AVC - ISQUÊMICO
Definiçao
Fatores de risco
Hipertensão arterial
Diabetes mellitus
Colesterol elevado
Tabagismo
Sedentarismo
Obesidade e excesso de peso
Obesidade e excesso de peso
Gênero Masculino e mulheres grávidas
Raça e etnia: afrodescendentes e hispânicos
Cardiopatias
Subtópico
Processo Fisiopatológico
Isquemia cerebral: A obstrução
do fluxo sanguíneo reduz o
fornecimento de oxigênio e
nutrientes para as células
cerebrais, levando à isquemia
(falta de suprimento adequado
de sangue)
Morte celular: A falta de oxigênio e
nutrientes causa danos às células
cerebrais, levando à morte celular
em uma área específica do cérebro, chamada de infarto cerebral.
Reação inflamatória: Após a morte
celular, ocorre uma resposta
inflamatória no tecido cerebral
danificado, o que pode agravar a
lesão cerebral.
Manifestações clínicas
Os sinais e sintomas do AVC isquêmico geralmente surgem de forma súbita e podem variar dependendo da área do cérebro afetada
Hemiparesia - dificuldade de movimento
Hemiplegia
Fraqueza (paresia)
Paralisia (plegia)
Disartria
Afasia
Hemianopsia homônima
Ataxia
Negligência unilateral: Falta de
reconhecimento ou atenção
para um lado do corpo ou do
espaço ao redor dele, causado
por danos em áreas cerebrais
que processam informações
espaciais
Síndrome vertiginosa
Hemiparestesia - formigamento, dormência, alfinetadas.
Disfagia
Apraxia
Anosognosia:
Disgeusia
Etiologias
Aterosclerose
Embolia
Fibrilação
atrial
Trombose
venosa
profunda
Endocardite infecciosa
Vasoespasmo
Hipotensão
Diagnóstico
Anamnese - É importante identificar quando os sintomas começaram, quais são os sinais presentes e se o paciente possui fatores de risco para AVC.
Exame físico - O médico realizará um exame físico para avaliar os sintomas neurológicos, como força muscular, reflexos, coordenação e equilíbrio. Além disso, o exame pode incluir a verificação da pressão arterial e outros sinais vitais.
Escala de Avaliação: Uma ferramenta comum usada para avaliar a gravidade do AVC e suas consequências é a Escala NIHSS (National Institutes of Health Stroke Scale), que quantifica o déficit neurológico do paciente.
Exames de Imagem - é essencial para confirmar o diagnóstico de AVC isquêmico e para determinar a extensão do dano cerebral.
Exames complementares: Outros exames laboratoriais podem ser solicitados para avaliar os níveis de açúcar no sangue, colesterol, coagulação, entre outros, ajudando a identificar possíveis fatores de risco e causas do AVC.
Tratamento
é uma emergência médica que visa restaurar o fluxo
sanguíneo para o cérebro o mais rápido possível e minimizar os danos cerebrais.
O tratamento pode envolver diversas
abordagens, dependendo da gravidade do AVC e do estado de saúde do paciente. As principais opções de tratamento incluem:
Terapia trombolítica: Administrado da veia do paciente pois ajudam a dissolver o coágulo responsável pelo AVC.
Terapia endovascular: envolve a introdução de um cateter através de um vaso sanguíneo até o local do coágulo, onde um dispositivo pode ser usado para remover ou fragmentar o coágulo, restaurando o fluxo sanguíneo
Cuidados de suporte: para manter as funções vitais estáveis, prevenir complicações, proporcionar um ambiente adequado para a recuperação.
Reabilitação: é uma parte importante no processo de recuperação. Envolve uma equipe multiprofissional para ajudar o paciente a recuperar habilidades motoras e de comunicação.
Assistência de Enfermagem
•Monitoramento contínuo: O enfermeiro deve realizar uma avaliação constante dos sinais vitais do paciente, incluindo pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura.
• Observação dos sinais neurológicos: É importante monitorar e registrar regularmente os sinais neurológicos do paciente, como força muscular, reflexos, sensibilidade, fala e nível de consciência.
• Administração de medicamentos: O enfermeiro é responsável pela administração correta dos medicamentos prescritos pelo médico, incluindo terapia trombolítica e outras medicações necessárias para tratar o AVC e prevenir complicações;
• Prevenção de complicações: O enfermeiro deve estar atento a possíveis complicações que podem surgir após um AVC isquêmico,
como pneumonia, úlceras de pressão, trombose venosa profunda, entre outras. Medidas de prevenção, como mudança de decúbito, exercícios de movimentação, mobilização precoce e cuidados de higiene, são fundamentais para evitar essas complicações.
• Monitoramento da deglutição: Muitos pacientes com AVC isquêmico apresentam problemas de deglutição. O enfermeiro deve
estar atento a esses problemas e, se necessário, tomar medidas para garantir que o paciente receba uma dieta adequada e segura;
• Cuidados com a pele: Pacientes com AVC podem ficar imóveis por longos períodos, aumentando o risco de desenvolver úlceras de pressão. O enfermeiro deve realizar cuidados com a pele regularmente para prevenir o surgimento de feridas. • Mobilização precoce: Incentivar a mobilização precoce é importante para prevenir complicações relacionadas à imobilidade, melhorar a circulação e acelerar a recuperação.
• Suporte emocional: O diagnóstico de AVC pode ser traumático tanto para o paciente quanto para a família. O enfermeiro deve fornecer suporte emocional, esclarecer dúvidas e fornecer informações sobre o processo de recuperação
• Educação ao paciente e à família: O enfermeiro deve fornecer informações sobre o AVC, tratamento, medicamentos, cuidados após a alta hospitalar e medidas preventivas para evitar recorrência
• Avaliação do turgor cutâneo e das membranas
(desidratação e edema);
• Atenção sinais de hipocalemia/ hiponatremia/
hiperuricemia/ hiperglicemia