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arabera ROSANGELA MACEDO 2 years ago

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HIGIENE ORAL DE PACIENTES INTERNADOS E A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

A higiene oral de pacientes internados é um aspecto crucial na assistência de enfermagem, especialmente em unidades de terapia intensiva. A maioria dos enfermeiros reconhece a importância dos cuidados bucais para prevenir infecções hospitalares, porém ainda há poucos estudos científicos que enfatizam essa prática.

HIGIENE ORAL DE PACIENTES INTERNADOS E A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

HIGIENE ORAL DE PACIENTES INTERNADOS E A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

A prevenção de infecções decorrente de uma saúde bucal prejudicada poderia ser alcançada de forma mais rápida e eficaz se a enfermagem pudesse contar com uma equipe multiprofissional, na presença de um profissional da odontologia (dentista).

A presença de um profissional da odontologia ajuda a manter a adesão aos protocolos de saúde bucal, além de apoiar e dar assistência à equipe para enfrentar as eventuais dificuldades durante os cuidados ao paciente (BLUM et al., 2017).

O indivíduo hospitalizado, preocupado mais com a doença atual, motivo pelo qual ele encontra-se internado, não se atém aos cuidados com sua saúde bucal (LIMA et al., 2011).

o enfermeiro tem a responsabilidade de se atualizar e treinar sua equipe para que haja uma boa higienização e para que os profissionais saibam a importância de se fazer, e como ela pode ajudar na recuperação do paciente, principalmente aqueles que estão graves e entubados (FONSECA et al., 2015; OLIVEIRA et al., 2015).
É uma prática por muitas das vezes deixada de lado por exigir um tempo maior do profissional de saúde que frequentemente se encontra atarefado, sobrecarregado, ou por falta de conhecimento e treinamento e assim não entender sua importância, ficando como cuidado secundário (LIMA et al., 2011).
A avaliação da cavidade oral do paciente deve incluir na prescrição de enfermagem, de forma individualizada, considerando a condição clínica, risco de sangramento, lesões na cavidade bucal, abertura da boca, nível de sedação e de consciência, presença ou não de dentes, de cânulas e sondas (SILVEIRA et al., 2010).

O paciente internado já apresenta uma saúde fragilizada, devido sua enfermidade, com isso requer um cuidado e um tempo maior do profissional de saúde

O recurso mal distribuído e a má gestão da saúde acarretam em sofrimento para o profissional e consequentemente para a população que necessita dos cuidados.

A higiene oral e os demais cuidados devem prescritos pelo enfermeiro, realizado pela equipe com sua supervisão.

Estudos mostram que uma higienização prejudicada ou mal realizada na cavidade bucal pode acarretar em várias patologias decorrente das doenças periodontais, podendo levar uma gestante ter um parto prematuro, um paciente em ventilação mecânica desenvolver pneumonia ou até uma doença sistêmica, devido ao processo inflamatório.

Em um estudo realizado com enfermeiros e técnicos de enfermagem sobre o conhecimento da saúde bucal de pacientes internados, 99,6% dos participantes concordaram com a importância dos cuidados bucais para pacientes em UTI, e 88,3%.

Embora a higiene oral seja uma prática tradicional na assistência ao paciente, até recentemente não há muitos estudos, principalmente realizados por enfermeiros com evidências científicas de sua relevância para a prevenção de infecções hospitalares.

Estima-se que doenças sistêmicas podem ser acarretadas por colonização de microrganismo decorrente da má higiene oral, com destaque para as doenças pulmonares, sendo mais frequente a pneumonia

A fim de prevenir danos maiores para o paciente e controlar as infecções, é de extrema importância que a higiene oral seja feita de forma correta, com a limpeza da língua e escovação dos dentes, e se na ausência deles, realizar limpeza de gengivas e próteses.
A boca é colonizada por vários tipos de microrganismos que realizam a sua multiplicação causando danos em outros órgãos e sistemas do corpo. Esta pode ser responsável em levar os patógenos para qualquer outro lugar do corpo, pois a língua é um reservatório de microrganismos em forma de placas e a saburra lingual.
A boca ou também chamada como cavidade oral é uma parte da anatomia humana de extrema importância para a saúde, pois é responsável por várias funções vitais (MORILLO, 2018).

A higiene oral compõe a higiene corporal como um todo e constitui um dos mais importantes cuidados de enfermagem ao paciente internado (SILVEIRA et al., 2010

Os microrganismos causadores de doenças orais são os mesmos que causam doenças pulmonares, são eles os anaeróbicos gram negativos (Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Mycoplasma pneumoniae).

A saúde bucal é de extremo valor, pois assim se previne doenças sistêmicas e melhora na recuperação de um paciente internado.

objetivo analisar por meio da literatura científica, quais as consequências que a má higiene oral pode acarretar em pacientes internados e relacionar a assistência de enfermagem a esse cuidado.