CAMINHOS PARA A MAESTRIA

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Professor Doutor Dal Piero 2022 – Brasil, São Paulo – Santana da Ponte Pensa – e-mail: fadal@mgo.org.in

Prática disciplinada e Maestria são sobre praticar e ter um melhoramento contínuo no seu desempenho. Ela é composta por 4 componentes:

1. - Uma meta clara e ambiciosa.

2. - Concentração e Total.

3. - Feedback Imediato e Informativo.

4. - Repetição com Reflexão.

Como você está se sentindo em relação à sua maestria nessa atividade nesse momento?*

O caminho da maestria muitas vezes começa com a desagradável sensação de ignorância e confusão. Somos expostos a uma ideia totalmente nova e ela não faz sentido para nós. Mas, examinamos os diagramas, ouvimos analogias, lutamos com as peças do quebra-cabeça e, com sorte, logo entenderemos a ideia.

Quando temos esse momento de percepção, as coisas clicam, as lâmpadas se apagam, é dramático, é emocionante e parece que finalmente chegamos ao nosso destino. Mas não temos. A compreensão é um passo crítico ao longo do caminho, mas não é o fim da estrada? Longe disso.

A compreensão é um marco fundamental no caminho para encontrar a maestria. É um pré-requisito necessário para o domínio porque não podemos dominar algo que não entendemos. Portanto, o primeiro e mais urgente objetivo de alguém que esteja tentando aprender um novo conteúdo é alcançar a compreensão.

Compreender significa “entender”, entender os detalhes e as etapas, ver como as peças do quebra-cabeça se encaixam. A mestria, por outro lado, significa atingir um nível de habilidade com o conteúdo tal que possamos realizar a tarefa aprendida com rapidez, precisão, independência e sob pressão. Maestria é onde queremos estar no dia do teste.

Eu entendo de horticultura, mas ninguém vai me contratar para

fazer horta porque eu só consigo fazer pequenos canteiros, não sei fazer grandes canteiros. Posso cometer erros. E por falar em erros, Os dois erros mais comuns que se cometem no processo de compreensão são:

1) não buscar a compreensão com urgência

e

2) não continuar a praticar depois de atingir o ponto de compreensão.

O primeiro erro é causado pela crença incorreta de que o “Entendi!” momento é o fim da estrada. Afinal, se esse é o fim da estrada, qual é a pressa?

Aquelas pessoas que não entendem que conhecer é mais do que entender não veem razão para priorizar o alcance do “Entendi!” marco. Eles não reconhecem que esperar até o último minuto para descobrir algo significa que não podem realmente aprender.

O segundo erro às vezes é causado pela mesma crença incorreta, enquanto outras vezes é causado por excesso de confiança. De fato, no “Eu entendi!” estágio, a maioria de nós – inclusive eu – tem uma tendência a cair no excesso de confiança.

Ao olhar para uma lista de tópicos que estarão no teste da vida, uma pessoa que atingiu esse estágio pode riscar um tópico da lista, dizendo: “Ah, eu sei disso”. Se acontece um problema prático ou se pede que a pessoa explique o tópico, muitas vezes descobrimos que ele não o compreende ou não se lembra totalmente. De qualquer forma, ele realmente não sabe porque nunca aprendeu de verdade.

É fundamental que as pessoas saibam que as memórias de longo prazo são formadas por repetição espaçada : prática espaçada que ocorre após atingir o “Entendi!” marco.

Também é fundamental que saibam que ainda podem ser lentos e cometer muitos erros, a menos que pratiquem o que sabem.

E fique tranquilo, leva muito, muito menos tempo para ficar bom o suficiente. Mas, essa é uma tarefa gerenciável e factível que pode ser realizada nos prazos normais com os quais precisamos trabalhar.

O ponto principal deste podcast é mostrar que “Entendi!” não é bom o suficiente.