DEFEITOS DOS PAVIMENTOS
MATERIAIS BETUMINOSOS (Pav. Flexível)
FENDA
FISSURA
largura capilar
longitudinal / transversal / oblíqua
somente perceptível à 1,5(m)
ainda não causam problemas funcionais ao revestimento.
TRINCAMENTO
CARACTERÍSTICAS
isoladas / interligadas
abertura superior ao trincamento
defeito na superfície >> permite a entrada d'água no pavimento
▲ trincas : ▲ velocidade de deterioração do pavimento
CAUSAS: fadigas / envelhecimento / reflexão etc.
TRINCAS TRANSVERSAIS
Curtas: < 1(m) / Longas: > 1(m)
Devido ao gradiente térmico, envelhecimento asfáltico ou propagação das trincas de camadas subjacentes
tem início na superfície do revestimento
TRINCAS LONGITUDINAIS
valem os mesmos aspectos das trincas transversais, pois possuem a mesma origem !!!
TRINCAS DE BORDA
não atribuídas aos fenômenos de fadiga
forma-se até 60(cm) do pavimento ou da região divisória onde o pavimento sofreu alargamento
CAUSAS
Junta de construção mal-feita
Diferença de rigidez entre os materiais constituintes do pavimento
Compactação mal-feita
Gradiente térmico, envelhecimento asfáltico ou propagação das trincas de camadas subjacentes
Drenagem deficiente ou inexistente
causa mais comum
dão orgiem às trincas parabólicas / meia-lua
TRINCAS INTERLIGADAS
TRINCAS tipo COURO DE JACARÉ
trincamento por fadiga
Temperatura e Umidade podem acelerar, embora não sejam a causa do problema
O TRINCAMENTO POR FADIGA NÃO OCORRE EM ESTRUTURAS com BASES CIMENTADAS !!!
Caso o pavimento não esteja sujeito à CARREGAMENTO ► trincas em bloco
TRINCAS tipo EM BLOCO
Devido à atlernância diária de temperatura
▲ GRAU DE DETERIORAÇÃO : ▼ TAMANHO
▼ elasticidade do material
Primeiramente, ocorrem as trincas tranversais
DEFORMAÇÕES
pode estar (ou não) associadas ao CARREGAMENTO
TRILHAS DE RODAS
geram AFUNDAMENTOS ou DEPRESSÕES CONTÍNUAS
AFUNDAMENTO POR CONSOLIDAÇÃO
forma-se na região de passagem das cargas
devido à compactação insuficiente, mistura asfáltica inadequada (com baixa estabilidade) ou enfraquecimento por infiltração d'água.
AFUNDAMENTO POR FLUÊNCIA PLÁSTICA
Afundamento na região localizada e SOLEVAMENTO LATERAL
Ruptura de uma ou mais camadas devido à ação das cargas do tráfego
DEFORMAÇÕES PLÁSTICAS NOS REVESTIMENTOS
devido à ação do tráfego
FLUÊNCIA PLÁSTICA
pressupõe volume constante
dá origem à movimentos cisalhantes que, por sua vez, geram DEPRESSÕES E SOLEVAMENTOS
DENSIFICAÇÃO
relacionado à CONSOLIDAÇÃO / COMPRESSIBILIDADE DO MATERIAL
NÃO GERA SOLEVAMENTOS !!!
DEPRESSÕES
Afundamentos localizados
devido as deficiências construtivas ou recalques do terreno de fundação e aterro.
ONDULAÇÕES ou CORRUGAÇÕES
tranversais de caráter plástico na superfície do pavimento
devido à instabilidade da mistura betuminosa na camada de revestimento ou base; excesso de umidade nas camadas subjacentes; contaminação da mistura asfáltica; e retenção de água na mistura asfáltica.
ocorrem por ruptura por Cisalhamento ocasionado pelas CARGAS DO TRÁFEGO
Costuma aparecer em regiões de aceleração / desaceleração
ESCORREGAMENTO
deslocamento do revestimento em relação à camada subjacente, com aparecimento de fendas em forma de meia-lua.
devido à deficiência na imprimação / pintura de ligação; compactação deficiente das misturas asfálticas e/ou da parte superior da BASE; fluência plástica do revestimento pelas ▲ T.
ocorre nos locais de aplicação dos esforços de tração das cargas de roda.
