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a Levi Soares 3 éve

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Embriologia do sistema respiratório

O surfactante pulmonar é crucial para a respiração adequada, pois forma uma camada que mantém a abertura dos alvéolos e reduz a força necessária para a expansão pulmonar, estabilizando o tamanho dos alvéolos.

Embriologia do sistema respiratório

Relação do corticoides com o surfactantes

O corticóide estimula a síntese e a liberação do surfactante no alvéolo pulmonar. Sua utilização no período antenatal está associada à redução não apenas na incidência da síndrome de angústia respiratória, como também de outras complicações, como hemorragia intraventricular, leucomalácia periventricular, retinopatia da prematuridade, enterocolite necrotizante, persistência do canal arterial e, principalmente, da mortalidade neonatal.

INDICAÇÕES • Deve ser administrado a gestantes entre 24 e 33 6/7 semanas, sempre que houver risco de parto prétermo, incluindo gestações múltiplas e ruptura prematura de membranas (RPMO). • Pode ser considerada a administração às gestantes com idade gestacional a partir de 23 semanas, que estão em risco de parto pretermo em 7 dias, baseada em decisão familiar, independente da presença de RPMO e do número de fetos. • O uso do corticóide no período periviável deve estar baseado em decisão familiar acerca da possiblidade de ressuscitação neonatal, e deve ser considerado nesse contexto. • Um ciclo único de betametasona é recomendado para gestantes entre 34 e 36 6/7 semanas de gestação, em risco de parto pretermo em 7 dias, e que não receberam dose previa de corticóide. • Não se recomenda ciclos repetidos regularmente (mais de 2). • Se a gestante está com menos de 34 semanas, ainda em risco de parto pretermo em até 7 dias, e já recebeu um ciclo há mais de 14 dias, pode-se considerar um novo ciclo de corticóide. Conforme o quadro clínico, este novo ciclo poderá ser administrado após 7 dias do ciclo anterior. • Nos casos de cesárea eletiva entre 34 e 36 6/7 semanas de gestação, o uso do corticóide pode ser considerado, após avaliação e discussão com a equipe que acompanha o caso.
ACELERAÇÃO: • Betametasona: 12mg IM (6mg de fosfato e 6 de acetato). Repetir a mesma dose em 24 horas. • Dexametasona: 6mg IM de 12/12 horas em um total de quatro doses. • Efeito máximo da medicação ocorre 24 horas após a administração da última dose. • Atenção quanto ao uso concomitante de tocolílticos beta-agonistas pelo risco de edema pulmonar. • A mortalidade neonatal é menor, mesmo quando o parto ocorre em menos de 24 horas do uso do corticóide.

FUNÇÕES DO SURFACTANTE

A principal função do surfactante pulmonar é formar uma camada de filme que permitir a abertura adequada dos alvéolos pulmonares e permitir a respiração, através da: • Manutenção da abertura dos alvéolos; • Diminuição da força necessária para a expansão dos pulmões; • Estabilização do tamanho dos alvéolos. Desta forma, os pulmões ficam sempre ativos e capazes de realizar as trocas gasosas adequadamente.

O QUE CAUSA A FALTA DE SURFACTANTE ??
O surfactante é produzido ao longo do amadurecimento dos pulmões do bebê, ainda no útero materno, após cerca de 28 semanas. Por isso, bebês prematuros que nascem antes deste período, ainda podem não ter a produção suficiente desta substância, o que causa a síndrome do desconforto respiratório infantil. Esta doença, também conhecida com síndrome da membrana hialina ou síndrome da angústia respiratória, causa dificuldade para respirar, respiração rápida, chiado para respirar e lábios e dedos azulados, o que pode, até, ser fatal.

Histologia da maturação pulmonar

Já o período neonatal é definido como os primeiros 28 dias após o nascimento e, adicionalmente, pode ser subdividido nos períodos muito precoce (do nascimento até 24 horas), precoce (do nascimento até 7 dias) e tardio (de 8 dias até 28 dias).

A maturação dos pulmões é dividida em 4 fases histológicas: pseudoglandular, canalicular, saco terminal e alveolar.
Período Pseudoglandular (5 a 17 semanas): Durante a primeira parte deste período, os pulmões em desenvolvimento se assemelham histologicamente a uma glândula exócrina

Período Canalicular (16 a 25 semanas): Durante este período, os lúmens dos brônquios e bronquíolos terminais aumentam e o tecido pulmonar torna-se altamente vascularizado.

