PSICOLOGIA CRÍTICA NO BRASIL

NASCEM DUAS TENDÊNCIAS GERAIS BASEADAS EM YAMAMOTO:

A psicologia alternativa

Construção de uma nova prática psicológica, com ênfase nas necessidades das classes populares.

A contra-psicologia

Embasada na crítica e na reconstrução teórica da psicologia.

Contestação da psicologia dominante.

Nasce da necessidade de se pensar e praticar a psicologia de novas formas.

Atua no combate às injustiças e desigualdades sociais.

Aborda a psicologia como uma forma de intervenção social.

Firma-se com as massas.

Surge no período de retomada das lutas sociais.

Compromisso com as massas oprimidas e exploradas.

Difere-se da psicologia comunitária, pois esta busca mudar o espaço de atuação dos psicólogos para atender os mais pobres.

Combate à exclusão, violência e maus tratos sofridos nos manicômios.

A psicologia atua nesta luta buscando novas alternativas, dentre elas, a criação dos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).

Legitimou-se como um efetivo movimento social na história do Brasil.

A psicologia surge, no Brasil, voltada para os interesses das elites.

Predomina uma dependência de capital, cultura, artes e ciência.

Atua justificando e reforçando relações sociais injustas.

As lutas contra o capital e contra a ditadura desencadeiam o surgimento de movimentos de contestação no âmbito da psicologia.

Surge a necessidade de uma atuação voltada para os anseios das classes populares.

Proliferam-se críticas e a busca por alternativas na psicologia.

Manifesta-se no estudo dos processos sociais que atuam na formação do indivíduo.

Pensamento crítico.

Expressa resistência à alienação.

Difusão de trabalhos feministas e antirracistas.

Influência da psicanálise e do marxismo em sua abordagem.

A psicologia passa a integrar novos campos, tais como instituições públicas, setores de saúde, educação etc.

Fazer da psicologia um instrumento de transformação social, de desalienação, de emancipação e de insurgência popular.