HANSENÍASE

DEFINIÇÃO

Crônica

Infectocontagiosa

Alta infectividade

Baixa patogenicidade

Notificação compulsória e investigação obrigatória (SINAN)

Agente etiológico

Mycobacterium leprae

Alojam os nervos periféricos, ou seja, atinge o Sistema Nervoso Periférico (SNP), especificamente as células de Schwann

MODO DE TRANSMISSÃO

Direta: via respiratória

orofaringe e nasofaringe (gotículas suspensas pelo ar)

Vulnerável para qualquer sexo ou idade (maior intensidade crianças e idosos)

CLASSIFICAÇÃO

Palcibacilares (PB)

Indeterminada

Tuberculóide

Multibacilares (MB)

Caráter transmissível

Dimorfa

Vichorwiana

SINAIS E SINTOMAS

INDETERMINADA (PB)

Presença de uma única mancha, hipocrômica, não é elevada, bordas mal delimitadas, com diminuição da sensibilidade.

TUBERCULÓIDE (PB)

Presença de placa, com bordas elevadas e bem delimitadas, coloração avermelhada ou acastanhada, centro plano e hipocrômico com redução da sensibilidade.

DIMORFA (MB)

Apresenta lesões extensas, em placas avermelhadas, sem limites precisos, com hipoanestesias;

Forma mais comum de manifestação

VICHORWIANA (MB)

Apresenta infiltração difusa, com inúmeras lesões tuberosas e nodulares de cor marrom avermelhadas e hipoanestesia extensa;

Forma mais contagiosa.

EXAMES

Clínico

Teste dermatoneurológico

Laboratorial: Baciloscopia (esfregaço das lesões)

TRATAMENTO

Poliquimioterapia (PQT)

Esquema de 6 meses à 9 meses (PB)

Esquema de 12 meses à 18 meses (PB)

GONORREIA

DEFINIÇÃO

Faz parte das uretrites, caracterizadas por inflamação e corrimento

Gram-negativo, não flagelado e não esporulado

Facultativo.

Agente etiológico

Neisseria gonorrheae

MODO DE TRANSMISSÃO

Relação sexual

Vertical

Risco de 50% de infecção

Infecta o revestimento uretral, colo do útero, reto, orofaringe e conjuntiva.

SINAIS E SINTOMAS

HOMENS

Orquiepididimite

Prostatite

Estenose uretral

Período de incubação: 2 à 14 dias

MULHERES

Útero

Tubas uterinas

Ovários

Período de incubação: 10 dias

Disúria

Polaciúria

Eritema

Edema

Dispaurenia

Disquesia

Constipação

Melena

Prurido

Corrimento purulento

Disfagia.

Situações não tratadas podem levar à esterelidade

DIAGNÓSTICO

Clínico

Laboratorial

ANAL: Anuscopia

ORAL: Endoscopia

VAGINAL: Citopatológico

LESÂO: Bacterioscopia.

TRATAMENTO

Antibioticoterapia

Os parceiros também devem ser tratados

VARICELA

DEFINIÇÃO

Sinônimo: "catapora"

Alta contagiosidade

Acomete em maior número crianças e jovens < 14 anos

CRIANÇAS

sintomas leves

JOVENS E ADULTOS

sintomas graves

Agente etiológico

Varicela zóster

MODO DE TRANSMISSÃO

AEROSSÓIS

secreções nasofaringeas

PRECAUÇÕES DE AEROSSÓIS

Higienização das mãos

Máscara N-95 pelos profissionais

Máscara cirúrgica pelos pacientes

Quarto isolado

CONTATO INDIRETO

objetos contaminados pelas secreções das lesões

PRECAUÇÕES DE CONTATO

Higienização das mãos

Avental

Luvas

Quarto isolado

VERTICAL

Gestante infectada aos 5 dias antes do parto o RN deve tomar imunoglobulina

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE

2 dias antes do aparecimento dos exantemas e dura até a fase da crosta das lesões

SINAIS E SINTOMAS

Período de incubação

14 a 16 dias ou 10 a 21 dias

Lesões maculopapulares (FASES)

