Aquecimento Global América Central
Com o aquecimento global chegando em 1,5°C até o final do século, o México e a América Central poderão ver uma migração climática de 1,4 milhões de pessoas até meados do século.
Ou agimos agora ou será tarde demais!!!!!
Se não perdermos tempo, nossas florestas são motivo para ter esperança.
Isso pode ser nosso futuro....
Nós já aumentamos 1 grau nos últimos anos (esse efeito e irreversível).
Nove entre dez recifes de corais estarão em risco de degradação severa a partir de 2050.
O que a América Central está fazendo para combater o aquecimento global.
Rio seco no México
O clima predominante no continente é o tropical, regiões situadas em maiores altitudes são mais chuvosas. De fato, os índices pluviométricos na América Central são influenciados diretamente pela direção dos ventos e pela posição das zonas de convergência tropical.
Os climas tropicais são encontrados na porção insular e nos litorais leste e oeste da parte continental. A savana tropical é encontrada na porção oeste das grandes ilhas: Cuba, Jamaica, além Republica Dominicana e Haiti, que dividem a ilha Hispaniola.
Entre os diversos impactos esperados para a América Latina em um mundo aquecido 1,5°C em média, a ciência considera provável que 5,8 milhões de pessoas sejam obrigadas a abandonar suas casas e regiões de moradia por conta do clima até 2050.
Se o aquecimento subir acima de 1,5°C, os efeitos sobre a agricultura serão certamente maiores. Isto porque a produtividade agrícola ao redor do mundo cai rapidamente para um aumento de temperatura
Quando a temperatura média chega a 3°C acima dos níveis pré-industriais, todas as lavouras em todos os locais são afetadas negativamente – inclusive em regiões temperadas.
E várias espécies de peixes correm o risco de extinção em certos locais, trazendo impactos sérios à pesca.
A Costa Rica venceu prêmio ambiental da ONU na categoria Liderança Política
Líder mundial em sustentabilidade, o país da América Central elaborou um plano detalhado para descarbonizar sua economia até 2050, indo de encontro com as diretrizes do Acordo Climático de Paris e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A nação espera ainda servir de modelo para que outros países reduzam as emissões que causam a rápida e desastrosa mudança climática.
O sucesso da Costa Rica colocando suas preocupações ambientais no centro de suas políticas é a prova de que a sustentabilidade é economicamente viável.
O Plano Nacional de Descarbonização da Costa Rica foi divulgado em fevereiro e inclui metas ousadas de médio e longo prazo para reformar o transporte, a energia, os resíduos e o uso da terra. O objetivo é alcançar emissões líquidas zero até 2050, o que significa que o país não produzirá mais emissões do que aquelas que pode compensar por meio de ações como a manutenção e expansão de suas florestas.