SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO
INTRODUÇÃO
MUSCULAR - mialgia grave OU creatina quinase pelo menos 2x o limite superior normal
Descoberto em 1978 em crianças aparentemente saudáveis - Staphylococcus aureus isolado
Epidemia de SCT - em 1981, associado ao aumento do uso de absorvente interno
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Pielonefrite aguda, choque séptico, febre reumática aguda, doença de Leigionare, doença inflamatória pélvica, Síndrome hemolítico-urêmica, síndrome viral aguda, leptospirose, LES, febre maculosa das montanhas rochosas, tifo do carrapato, gastroenterite, doença de Kawasaki, síndrome de Reye, necrólise epidérmica tóxica, eritema multiforme, escarlatina
FISIOPATOLOGIA
Estafilocócica
Maioria associada com S. aureus por meio de produção de toxina TSST-1,mais prevalente na forma menstrual, que atua como superantígeno, induzinho resposta inflamatória com febre por ação de IL-1 e TNF-alfa. Pode ocorrer por Enterotoxinas B e C possuem estrutura química semelhante à TSST-1.
Estreptocócica
A síndrome do choque tóxico estreptocócico é causada por uma infecção pelo Streptococcus pyogenes, também conhecido como estreptococo do grupo A, e geralmente associada a infecções de pele, parto e cirurgias.
Vasodilatação - Iniício abrupto, hipotensão, diminuição do tônus muscular,estase sanguínea, aumento do retorno venoso. Diminuição da função cardíaca, perda de volume por vômito, diarreia e febre.
TRATAMENTO
Tratamento agressivo de choque , Monitoramento intensivo :
Reposição volêmica com cristalóides, plasma se necessário. Hemocultura, remoção de objeto infectado(ex: tampão). Inicio de antibioticoterapia com penicilina antiestáfilocócica ou cefalosporina associados à clindamicina. Paciente não tratado corretamente pode ter recorrência.
CARACTERIZADO POR
Febre alta
Hipotensão grave
Eritrodermia difusa
Hiperemia da membrana mucosa
Faringite
Diarreia
EPIDEMIOLOGIA
50% dos casos relatados em 1986-7: Mulheres jovens saudáveis menstruadas
Em 2000, 135 casos foram notificados, sendo 3 homens e 2 mortes por SCT relacionados à menstruação
O uso de absorvente interno aumenta o risco em até 33%
Atualmente os absorventes internos são feitos de algodão e rayon, e devem ser trocados entre 4-8horas
Achados Clínicos
A SCT deve ser considerada quando: doença febril inexplicada, com eritrodermia, hipotensão e patologias de múltiplos órgãos
LEVE
Febre, calafrios, mialgias, dor abdominal, dor de garganta, náuseas, vômitos, diarreia, autolimitada
GRAVE
Início agudo
Envolvimento inicial de múltiplos órgãos
Pródromo
Dor de cabeça, mal-estar, mialgia, náusea, vômito e diarreia
Início súbito de febre e calafrios de 1 a 4 dias antes da apresentação
Tontura ortostática, diarreia aquosa abundante, dor de garganta, parestesias, fotofobia, dor abdominal e tosse
Os achados neuro-focais são raros, Graus variados de alteração da consciência, Encefalopatia tóxica - confusão, desorientação, agitação, histeria, sonolência e convulsões