EXSUDAÇÃO
É o excesso de ligante betuminoso na superfície do pavimento, originário da migração do ligante pelo revestimento.
devido ao ▲▲teor de ligante e ▼▼índice de vazios; T do ligante > T especificada no momento da mistura (dilatação do asfalto e ocupação irreversível dos vazios entre as partículas).
ocorre na ação do tráfego e de ▲T.
localização qualque no pavimento, sendo mais severa nas trilhas de roda.
DESAGREGAÇÕES
É a perda do agregado superficial devido à fratura mecânica do filme do ligante ou pela perda de adesão entre o ligante e o agregado.
ocorre com o endurecimento do ligante ou o filme muito esbelto; ela começa a acontecer quando ▼▼Viscosidade do ligante devido a evaporação dos óleos mais leves do cimento asfáltico (OXIDAÇÃO). Isto ocorre devido ao aquecimento exagerada na usinagem ou a oxidação durante longa exposição às Tamb.
Severidade: medida pela profundidade
DESGASTE
HÁ, TAMBÉM, A RETIRADA DO FILME ASFÁLTICO.
Efeito do arrancamento progressivo do agregado do pavimento e/ou da argamassa fina do revestimento asfáltico caracterizado por aspereza superficial do revestimento provocado por esforços tangenciais causados pelo tráfego.
devido à redução da ligação agregado - ligante pela oxidação do ligante + ação combinada do tráfego/agentes intempérios; perda da adesividade devido a poeira na construção; execução da obra em condições metereológicas desfavoráveis; água dentro do revestimento (sobrepressões hidrostáticas), deslocamento da película betuminosa; e deficiência localizada no ligante (entupimento dos bicos ou má regulagem da barra espargidora).
ocorre quando o ligante asfáltico fica impossiibilitado de promover a retencão dos agregados (perda da adesividade), os quais se soltam progressivamente sob ação das cargas do tráfego.
PANELA OU BURACO
é caracterizado por ser uma consequência gravíssima de defeitos anteriores mal-conservados.
Cavidade que se forma no revestimento por diversas causas.
O defeito é muito grave, pois afeta estruturalmente o pavimento, permitindo o acesso de águas superficiais ao interior da estrutura.
devido à trincamento por fadiga; desintegração localizada na superfície do pavimento
a água sob pressão ira carrear o material mais fino da base e agravará o problema.
OUTRAS FALHAS
REMENDO
é um tipo de manutenção, mas que aumenta o desconforto na medida em que incrementa a irregularidade.
AGREGADOS LISOS
inexistência ou pouca projeção dos agregados acima da superfície provocando deficiência de aspereza e consequência de derrapagens.
DESNÍVEL ENTRE PISTA E ACOSTAMENTO
recalque do acostamento
SEPARAÇÃO ENTRE PISTA E ACOSTAMENTO
permite a entrada de água no pavimento.
BOMBEAMENTO
carreamento de finos junto às trincas ou descontinuidades pela sobrepressão hidrostática provocada pela passagem do tráfego.
MANUTENÇÃO: PRINCIPAIS ATIVIDADES
REMENDOS
ocorrem à nivel de revestimento visando corrigir ruínas específicas
Procedimento:
Regularização da degradação
Impermeabilização (imprimação) das camadas granulares atingidas
Espalhamento, conformação e compactação do filler
Selagem superficial (vedação final) para e > 6,0%
Remendo superficial / Tapa-buracos
degradações localizadas (p.e. panelas) no revestimento
Remendo profundo
correções de maior porte
podem incluir a remoção de frações de camadas granulares subjacentes.
