da Mariana Gonçalves mancano 2 anni
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A história e a antropologia são duas ciências peculiares. Simplificadamente, o centro de interesse da história é a variação social e o da antropologia é a diversidade intercultural
A semiologia estuda o sistema de signos não-linguísticas e linguísticas (análise da linguagem de dupla articulação). Cresce então a opinião que o seu lugar é também no universo teórico, designado por ciências sociais.
A geografia é uma recente disciplina académica e um velho saber. A geografia passou a não buscar modelos às ciências naturais mas às sociais.
A economia analisa os variados modos como as práticas sociais são mediatizadas pela relação de recursos.
A sociologia investiga os variados modos como as ações dos homens são condicionadas por relações estabelecidas ao nível dos grupos e organizações em que se inserem e cujas características elas próprias produzem e reproduzem
Por exemplo: as famílias, os círculos de vizinhança, as coletividades locais, os meios profissionais, os aparelhos institucionais,...
A psicologia tem-se reconhecido como disciplina característica. É atravessada por importantes debates.
A psicologia faz uma espécie de ponte entre a biologia e os estudos sociais. Faz constantemente apelo a ambas estas variáveis para analisar a perceção, a memória, a inteligência… etc.
Ciências Sociais: Constituem o resultado presente e provisório do processo histórico, intelectual, socioinstitucional e bissecular.
As ciências sociais podiam estudar realidades distintas e mesmos setores distintos que eram compartimentados da realidade, essas diferenças analíticas provinham de diferenças entre objetos reais.
Diferenciações das ciências sociais pelas perspetivas teóricas, que obrigam, contudo, a relativizá-lo:
Quarto: No entanto, os paradigmas não se têm revelado completamente incomunicáveis. Tem sido possível cruzar certas áreas e cobrir mutuamente diferentes paradigmas, até os mais distantes. A ciência tem capacidade para recriar/transformar as informações culturais e ideológicas, avaliando os limites de conhecimento por elas impostos.
Terceiro: Os paradigmas mais fortes que se disputam no interior de cada ciência social, transdisciplinares, cruzam várias ciências. São também transdisciplinares, paradigmas como: o funcionalismo, a fenomenologia, a análise sistémica e o estruturalismo.
Segundo: Cada fase de evolução de cada ciência tem criado vários paradigmas entre si. A economia, a sociologia, a psicologia, a história e outros passam constantemente por grandes controvérsias teórico metodológicas. Isto não é sinal do hipotético atraso na ciência nem de fraqueza intrínseca aos estudos sociais, estes conflitos não podem ser superado por meios especificamente científicos.
Primeiro: Ao longo da sua decorrência, as ciências sociais foram alterando o seu percurso de incógnitas e dilemas. Posto isto, houve mudanças nos sistemas de relações conceptuais que definem os seus haveres, usando por exemplo, a geografia. Podemos considerar as alterações radicais e extremas, levando a pensar no seu percurso até então e a ser considerada oficialmente disciplina social.
Desconhecia-se como sociólogo, mas foi ele que colocou-se no ponto de vista relacional e globalizante, transformando a história e a economia e insistindo que o importante é analisar as relações sociais entre os indivíduos a todos os níveis que conhecemos como ação, por exemplo a nível económico, a nível político e a nível ideológico. Criou o conceito de prática e o conceito de classe.
Estabeleceu dois principios:
Todo o comportamento só se torna compreensível dentro de uma totalidade.
Qualquer facto em qualquer sociedade arcaica ou moderna é sempre complexo e pluridimencional.
Reforça, nos finais do século XIX, o princípio da exterioridade e constrangimento dos fatos sociais relativamente ao individuo e elabora as primeiras regras metodológicas sistemáticas.
É o terceiro grande fundador do processo de desenvolvimento da sociologia, em que consistiu alargar a perspetiva sociológica à análise da interação e do sentido da ação. Por fim ainda refletiu sobre a interseção entre a perspetiva e as perspetivas da história e da economia.