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da david pita mancano 9 anni

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camada de ozono

A camada de ozono é crucial para a proteção contra os raios ultravioleta. No entanto, o chamado "buraco" na camada de ozono, especialmente evidente na Antárctida, não é um buraco literal, mas uma redução na concentração de ozono.

camada de ozono

Protocolo de Montreal

Os CFCs

Buraco da Camada de Ozono

Camada do Ozono

Degradação da camada de ozono

Medidadas tomadas mundialmente para combater a degradação
Com efeito, cerca de dois anos após a descoberta do buraco do ozono sobre a atmosfera da Antárctica, os governos de diversos países, entre os quais a maioria dos países da União Europeia, assinaram em 1987 um acordo, chamado Protocolo de Montreal, com o objectivo de reconstituir a concentração de ozono na alta atmosfera. O único método conhecido de protecção da camada do ozono é limitar a emissão dos produtos que o danificam e substitui-los por outros mais amigos do ambiente, como os hidrofluorcarbonetos (HFC), que por não conterem cloro não destroem a camada de ozono. No entanto os HFCs são extremamente persistentes no ambiente, fazendo parte dos gases com efeito de estufa. Assim sendo, mais de 60 países comprometeram-se a reduzir em 50% o uso de CFC até finais de 1999, com o Protocolo de Montreal, com o objetivo de reconstituir a concentração de ozono na alta atmosfera.
Os CFCs, resultantes da poluição provocada pelo Homem, sobem para a estratosfera completamente inalterados devido à sua estabilidade e na faixa dos 10 a 50 km de altitude, onde os raios solares ultravioleta os atingem, decompõem-se, mas com certa dificuldade devido à sua estabilidade, no caso do CFC, o cloro é o causador da reacção química que destrói o ozono. Uma vez liberto, um único átomo de cloro destrói cerca de 100 000 moléculas de ozono antes de regressar à superfície terrestre, muitos anos depois, três a cinco porcento, do total da camada de ozono já foi destruído pelos clorofluorcarbonetos. Outros gases, como o óxido nítrico (NO) libertado pelos aviões na estratosfera, também contribuem para a destruição da camada do ozono.
Consequências da degradação da Camada do Ozono

A consequência imediata da exposição prolongada à radiação ultravioleta é a degeneração celular que originará um cancro da pele entre outras doenças nos seres humanos, em casos extremos pode até levar à morte. No final da década de 1990, os casos de cancro da pele registados devido ao buraco na camada de ozono tiveram um aumento de 1000% em relação à década de 1950. Em quantidades muito pequenas, as radiações ultravioleta são úteis à vida, contribuindo para a produção da vitamina D, indispensável ao normal desenvolvimento dos ossos. A radiação ultravioleta excessiva pode também diminuir a taxa de crescimento de plantas e aumentar a degradação de plásticos afectando ecossistemas terrestres e aquáticos, alterando o crescimento, cadeias alimentares e ciclos bioquímicos. A quantidade de ozono troposférico contribui também para o agravamento do aquecimento global.

Regiões mais afetadas
Os pólos são as zonas mais afectadas pelo buraco na camada de ozono. A razão para esse facto está relacionada com as especiais condições meteorológicas nessas zonas do globo, especialmente o Pólo Sul (Antárctida). Durante o Inverno quando os raios solares não atingem esta região do planeta, as temperaturas são baixíssimas, formando-se umas nuvens de constituição diferente das que costumamos observar. Isto vai criar uma conversão mais rápida e fácil dos CFCs em radicais de cloro destrutivos de ozono. Como as massas de ar circulam em camadas sobrepostas, dos Pólos para o Equador e no sentido inverso, estas têm a capacidade de transportar poluentes para milhares de quilómetros de distância de onde estes foram emitidos.