Pode ser alterado por
Normalmente
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Principais sintomas são
São
Previne
Que é
Diferente de
Trata-se de
Envolve
Discutiu
Falou sobre
Checou
Conversou sobre
Abordou
Não fazia
Provável de ser
Causada por
Marcada por
Trata-se de
Há também
Definida e caracterizada por
Definida e caracterizada por
Definida e exemplificada por
Como
Definida e exemplificada por
Também há
Mais um tópico é
Outro tipo
Caracterizada por
Há também
O que confere
Ferindo
Não visto quando
Caracterizado por
Diferente de
Definido por
Provavelmente
Que
Mantém
Importante ter recomendação por
Consultou
É
Queixa de
Refere
Relata
Faz uso de

JULIANA

Anticoncepcional sem recomendação médica

Escolha do método adequado; Avaliação da saúde, Monitoramento dos efeitos colaterais*, Prevenção de complicações, Aconselhamento sobre uso correto

Um único parceiro sexual

Relacionamento conturbado

Tóxico

Falta de apoio mútuo, competição, críticas, cobranças, ciúmes e controle em excesso, ameaças, desrespeito e, muitas vezes, por agressões psicológicas (com chantagens e dissimulações), e até físicas.

Relacionamento saudável

tipo de relação em que há respeito, autonomia, carinho, atenção e liberdade em doses equilibradas, além de confiança e compreensão.

O namorado desconfia que Juliana o traia ou não se cuide o suficiente por apresentar os sintomas relatados

Não usa camisinha

A liberdade e os direitos sexuais de Juliana

Violência* sexual

Violência Física

Qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher.
ESPANCAMENTO, ATIRAR OBJETOS, SACUDIR E APERTAR OS BRAÇOS, ESTRANGULAMENTO OU SUFOCAMENTO, LESÕES COM OBJETOS CORTANTES OU PERFURANTE, FERIMENTOS CAUSADOS POR QUEIMADURAS OU ARMAS DE FOGo, TORTURA

Qualquer conduta que constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força.

ESTUPRO, OBRIGAR A MULHER A FAZER ATOS SEXUAIS QUE CAUSAM DESCONFORTO OU REPULSA, IMPEDIR O USO DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS OU FORÇAR A MULHER A ABORTAR, FORÇAR MATRIMÔNIO, GRAVIDEZ OU PROSTITUIÇÃO POR MEIO DE COAÇÃO, CHANTAGEM, SUBORNO OU MANIPULAÇÃO, LIMITAR OU ANULAR O EXERCÍCIO DOS DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS DA MULHER

Violência Psicológica

Qualquer conduta que: cause dano emocional e diminuição da autoestima; prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento da mulher; ou vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões.
AMEAÇAs, CONSTRANGIMENTo, HUMILHAÇÃO, MANIPULAÇÃO, ISOLAMENTO (PROIBIR DE ESTUDAR E VIAJAR OU DE FALAR COM AMIGOS E PARENTES), VIGILÂNCIA CONSTANTE, PERSEGUIÇÃO CONTUMAZ, INSULTOS, CHANTAGEM, EXPLORAÇÃO, LIMITAÇÃO DO DIREITO DE IR E VIR, RIDICULARIZAÇÃO, TIRAR A LIBERDADE DE CRENÇA, DISTORCER E OMITIR FATOS PARA DEIXAR A MULHER EM DÚVIDA SOBRE A SUA MEMÓRIA E SANIDADE (GASLIGHTING)

Violência Moral

Qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
ACUSAR A MULHER DE TRAIÇÃO, EMITIR JUÍZOS MORAIS SOBRE A CONDUTA, FAZER CRÍTICAS MENTIROSAS, EXPOR A VIDA ÍNTIMA, REBAIXAR A MULHER POR MEIO DE XINGAMENTOS QUE INCIDEM SOBRE A SUA ÍNDOLE, DESVALORIZAR A VÍTIMA PELO SEU MODO DE SE VESTIR

Violência Patrimonial

Qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.
CONTROLAR O DINHEIRO, DEIXAR DE PAGAR PENSÃO ALIMENTÍCIA, DESTRUIÇÃO DE DOCUMENTOS PESSOAIS, FURTO, EXTORSÃO OU DANO, ESTELIONATO, PRIVAR DE BENS, VALORES OU RECURSOS ECONÔMICOS, CAUSAR DANOS PROPOSITAIS A OBJETOS DA MULHER OU DOS QUAIS ELA GOSTE

Dispareunia do tipo profunda há mais de três anos

Dispareunia Superficial

Dor que é sentida na penetração na vulva e ou no óstio vaginal (abertura externa da vagina)

Dor sentida na profundidade da vagina

Fatores orgânicos ou psicológicos, em que se destacam as infecções sexualmente transmissíveis, como cancro mole, granuloma inguinal, herpes genital, candidíase e tricomoníase.