Combate à exsudação
espalhamento manual de agregado fino para corrigir o excesso de material betuminoso na superfície.
Selagem Final
recomenda-se a utilização do CBUQ
Caso contrário, utiliza-se composição de agregados finos + ligante betuminoso; misturas fabricadas na pista; ou aplicação de banhos ligantes recobertos.
Recuperações Superficiais / Recarga
Correção de falhas superficiais com e < 2,5(cm)
não precisam de dimensionamento: somente corrige efeitos sem oferecer aporte estrutural.
Finalidades
Impermeabilização de revestimentos abertos ou fissurados
Protelar a perda de agregados
Minimizar os efeitos da oxidação dos ligantes betuminosos (p.e. banho de lama asfáltica)
Recuperar a rugosidade dos revestimentos desgastados pela ação abrasiva do tráfego ou pela inadequabilidade dos agregados
corrigir trilhas de rodas
Principais Operações
Misturas Asfálticas Usinadas
recapeamento de revestimentos já existentes
Lama Asfáltica
mistura fluida de agregado miúdo, filler, emulsão asfáltica RL e ÁGUA
e < 1(cm)
NÃO CONFEREM EFEITO ESTRUTURAL
Capa Selante
banho de ligante asfáltico + cobertura imediata de agregados finos
TSS e TSD
deverão combinar PENETRAÇÃO INVERTIDA + DIRETA
EXECUÇÃO DOS REPAROS
FALHAS / PANELAS / BURACOS
MATERIAIS
Recomposição de B / SB :- brita graduada
Imprimação da B:- asfalto diluído CM-30
Pintura de Ligação do R:- emulsão RR
executado nas laterais
OS TRATAMENTOS SUPERFICIAIS DISPENSAM A PINTURA DE LIGAÇÃO.
Revestimento:-
Áreas menores e independentes:- PMF
Serviços de maior porte:- CBUQ
EQUIPAMENTOS
Caminhão com caçamba
Compressores a ar
Perfuratrizes pneumáticas com implemento de corte
Ferramentas Manuais
Retroescavadeiras
Soquetes mecânicos portáteis
Distribuidor de produtos betuminosos autopropulsado ou rebocável, equipado com espargidor manual
Rolo pneumático ou vibratório
ETAPAS
DEMARCAÇÃO
perímetro quadrilátero
CORTE e REMOÇÃO
O corte deve formar uma vala em torno da área, com bordas verticais
As caixas devem interligar-se com dispositivos de drenagem superficial/profunda ou por sangria
LIMPEZA
com Vassoura ou Jato de Ar Comprimido
APLICAÇÃO DE PINTURA DE LIGAÇÃO/IMPRIMAÇÃO
R:- PL das paredes e fundo da vala
B: Asfalto diluído
ENCHIMENTO DA CAIXA
PMF / PMQ / CBUQ (caso haja usina nas proximidades)
não se deve lançar por basculamento: evita a desagregação
Lançamento com pás quadradas DOS BORDOS PARA O CENTRO
Cada camada compactada: de 3 à 8 (cm)
Espalhamento feito com ancinho
COMPACTAÇÃO
em cada camada, das bordas para o centro
Compactação Superficial:- deve abranger faixa adjacente para que não surja uma superfície de separação entre o pavimento antigo e o novo.
ONDULAÇÕES / AFUNDAMENTOS / TRILHAS DE RODA
Enérgica varredura
Jateamento de ar comprimido
Pintura de Ligação
EXECUÇÃO:- Camada de Regularização
EXECUÇÃO:- R
Imediatamente após a Camada de Regularização
De preferência, CBUQ
Se for após a cura, aplica-se a Pintura de Ligação
A Compactação deve ser feita no sentido longitudinal do tráfego
BASE / SUB-BASE
materias de qualidade igual ou superior
Demarcação:- perímetro quadrilátero ultrapassando em, pelo menos, 20(cm)
O R deverá ser escarificado até 50(cm) além dos limites
10(cm) < camada < 15(cm)
preferencialmente, Brita Graduada.
