Intervenções psicossociais no sistema carcerário feminino

Agosto de 2004 à julho de 2005, sistema prisional de Belo Horizonte/MG.

Plantão psicológico.

Fornecer um espaço de atenção psicossocial à saúde das detentas.

Inclusão, recuperação e construção de cidadania das detentas.

A prisão não interrompe a violência e criminalidade na vida das detentas.

Aumento da violência na sociedade = aumento da população carcerária.

Sessenta e sete mulheres.

De dezoito a quarenta e dois anos.

Tempo de permanência na delegacia: de um mês a três anos.

30% eram casadas e 7,5% viúvas.

Detidas em função do relacionamento com seus companheiros.

25,3% eram solteiras.

Detidas por uso/tráfico de drogas.

87,8% eram mães.

Relação entre os delitos cometidos e a tentativa de assegurar conforto aos filhos.

14,3% eram analfabetas.

Baixo grau de escolaridade = baixas condições socioeconômicas.

Cotidiano prisional.

Não se sentem bem orientadas/defendidas.

Dificuldades para se incluírem em grupos.

Maternidade e relações familiares.

Preocupação e saudade da família.

Vivências amorosas e relações de gênero

Falta de relacionamentos afetivos e sexuais.

Envolvimento entre as detentas.

Marcela Ataide Guedes

Psicologia ciência e profissão, vol.26, nº4, Brasília, dez. 2006.