Período do Saco Terminal (24 semanas ao nascimento): Durante este período, muitos mais sacos terminais se desenvolvem e seu epitélio torna-se muito fino (alvéolos primordiais). Os capilares começam a formar protuberâncias nesses sacos. O contato íntimo entre as células epiteliais e endoteliais forma a barreira sangue-ar (hematoaérea), que possibilita a troca de gases adequada para sobrevivência.

Período alveolar (final do período fetal até 8 anos): no início desse período, cada bronquíolo respiratório termina em um conjunto de sacos terminais de paredes finas que são separadas umas das outras por tecido conjuntivo frouxo. Esses sacos terminais representam futuros ductos alveolares. Aproximadamente 95% dos alvéolos maduros se desenvolvem no período pós-natal.

O período perinatal é mais comumente definido como o período a partir da 28ª semana de gestação até o 7º dia após o nascimento.

DESENVOLVIMENTO PULMONAR: Inicialmente, o pulmão aparece como um broto ventral fora do esôfago, bem caudal ao sulco laringotraqueal. Os sulcos entre o broto pulmonar e o esôfago se aprofundam e o broto se alonga no mesênquima circundante e se divide para formar o tronco bronquial principal.
Os órgãos respiratórios inferiores (laringe, traqueia, brônquios e pulmões) começam a se formar durante a quarta semana de desenvolvimento.

O broto respiratório (broto pulmonar) logo se divide em duas evaginações – brotos brônquicos primários. Posteriormente, os brotos brônquicos secundários e terciários se formam e crescem lateralmente nos canais pericardioperitoneais. Juntamente com o mesoderma esplâncnico circundante, os brotos brônquicos se diferenciam nos brônquios e suas ramificações nos pulmões.

Subtópico

Embriologia do sistema respiratório

Quarta a oitava

As três camadas germinativas (ectoderma, mesoderma e endoderma), formadas durante a gastrulação, dão origem aos primórdios de todos os tecidos e órgãos.
As células de cada camada germinativa se dividem, migram, se agregam e se diferenciam seguindo padrões bastante precisos ao formar os vários órgãos e sistemas, em um processo chamado de organogênese.

É na quarta semana do desenvolvimento que o sistema respiratório começa a surgir a partir do divertículo respiratório, que é uma protuberância na parede ventral do intestino anterior.

O TBX4 induz a formação do broto pulmonar, a continuidade de seu crescimento e a diferenciação dos pulmões. Assim, os epitélios do revestimento interno da laringe, da traqueia e dos brônquios, bem como o do pulmão, são integralmente de origem endodérmica.

Terceira semana

Ocorre durante a primeira semana sem mestruação, ou seja 5 semanas após o primeiro dia do período regular da mestruação. Nesse momento ocorre a gastrulação, que é o processo em que o disco embrionário bilaminar que é convertido em um disco embrionário trilaminar.
Cada uma das três camadas germinativas (ectoderma, endoderma e mesoderma) do disco embrionário dá origem a tecidos e órgãos específicos.

O ectoderma é a camada germinativa que formará a epiderme e os anexos epidérmicos, além do sistema nervoso, através do tubo neural, e as cavidades do corpo.

O mesoderma formará a derme, os ossos e músculos e os sistemas circulatório e reprodutor.

Por fim, o endoderma formará os órgãos do sistema digestório e, ainda, o sistema respiratório, que será o foco deste material.

Segunda semana

A implantação do blastocito no endométrio é concluida durante a segunda semana do desenvolvimento.
Enquanto esse processo ocorre, há formação de um disco embrionário bilaminar composto por duas camadas, o epiblasto e o hipoblasto.

O disco embrionário dá origem as camadas germinativas que formam todos os tecidos e orgãos do embrião.

Primeira semana do desenvolvimento humano

Esse início se dá a partir da fecundação do óvulo com o espermatozoide, tendo como resultado a formação do zigoto que depois formará o blastócito.
O zigoto sofre sucessivas clivagens, ou seja, repetidas divisões mitóticas.

A divisão do zigoto tem início após 30hrs após a fecundação e esses blastômeros tornam - se menores a cada divisão por clivagem. Quando já existem 12 a 32 blastômeros, o concepto é chamado de MÓRULA.

A medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastomeros são separados em duas partes: Trofoblasto: uma delgada camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta. Embrioblasto: um grupo discreto de blastômeros que representam o primórdio do embrião