FISSURAS / TRINCAS
≤ 3(mm)
RR; taxa ≥ 0,5(l/m2)
espalhamento do agregado de cobertura imediatamente após e compressão com rolo pneumático ou liso
Compressão pela passagem das rodas traseiras de um caminhão carregado
> 3(mm)
Corte e remoção material degradado:- construção inicial da vala
Camada de Regularização:- Aplica-se RR → mistura asfáltica de granulação fina misturada em usina → Compactação
Camada de Revestimento:- Pintura de Ligação (RR) → PMQ (pref.) ou PMF (emulsão) → Compactação
Remendos Profundos
Corte e remoção do material degradado
até atingir apoio firme
dist. ≥ 30(cm) além da área degradada
declividade:- 8V : 1H
Camada de Regularização
Material granular até completar a base
10(cm) < e < 15(cm)
Pode-se aplicar PMQ ou PMF (3(cm) < e < 8(cm))
Antes dela, imprimação das faces com RR
Camada de Revestimento
Pintura de Ligação [RR e Imprimação (base granular)] → PMQ (pref.) / PMF (emulsão) → Compactação
CONCRETO DE Cimento Portland (Pav. Rígido)
ALÇAMENTO DE PLACAS
desnivelamento das placas nas juntas / fissuras transversais
FISSURA DE CANTO
intercepta a junta comdist. ≤ ½.L das bordas/juntas do pavimento (TRANS/LONG), medidas a partir do seu canto
ATINGE A JUNTA VERTICALMENTE.
PLACAS DIVIDIDAS
fissuras que a dividem em 4 ou mais partes.
FISSURAS LINEARES
fissuras que atingem TODA a espessura da placa e dividem-na em 2 ou 3 partes !!!
ESCALONAMENTO / DEGRAU NAS JUNTAS
deslocamentos verticais diferenciados e permanentes, na região da junta
DESNÍVEL PAVIMENTO-ACOSTAMENTO
FALHA NA SELAGEM DAS JUNTAS
Subtopic
Subtopic
qualquer avaria no material selante causador de acúmulo de mat. incompressível na junta ou de infiltração d'água.
CAUSAS
rompimento, por tração/ compressão
extrusão (expulsão) do material
crescimento da vegetação
endurecimento (oxidação) do material
perda de aderência das placas de Concreto
quantidade deficiente de selante nas juntas
REPAROS
Subtopic
GRANDES REPAROS
área > 0,45(m²) → preenchida com material de enchimento
PEQUENOS REPAROS
área ≤ 0,45(m²) → preenchida com material de enchimento
DESGASTE SUPERFICIAL
deslocamento da argamassa superficial, causando afloramento do agregado
COM O TEMPO, FICA COM A SUPERFÍCIE POLIDA!!!
BOMBEAMENTO
expulsão de finos plásticos existentes nos solos de fundação do pavimento, quando da passagem das cargas solicitantes.
os finos bombeados têm a forma de LAMA FLUIDA:- são identificados pela presença de manchas terrosas ao longo das juntas/bordas/trincas.
QUEBRAS LOCALIZADAS
placas trincadas/partidas em pequenos pedaços, assumindo formas variadas.
FISSURAS SUPERFICIAS (RENDILHADO)/ESCAMAÇÃO
RENDILHADO:- fissuras capilares que ocorrem apenas na superfície, 6(mm) ≤ prof. ≤ 13(mm), formando ângulo de interceptação de 120°
ESCAMAÇÃO:- deslocamento da camada superficial fissurada, podendo ser originária de outros defeitos (p.e. desgaste superficial)
FISSURA DE RETRAÇÃO PLÁSTICA
fissuras pouco profundas de pequena abertura (<0,5(mm))
possui incidência aleatória, tendo, com o eixo longitudinal da placa, ângulo entre 45° e 60°
ESBORCINAMENTO/QUEBRA DE CANTO
quebras nos cantos das placas em dist. < 60(cm) do canto.
