A integração de atividades estruturadas e não estruturadas desempenha um papel crucial no desenvolvimento integral das crianças, ajudando-as a se tornarem membros dedicados de grupos sociais.
A escolha de conteúdos, por especialistas distantes desta realidade, revela-se alienadora dos sujeitos em processo de conhecimento e despreza o mundo vivido e sua possibilidade de transformação
Currículo como uma concepção libertadora, embasada na relação “Eu-Tu” mediada pelo mundo
O currículo como um proposta madura, embasada no diálogo entre os diversos sujeitos
O currículo como uma construção coletiva, construído por meio de debates horizontais
Os educandos precisam sair da curiosidade ingênua para o conhecimento crítico
Valoriza a realidade concreta dos sujeitos como partida para um processo de conhecimento dialógico
Habemus Base
O sujeito da escola pública é o responsável pela qualidade da educação
Necessidade de buscar alternativas que proporcionem propostas curriculares com vivências, experiências e problematizações. Buscar transformação da realidade e reduzir as desigualdades
Normativa, centralizadora e prescritiva das competências
Visão conservadora do conhecimento
Visão de currículo tecnicista, individualista e meritocrática
Situada na lógica do capital
Criticas: Pedagogização, Formação Neoliberal, Noção de experiência equivocada, reforço da semiformação.
Teoria materialista dialética. Sugere que as práticas pedagógicas baseadas na brincadeira como experiência e prática cultural. Conceitos de experiências e vivências como complementares, ou não. Para ele a sociedade ficou mais pobre a partir do momento que perde vínculo e experiência com indivíduos e com o patrimônio cultural.
Walter Benjamin - Teórico da Escola de Frankfurt
Gruschka (2004) e a Pedagogia Negativa
Conceito hegemônico.
Crítica ao modelo de ensino-aprendizagem presente e praticado.
É contra a pedagogia prescritiva e normativa.
A pedagogia está formulada no âmbito do capitalismo.
A formação dos indivíduos entra num processo de decadência e a pedagogia fica a “serviço”da semiformação.
A semiformação faz parte constitutiva da vida sob o monópolio da cultura de massa. A sociedade é reprodutora, de forma ordenada, da indústria cultural. A seminformação gera uma decadência cultural e grandes consequencias para gerações futuras.
Autonomia está relacionada por regulamentos, normas e monópolios pré-estabelecidos que influenciam as pessoas.
Teste para formação
As atividades estruturadas, ou não, previstas, ou não, é que auxiliarão no pleno desenvolvimento das crianças como sujeitos dedicados, que pertencem a grupos sociais.
O currículo na edução infantil começa quando a criança entra pela porta da escola.
A educação infantil tem ser voltada para planejar ações lúdicas, interações sociais, faz de conta e conhecimentos sistematizados.
4. BNCC e Educação das Novas Gerações: limites conceituais
Proposto pelos autores:
Problemática do conteúdo, da coerência e do acompanhamento das ofertas curriculares
Avaliação
Como resultado de reflexões: Brincar x Cuidar x Aprendizagem
Bolsa Família
Escolarização x Assistencialismo
Resultados econômicos e políticos x Superações de igualdade social
Heckman, da Escola de Chicago, realizou um estudo em que defende que as crianças tem que sofrer estímulos desde muito cedo. É neste momento em que são mais capazes de absorver informações. Para ele, esses estímulos reduzem as chances destas crianças, no futuro, terem problemas socioemocionais na vida adulta. Posto, pelos autores como visão procurada pelas políticas Neoliberais.
O pensamento crítico e a Educação Infantil
Adorno e Horkeimer
Halbbildung: a informação socializada.
Aufklang: esclarecimento
Bildung: autonomia do sujeito
Em nosso entendimento, há suporte a construção de bases que valorizem as ações de construção coletiva e que tenham objetivos de democratizar processos e atendimentos educacionais com inclusão e equidade de efetivação.
Posto como ação "falsamente democrática" pelos autores a BNCC, além do relatado ponto falho em relação a formação docente expressa movimentos conservatórios em relação aos produtos coletivos de reflexão, como também aponta o dossiê temático da Revista Teias "Avanço do Conservadorismo nas Políticas Curriculares." de Thiessen e Gomes, 2016.
Os autores também colocam a questão da falta de previsão de formação docente para a BNCC, como impossibilitador de efetivação.
Neste sentido, vale lembrar que os autores destacam que desde 1990 se fala em currículos nacionais (common core)
BNCC
Introdução
Em 2014, outros estudos são publicados como o dossiê "Debates sobre a ideia de Bases Curriculares Nacionais." de Macedo; Sussekind com a abertura de ações voltadas à BNCC após o PNE de 2014.
Caderno de Pesquisas da Fundação Carlos Chagas divulgaram na seção "Temas em Destaque" uma série de artigos organizados por Lopes, Macedo e Souza que tratavam sobre o desenvolvimento do campo de política educacional e da ampliação do controle estatal e as pesquisas que surgem com estes movimentos globais.
Revista e-Curriculum publicou o dossiê: "Currículo: políticas e cotidiano." organizado por Lopes; Oliveira, que validam a importância da criação da ABdC como fomentadora de estudos na área.
Revista sem fronteiras, publicou outro dossiê: "Contribuições aos sentidos sem fronteiras do currículo." de Chizzotti; Amorim que tratava da intenção obrigatória dos esforços de oferecer o acesso ao conhecimento para todos.
Dossiê Temático de Ferraço e Carvalho: "Currículo: Problematização entre Práticas e Polítcas, que tratava das questões negociadas, em âmbito político, postas como ações dos diversos grupos sociais.
Associação Brasileira de Currículo (ABdC) criada em 2012
CURY, R.; REIS, M.; ZANARDI, T. A. C. Base Nacional Comum Curricular: dilemas e perspectivas. São Paulo. Cortez, 2018.