FASE 1: mácula

FASE 2: pápula

FASE 3: vesículas

FASE 4: pústula

FASE 5: crosta (cessa a transmissibilidade)

Febre moderada

Astenia

Prurido

Cefaleia

Dor de garganta

Inapetência

Complicações do feto

Baixo peso

Mal formação

Catarata

Acometimentos maiores em gestantes que foram infectadas entre 1º e 2º trimestre

Complicações (formas graves)

Pneumonia

Hemorragia

Artrite

Lesões infeccionadas

IMUNIDADE

Uma vez infectado, o indivíduo ganha imunidade permanente

Casos raros podem apresentar mais de uma vez

ATENÇÃO

O vírus nunca será eliminado do organismo, ele fica atenuado

Caso reativado, vem na forma de Hespes - Zóster

TRATAMENTO

Sintomático

Tópico

Específico (vírus)

DIAGNÓSTICO

CLÍNICO

LABORATORIAL

Sorologia

Elisa

Imunofluorescência do antígeno

PREVENÇÃO

Vacina da varicela

1 DOSE: tetra viral (15 meses)

2 DOSE: Varicela (4 aos 6 anos)

HPV

DEFINIÇÃO

Agente etiológico

Papilomavírus Humano

Existem mas de 150 tipos diferentes

40 infectam o trato genital

12 têm alto risco de infecção e são oncogênicos

16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58 e 59

Casos de câncer

90% ânus

70% colo de útero

60% vagina

50% vulva

MODO DE TRANSMISSÃO

Via sexual

Contato direto com a pele ou mucosa contaminada

Vertical

PODE ACONTECER

1. Eliminação do vírus pelo sistema imune;

2. Multiplicação do vírus e aparecimento das lesões micro e macroscópicas

3. Inoculação do vírus por anos até a baixa de imunidade

SINAIS E SINTOMAS

Período de incubação

Surgem entre 2-8 meses da infecção.

Sintomática

Lesões na vulva, vagina, pênis e ânus

Lesões em cordas vocais e laringe em crianças contaminadas no parto

Assintomática

DIAGNÓTICO

CLÍNICO

LABORATORIAL

Cintopatológico

RCP

Colposcopia

Peniscopia

Anuscopia

Biópisia

CLASSIFICAÇÃO

Lesão de Baixo Grau (LSIL)

Lesão de Alto Grau (HSIL)

Carcinoma

TRATAMENTO

Reduzir, remover ou destruir as lesões

Químico

Cirírgico

Estimuladores de imunidade

PREVENÇÃO

Uso de preservativo

TÉTANO

DEFINIÇÃO

Doença infecciosa

Não contagiosa

causada pela ação de exotoxinas

Agente etiológico

Clostridium tetani

MODO DE TRANSMISSÃO

Não é uma doença transmitida de pessoa a pessoa

A transmissão ocorre pela contaminação de um ferimento da pele ou mucosa, com a bactéria

SINAIS E SINTOMAS

A probabilidade de causar morte, varia em função da: faixa etária do paciente, gravidade da forma clínica, tipo de ferimento, presença de complicações funcionais do corpo e da assistência prestada.

Período de incubação: em média de 5 a 15 dias podendo variar de 3 a 21 dias

Contraturas musculares

Rigidez de membros

Rigidez abdominal

Trismo (dificuldade de abrir a boca)

Riso sardônico (riso involuntário)

Dificuldade de deambular

Dores nas costas e nos membros

DIAGNÓSTICO

CLÍNICO

NÃO DEPENDE de confirmação laboratorial

Exames laboratoriais auxiliam apenas no controle das complicações e tratamento do paciente.

TRATAMENTO

Lavar o ferimento com aguá e sabão

Procurar a unidade de saúde para ser avaliada a necessidade de vacina ou soro

- Sedação do paciente;
- Neutralização da toxina tetânica;
- Eliminação da bactéria no foco da infecção;
- Debridamento do foco infeccioso;
- Medidas gerais de suporte.

PREVENÇÃO

Vacina antitetânica (Pentavalente/DTP)