DIFERE DA FISSURA DE CANTO QUANTO AO ÂNGULO DE INCIDÊNCIA (quebra em cunha) !!!
ESBORCINAMENTO DE JUNTAS
quebra em cunha, com L < 60(cm), NÃO ATINGINDO TODA A ESPESSURA DA PLACA
ASSENTAMENTO
afundamento do pavimento, criando ondulações
BURACOS
reentrâncias côncavas, provocadas pela perda de concreto no local, apresentado área e profundidade bem definidas
REPAROS
TRATAMENTO DAS TRINCAS E JUNTAS
Serviço executado preferencialmente no inverno: juntas com maior dimensão devido à retração
ENCHIMENTO E RESSELAGEM:- limpeza → imprimação do fundo e paredes → aplicação de mistura betuminosa filerizada. Pode-se utilizar Lama Asfáltica!
Recomendável deixar a mistura betuminosa 1,5(cm) abaixo da superfície para evitar EXTRUSÃO
PROTEÇÃO CONTRA ESBORCINAMENTO
manter o pavimento limpo + livre de pedras
examinar as juntas periodicamente evitando o acúmulo de pedras no cordão betuminoso. Pode ser notado pelo aparecimento de pequenas lascas nas bordas das placas.
Uma vez constatado remove-se o material betuminoso e executa-se um resselamento
CORREÇÃO
Remoção com martelete de ar:- afastamento de 15(cm) da junta e profundidade de 5(cm)
Limpeza com jateamento de areia
Aplica-se Pintura de Ligação com pasta à base de resina epóxica
Lança-se o concreto (350(kg/m³) e dimensão máxima do agregado < um terço da espessura do reparo
PROTEÇÃO CONTRA A ESCAMAÇÃO
AREJAMENTO:- incorporação de ar no interior do concreto, durante sua execução.
PROTEÇÃO CONTRA O BOMBEAMENTO
DRENAGEM
SELAGEM das juntas/trincas próximas ao local
FISSURAS SUPERFICIAS LINEARES
ABERTURA ≤ 1(mm)
Injeção e Selagem com resina epóxica. Caso as fissuras estejam ativas, aplica-se selante elástico
ABERTURA > 1(mm) / ESBORCINAMENTO
Corte com serra de disco de cada lado da fissura até profundidade de 25(mm) e dist. entre os cortes < 30(mm)
Remoção do concreto entre os cortes, Limpeza e Aplicação de material selante apropriado.
FISSURAS TIPOR "RENDILHADO"
Selagem das fissuras com produtos à base de resina epóxica
RECUPERAÇÃO DE DESGASTE SUPERFICIAL E ESCAMAÇÃO
Corte e Remoção do Concreto de toda a área danificada (e > 5(cm)) + Limpeza
Para aderência entre o concreto novo e antigo
Pintura a base de resina epóxica
camada de argamassa de ligação (com emulsão adesiva) com 1,5(mm) ≤ e ≤ 3,0(mm)
argamassa polimênicas (emulsão adesiva em sua composição).
Antes do Lançamento da argamassa, deve-se manter a superfície úmida (24h.)
Lançamento, Adensamento e Cura do Concreto (a/c 0,45)
Pode-se adotar, também, argamassa estrutural autonivelante
REPAROS QUE AFETAM TODA A ESPESSURA
RECONSTITUIÇÃO PARCIAL DA PLACA
REPARO NO INTERIOR DA PLACA:- eliminação de defeitos localizados, tais como buracos
Executada quando abranger menos que dois terços da placa, senão deve-se proceder à reconstituição total