Fatos Históricos e Evolução do Ensino da Enfermagem no Brasil
Características das Práticas de Enfermagem:
Doméstica, empírica, instintiva, majoritariamente executada por homens e voltadas para fins lucrativos.
A medicina popular portuguesa, composta por conhecimentos empíricos, trazidas por navegantes, colonos e missionários, foi o que serviu de base à medicina brasileira.
A assistência aos doentes é, então, prestada pelos religiosos em enfermarias edificadas nas proximidades dos colégios e conventos.
Posteriormente, voluntários e escravos também passam a executar essa atividade nas Santas Casas de Misericórdia, fundadas a partir de 1543, nas principais capitanias brasileiras.
Mais tarde, são fundados os hospitais militares com os mesmos objetivos dos hospitais militares europeus.
A primeira escola de enfermagem brasileira foi criada pelo decreto federal 791, de 27 de Setembro de 1890 e denomina-se hoje Escola de Enfermagem Alfredo Pinto.
A formação profissional estabelecida nessa escola estava em conformidade com os moldes das escolas de Salpetriére.
Em 1923 organizaram a primeira escola de enfermagem baseada na adaptação americana do modelo nightingaleano, a Escola de Enfermagem Anna Nery.
Subtópico
A organização da Enfermagem na sociedade brasileira compreende desde o período colonial até o final do século XIX.
As conferências Nacionais de Saúde têm sido realizadas no Brasil desde 1947.
DÉCADAS DE 70 À 80:
A partir de 1975, um novo modelo foi definido através da lei 6.229 do Sistema Nacional de Saúde, Lei 7.498.
Julho de 1986, trouxe novas disposições sobre a regulamentação do exercício profissional, reconhecendo as categorias de Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteira.
DÉCADAS DE 30 À 60:
Foi promovida uma série de medidas como saneamento básico e subnutrição.
Surgiram muitos cursos de auxiliares e técnicos de enfermagem.
A instalação do Ministério da Educação e Saúde ocorre em 1931, criam-se normas legais para o ensino e exercício da enfermagem.
Em 1961, a partir da Lei 2.995/56, todas as escolas passaram a exigir curso secundário completo.
Em 1949, o projeto de lei 775 exigiu que a educação em Enfermagem fosse centralizada nos centros universitários.
A escola tornou-se tradicional no contexto educacional brasileiro e suas enfermeiras consideradas padrão.
Na década de 40 a Escola Anna Nery foi incorporada à Universidade do Brasil.