TECIDO NERVOSO
NEURONIOS
Subtópico
NEURÓGLIA
conceito
células não neuronais do sistema nervoso central que proporcionam suporte e nutrição aos neurónios.
Ao contrário do neurônio, que é amitótico, nas células gliais ocorre a mitose.
Geralmente arredondadas, no cérebro humano as células da glia são, aproximadamente, 10 vezes mais frequentes que os neurônios no corpo humano.
Por décadas, neurocientistas acreditaram que os neurônios eram os responsáveis por toda a comunicação no cérebro e sistema nervoso e que as células gliais, embora nove vezes mais numerosas que os neurônios, apenas os alimentavam.
Novas técnicas de imagem e instrumentos de “escuta” mostram que as células gliais se comunicam com os neurônios e umas com as outras sobre as mensagens trocadas pelas células nervosas. As células gliais são capazes de modificar esses sinais nas fendas sinápticas entre os neurônios e podem até mesmo influenciar o local da formação das sinapses.
Devido a essa proeza, as células gliais podem ser essenciais para o aprendizado e para a construção de lembranças, além de importantes na recuperação de lesões neurológicas. Experiências para provar isso estão em andamento.
Células da glia: A relação de neurônios com células da glia ocorre tanto no SNC quanto no SNP: SNC : astrócitos, oligodendrócitos, microgliócitos e células ependimárias; SNP:células satélites e as células de Schwann.
tipos
SNC
ASTRÓCITOS
São células de formato estrelado com vários processos que irradiam do corpo celular.
Isolamento de sinapses
Sustentação;
Apresentam feixes de filamentos intermediários constituídos pela proteína fibrilar ácida da glia, que reforçam a estrutura celular.
Controle dos níveis de K+ extracelulares
Os astrócitos também participam do controle da composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios
Algumas destas células apresentam prolongamentos que são denominados pés vasculares, que se expandem sobre os capilares sanguíneos. É provável que esta estrutura transfira moléculas e íons do sangue para os neurônios.
“cicatrização"
Reservatório de glicogênio
Degradação de botões sinápticos em degeneração
Favorecimento da migração neuronal na vida embrionária
Através de junções comunicantes, os astrócitos se comunicam por meio de junções comunicantes formando uma rede por onde há a transmissão de informações, fazendo com estas cheguem a atingir grandes distâncias dentro do SNC.
possuem maior número de prolongamentos que são mais curtos e extremamente ramificados
Estas células ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e a pia-máter.
tipos
fibrosos .
substância branca
protoplasmáticos
substância cinzenta
Estas células participam também da regulação de diversas atividades neuronais. Podem influenciar a atividade e a sobrevivência dos neurônios, devido à sua capacidade de controlar constituintes do meio extracelular, absorver excessos localizados de neurotransmissores e sintetizar moléculas neuroativas.
Células Ependimárias
São células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinhal.
Em algumas regiões, estas células são ciliadas, facilitando a movimentação do líquido cefalorraquidiano
Micróglia
Estas células são pequenas e alongadas, com prolongamentos curtos e irregulares.
São fagocitárias
remove os restos celulares que surgem nas lesões do SNC
derivam de precursores que alcançam a medula óssea através da corrente sanguínea,
representam o sistema mononuclear fagocitário do SNC.
secretam também diversas citocinas reguladoras do processo imunitário
Participam também da inflamação e reparação do SNC.
OLIGODENDRÓCITOS
são os responsáveis pela formação da bainha de mielina em axônios do SNC.
SNP
As células da neuróglia estão presentes no sistema nervoso central. No sistema nervoso periférico há células equivalentes, que alguns autores incluem na classificação de células da neuróglia e outros consideram como uma categoria separada.
Células de Schwann
bainha de mielina
Possuem a mesma função dos oligodendrócitos, no entanto, se localizam ao redor dos axônios do sistema nervoso periférico.
Cada uma destas células forma uma bainha de mielina em torno de um segmento de um único axônio.
Os neurônios mielínicos apresentam condições de muito interesse odontológico, especialmente no campo da Cirurgia. São as propriedades de degeneração e de regeneração, quando submetidos a agressões. Nesse caso, se um axônio for secionado, a porção distal sofre degeneração devido a alterações químicas na bainha de mielina. Esse fenômeno foi descrito por Waller, recebendo então o nome de degeneração walleriana. Quando secionado a porção distal degenera, deixando o neurilema vazio. Do segmento proximal o neurônio cresce para o interior desse neurilema vazio e, posteriormente, regenerar-se-á também a mielina. Sabe-se por estudos experimentais e clínicos que o axônio se regenera na proporção de 1 a 5mm por dia
nódulo de ranvier
Neurilema
parte celular da bainha de mielina onde estão o citoplasma e o núcleo desta célula.