Corrimento branco acinzentado, de odor fétido, sem prurido, de longa data

vaginose bacteriana

Jovem (24 anos), acadêmica de saúde, universitária

Ginecologista

Acompanhamento há 2 anos

Tratamento/Prevenção

Antibióticos,

Direitos reprodutivos

Direito das pessoas de decidirem, de forma livre e responsável, se querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas.

Direito a informações, meios, métodos e técnicas para ter ou não ter filhos. Direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação, imposição e violência.

Direitos sexuais

Direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem violência, discriminações e imposições e com respeito pleno pelo corpo do(a) parceiro(a). Direito de escolher o(a) parceiro(a) sexual. Direito de viver plenamente a sexualidade sem medo, vergonha, culpa e falsas crenças. Direito de viver a sexualidade independentemente de estado civil, idade ou condição física. Direito de escolher se quer ou não quer ter relação sexual. Direito de expressar livremente sua orientação sexual. Direito ao sexo seguro para prevenção da gravidez indesejada e de DST/HIV/AIDS. Direito a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e atendimento de qualidade e sem discriminação. Direito à informação e à educação sexual e reprodutiva.

Vacinação

IST's e DST's

IST's

Infecções causadas por bactérias, vírus, parasitas ou fungos que são transmitidas de uma pessoa para outra durante o contato sexual.

Corrimento genital anormal, Dor ao urinar, Úlceras ou feridas genitais, Coceira ou irritação genital, Erupções cutâneas, Dor durante o sexo, Sintomas gripais

Ciclo menstrual

Fluxo, regularidade, TPM

Dura em média de 21 a 35 dias.

Estresse, Alterações no peso, Problemas de saúde, Uso de medicamentos como contraceptivos hormonais, Viagens ou mudanças no fuso horário, Idade, Fatores ambientais

*Os efeitos colaterais mais comuns são: náuseas, dores de cabeça, alterações de humor, irritabilidade, alterações de peso, mudança no apetite sexual, alterações no fluxo menstrual

As fases da violência são: FASE 1

AUMENTO DA TENSÃO
Nesse primeiro momento, o agressor mostra-se tenso e irritado por coisas insignificantes, chegando a ter acessos de raiva. Ele também humilha a vítima, faz ameaças e destrói objetos.

A mulher tenta acalmar o agressor, fica aflita e evita qualquer conduta que possa “provocá-lo”. As sensações são muitas: tristeza, angústia, ansiedade, medo e desilusão são apenas algumas.

Em geral, a vítima tende a negar que isso está acontecendo com ela, esconde os fatos das demais pessoas e, muitas vezes, acha que fez algo de errado para justificar o comportamento violento do agressor ou que “ele teve um dia ruim no trabalho”, por exemplo. Essa tensão pode durar dias ou anos, mas como ela aumenta cada vez mais, é muito provável que a situação levará à Fase 2.

FASE 2

ATO DE VIOLÊNCIA
Esta fase corresponde à explosão do agressor, ou seja, a falta de controle chega ao limite e leva ao ato violento. Aqui, toda a tensão acumulada na Fase 1 se materializa em violência verbal, física, psicológica, moral ou patrimonial.

Mesmo tendo consciência de que o agressor está fora de controle e tem um poder destrutivo grande em relação à sua vida, o sentimento da mulher é de paralisia e impossibilidade de reação. Aqui, ela sofre de uma tensão psicológica severa (insônia, perda de peso, fadiga constante, ansiedade) e sente medo, ódio, solidão, pena de si mesma, vergonha, confusão e dor.

Nesse momento, ela também pode tomar decisões − as mais comuns são: buscar ajuda, denunciar, esconder-se na casa de amigos e parentes, pedir a separação e até mesmo suicidar-se. Geralmente, há um distanciamento do agressor.

FASE 3

ARREPENDIMENTO E COMPORTAMENTO CARINHOSO
Também conhecida como “lua de mel”, esta fase se caracteriza pelo arrependimento do agressor, que se torna amável para conseguir a reconciliação. A mulher se sente confusa e pressionada a manter o seu relacionamento diante da sociedade, sobretudo quando o casal tem filhos. Em outras palavras: ela abre mão de seus direitos e recursos, enquanto ele diz que “vai mudar”.

Há um período relativamente calmo, em que a mulher se sente feliz por constatar os esforços e as mudanças de atitude, lembrando também os momentos bons que tiveram juntos. Como há a demonstração de remorso, ela se sente responsável por ele, o que estreita a relação de dependência entre vítima e agressor.

Um misto de medo, confusão, culpa e ilusão fazem parte dos sentimentos da mulher. Por fim, a tensão volta e, com ela, as agressões da Fase 1.