Técnica de Conservação
de energia

Treinar a respiração diafragmática

Primeiro em repouso para que o
paciente tenha percepção dos
movimentos respiratórios durante
a inspiração e expiração

Depois, durante a realização das
tarefas, evitando que o paciente
faça breves períodos de apnéia

Treinar os membros superiores

Visando ao aumento da tolerância
ao trabalho

Programar atividades com níveis
distintos de exigência

Iniciando com atividades leves,
lentas e com menor gasto
energético

Depois, sentada sem apoio de
membros superiores

Simplificar o desenvolvimento de
alguma tarefas

Adaptando o ambiente, como
elevação do vaso sanitário
colocação de barras de apoio e
corrimão no banheiro, ou
fazendo uso de tecnologia assistiva

Eliminar atividades
desnecessárias

Como enxugar louças, secar-se
após o banho, ou amarrar sapatos

Orientar quanto à importância em
solicitar auxílio de familiares
cuidadores ou outros, quando
necessário

Organizar o tempo, planejando o
dia e a semana

Considerando os tempos gastos na
realização das atividades e o
tempo necessário para descanso

Organizar o ambiente de modo
que os materiais a serem utilizados
pelo paciente permaneçam em
locais de fácil acesso

Entre as cinturas escapular e
pélvica, evitando a necessidade de
grandes amplitudes de movimento
de membros superiores sem
sustentação, além da flexão de
tronco

Orientar quanto às posturas mais
adequadas na realização de
cada uma das tarefas, adaptando a
forma de realizar as atividades

Quando o paciente tiver que
utilizar os braços deve fazê-lo com
apoio em uma mesa, bancada ou
mesmo no lavatório do banheiro

Evitar a flexão do tronco.

Utilizado com a finalidade de
ajudar a diminuir o quadro de
dispneia

Dispneia é o termo médico usado
para o que chamamos comumente
de falta de ar ou de dificuldade de
respirar.

Utilizado para prevenir, reduzir e
retardar o aparecimento de
disfunções na realização das AVDs

Sendo bastante utilizado em
pacientes com DPOC (doença
pulmonar obstrutiva crônica)

Indivíduos com DPOC tendem a
ter maior ou menor dificuldade de
realizar as AVDs dependendo do
seu comprometimento pulmonar
ou físico

A utilização das técnicas de
conservação de energia, a
adaptação do ambiente e a
adequação postural para a
realização das AVD demonstraram
ser eficientes para reduzir a
sensação de dispnéia, o consumo
de oxigênio, a produção de
dióxido de carbono e a freqüência
cardíaca dos pacientes com DPOC.