 Estratégias para redução de danos e riscos associados ao consumo prejudicial
Resgatar o usuário em seu papel auto-regulador
Incentivar o usuario à mobilização social.
Prevenir a infecção dos vírus HIV e Hepatites B e C entre usuários de drogas,
programas de prevenção de acidentes e violência associados ao consumo
Entre várias outras estratégias
Histórico
01Movimento sanitário (nos anos 70)
02 Crítica do modelo hospitalocêntrico (1978-1991)
CAPS
I Conferência Nacional de Saúde Mental
II Congresso Nacional do MTSM
Entrada no Congresso Nacional o Projeto de Lei do deputado Paulo Delgado
1988 é criado o SUS
03 A implantação da rede extra-hospitalar (1992-2000)
Primeiras normas federais
Substituição progressiva dos leitos psiquiátricos por uma rede integrada de atenção à saúde mental
NAPS
04 A Reforma Psiquiátrica depois da lei Nacional (2001 -2005)
Lei Paulo Delgado é sancionada no país
Subtópico
Lei Federal 10.216
Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais
Não institui mecanismos claros para a progressiva extinção dos manicômios
III - Conferência Nacional de Saúde Mental
Fornece os substratos políticos e teóricos para a política de saúde mental no Brasil
Financiamentos são criadas pelo Ministério da Saúde para os serviços abertos e substitutivos ao hospital psiquiátrico
Novos mecanismos são criados para a fiscalização, gestão e redução programada de leitos psiquiátricos no país
criação do Programa “De Volta para Casa”
05 Atualmente
Existem em funcionamento hoje no país 689 Centros de Atenção Psicossocial
Saúde Mental e Inclusão social: a rede se amplia
01 Programa de inclusão social pelo trabalho
Mercado capitalista e com uma sociedade excludente
O marco da Economia Solidária, como movimento de luta contra a exclusão
Diálogo permanente entre os campos da saúde mental e da economia solidária
Existem hoje identificadas no país 156 iniciativas de geração de renda formada por pessoas com transtornos mentais
02 Centros de Convivência e Cultura: uma proposta em debate
Nova tecnologia para responder ao desafio do cuidado e da inclusão social
Compõe a rede de atenção substitutiva em saúde mental
Espaços de sociabilidade, produção cultural e intervenção na cidade
03 A participação dos familiares e usuários dos serviços e seu protagonismo
Empoderamento como atores e protagonistas da Reforma e da construção de uma rede substitutiva de serviços.
Quase todos os estados do país, tem associações de usuários e familiares de saúde mental
12-month plan
Short term goal
5-year plan
Long term goal
Tópico principal
01 Redução de leitos
Tornar-se política pública no Brasil a partir dos anos 90
Grande impulso em 2002 com uma série de normatizações do Ministério da Saúde
A distribuição dos atuais 42.076 leitos psiquiátricos no Brasil ainda expressa o processo histórico de um modelo hospitalocêntrico
02 Programa Nacional de Avaliação do Sistema Hospitalar/Psiquiatria (PNASH/Psiquiatria)
Instituído em 2002
Permitem as reduções e fechamentos de leitos de hospitais psiquiátricos
Permite aos gestores um diagnóstico da qualidade da assistência dos hospitais psiquiátricos
Indica aos prestadores critérios para uma assistência psiquiátrica hospitalar compatível com as normas do SUS
03 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)
Direito à moradia das pessoas egressas de hospitais psiquiátricos
Auxiliar o morador em seu processo de reintegração na comunidade
357 serviços em funcionamento
04 O Programa de Volta para Casa
Emancipação de pessoas com transtornos mentais
Desinstitucionalização e redução de leitos nos estados e municípios
Auxílio-reabilitação no valor de R$240,00
05 Programa Anual de Reestruturação da Assistência Hospitalar no SUS (PRH)
redução progressiva e pactuada de leitos a partir dos macro- hospitais
Evita a desassistência
Melhor remunerados pelo SUS, todos os hospitais que reduzem leitos e que melhoram a qualidade de atendimento
A rede de cuidados na comunidade
Rede e Território
Fundamental para a consolidação da Reforma Psiquiátrica
Articulação em rede dos variados serviços é imprescindível
Trabalhar no território significa resgatar todos os saberes e potencialidades dos recursos da comunidade
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
Prestar atendimento clínico em regime de atenção diária
Evita internações em hospitais psiquiátricos
Promove inserção social das pessoas com transtornos mentais
Regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental
Da suporte à atenção à saúde mental na rede básica
Devem ser substitutivos, e não complementares ao hospital psiquiátrico
Existem hoje no país 251 CAPS I implantados, 266 CAPS II, 25 CAPS III, 56 CAPSi e 91 CAPSad.
Saúde Mental na atenção primária: articulação com o programa de saúde da família
É importante e necessária a articulação da saúde mental com a Atenção Básica.
Nem sempre a Atenção Básica apresenta
condições para dar conta desta tarefa
Apoio matricial às equipes de Atenção Básica
Estabelecimento de vínculos e acolhimento
Visa aumentar a capacidade resolutiva de problemas de saúde
A rede de saúde mental para a infância e adolescência
Criação do Fórum Nacional de Saúde Mental de Crianças e Adolescentes
Subtópico
O Fórum busca incorporar as orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Elaborados um conjunto de diretrizes junto ao Forum
O processo de desinstitucionalização Redução de leitos
2003,Secretaria Nacional de Gestão do Trabalho em Saúde (SGESTES)
Os principais desafios da Reforma Psiquiátrica
Acessibilidade e eqüidade
O debate cultural
Subtópico
O debate científico: evidência e valor
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Subtópico
Formação de Recursos Humanos
Desde 2002,Programa Permanente de Formação de Recursos Humanos para a Reforma Psiquiátrica