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arabera Otavio Mendes 2 years ago

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A Historia Da Eletricidade

O progresso na compreensão da eletricidade trouxe avanços significativos graças a contribuições de cientistas notáveis. André Marie Ampère estabeleceu as bases do eletromagnetismo ao descobrir interações entre correntes elétricas em condutores, além de criar o primeiro eletroímã.

A Historia Da Eletricidade

A Historia Da Eletricidade

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Nikola Tesla

Nikola Tesla (1858-1943) foi um inventor contemporâneo de Edison que deixou diversas contribuições revolucionárias nos campos da eletricidade e do magnetismo, tais como conceitos envolvendo corrente elétrica e o fornecimento de energia. Tesla desenvolveu sistemas de potência elétrica em corrente alternada, que seriam uma alternativa para a transmissão de energia elétrica em grande escala – que comprovadamente possuía eficiência superior à corrente contínua de Thomas Edison.

Thomas Edison

Thomas Edison (1847-1931), tido como o maior inventor da história e famoso pela invenção da lâmpada elétrica incandescente, não apenas fez descobertas e evoluiu o que a humanidade entendia sobre a eletricidade – mas fez fortuna com isso. A lâmpada elétrica foi o primeiro dispositivo que permitiu utilizar eletricidade para produzir luz, fazendo Edison explorar esse produto de maneira comercial. Prestigiado nos Estados Unidos, usou não apenas a lâmpada, mas centenas de invenções ganharem projeção e notoriedade, sendo um dos grandes nomes que criaram as bases da distribuição de energia elétrica nos EUA.

Samuel Morse

Samuel Morse (1791-1872) foi um inventor norte-americano. Criador do primeiro sistema prático de telegrafia destinado a converter impulsos elétricos em sinais gráficos, que ficou conhecido por Código Morse..

Michael Faraday

Michael Faraday (1791-1867) foi um físico inglês que se aprofundou na área da eletroquímica, trazendo importantes contribuições para a ciência moderna. Foi um notável físico experimental, e conseguiu, ao longo de sua vida, criar experimentos responsáveis por explicar vários fenômenos elétricos, entre eles a gaiola de Faraday. Faraday organizou e publicou estudos sobre conceitos como a “rotação eletromagnética”, princípio que levou ao motor elétrico, e a indução eletromagnética, fundamental para a criação posterior de geradores e transformadores elétricos.

André Marie Ampère

As bases do Eletromagnetismo Com a descoberta de que dois fios condutores atravessados por uma corrente elétrica exercem ações recíprocas um sobre o outro, o físico estabelecia as bases científicas do eletromagnetismo. Foi ele também o criador do primeiro eletroímã.

Alessandro Volta

Alessandro Volta (1745-1827) foi um físico italiano, colega de Luigi Galvani. Volta refutou a tese dos músculos que geravam eletricidade e concluiu de forma acertada que eram sim os metais os elementos capazes de tal façanha. Analisando o comportamento dos metais, concluiu finalmente que a eletricidade poderia ser gerada a partir de reações químicas entre substâncias metálicas – conclusões que o levaram a criar a pilha voltaica, a primeira bateria a fornecer, de maneira contínua, corrente elétrica a um circuito.

Luigi Galvani

Luigi Galvani (1737-1798) foi um médico e pesquisador italiano. Entre suas inúmeras contribuições para a medicina, pesquisou sobre fenômenos elétricos associados aos seres vivos − a bioeletricidade. Galvani percebeu, ao dissecar rãs, que ao tocar nervos nos membros do animal com um bastão metálico energizado, criava movimentos nas rãs sem vida. Embora Galvani concluísse erroneamente que os músculos é que produziam eletricidade – e não o cérebro e o sistema nervoso – concluiu corretamente que o movimento, nos seres vivos, está associado a impulsos elétricos. Foi nessa época que os cientistas começaram a discussão sobre o fato de a eletricidade ser um fenômeno químico e físico.

Henry Cavendish

No domínio da eletricidade, Cavendish contribuiu decisivamente para o melhor conhecimento dos fenômenos de indução elétrica. Devem-se a ele a introdução do importante conceito de potencial, que ele chamava "grau de eletrificação", bem como as primeiras noções de resistência dos condutores elétricos.

Benjamin Franklin

Franklin descobriu a existência de cargas positivas e negativas em raios, demonstrando que eles são fenômenos de natureza elétrica. Esse conhecimento permitiu que ele inventasse o para-raios, uma estrutura que atrairia e encaminharia as descargas elétricas diretamente para a terra, protegendo assim as edificações e suas redondezas. O conceito básico do pára-raios de Franklin é utilizado até hoje em estruturas de proteção em edifícios.

Pieter Van Musschenbroek 1746

A garrafa de Leiden é uma espécie primitiva de capacitor, dispositivo capaz de armazenar energia elétrica. Foi inventada acidentalmente em 1746 por Pieter van Musschenbroek, professor da Universidade de Leiden, Países Baixos, quem estudou suas propriedades e a popularizou.

Francis Hauskbee 1705

Em 1705 Francis Hauksbee construiu uma máquina eletrostática capaz de produzir grandes fagulhas e Stephen Gray, em 1729, concluiu que um corpo neutro podia ser eletrizado por contato com outro eletrizado.

Otto Von Guericke

Otto von Guericke (1602-1686) foi um físico alemão que aprofundou seus estudos em eletrostática. Em suas experiências, desenvolveu um aparelho que era formado por duas esferas de enxofre, que giravam ao comando de uma manivela. O movimento criava o acúmulo de eletricidade estática que era então descarregada produzindo faiscamentos.

Willian Gilbert 1600

Em seu livro, estudou também sobre eletricidade estática usando âmbras, que é chamado elektron em grego, decidiu chamar seu efeito de força elétrica e inventou o primeiro eletroscópio. Gilbert argumentou que eletricidade e magnetismo não eram a mesma coisa.

Tales De Mileto 600A.C

Tales de Mileto (624 a.C.-558 a.C.) observou o processo de eletrificação dos objetos. Tales observou que ao serem submetidos ao atrito, alguns objetos adquiriam capacidades magnéticas temporárias, podendo atrair como os imãs. Os gregos relacionavam esse fenômeno ao magnetismo, e acreditavam que esses materiais tinham alma, por serem capazes de movimentar outros objetos.