by Inês Oliveira 23 days ago
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A discriminação etária, ou “idade”, resultado de estereótipos que associam ao velho à dependência e declínio. Esses preconceitos limitam as oportunidades dos idosos e prejudicam a exclusão social. Lima (2010) sublinha que os estereótipos negativos minam a autonomia dos idosos e reforçam uma percepção injusta do seu papel na sociedade. Combatê-los é essencial para promover um envelhecimento mais digno e inclusivo, que reconheça as capacidades e o valor da população sénior.
A autora sugere a divisão do velhice em subfases: jovens idosos (65-74 anos), idosos (75-85 anos) e muito idosos (acima dos 85 anos). Esta categorização permite que as diferenças sejam específicas para a população idosa, respeitando suas capacidades e necessidades específicas. A subdivisão possibilita uma abordagem mais precisa, ajudando a adaptar políticas públicas e intervenções sociais às características particulares de cada grupo.
Citação de Suporte: "Alguns autores propuseram a subdivisão da última fase da vida adulta em categorias de idade" (Lima, 2010, p. 41).
O envelhecimento é um processo complexo que deve ser avaliado de acordo com múltiplos critérios: cronológicos, biológicos, funcionais, psicológicos e sociais. Lima (2010) destaca que um veículo não pode ser definido apenas pela idade cronológica, pois cada indivíduo envelhece de forma única, tendo diferentes experiências e necessidades. Esta abordagem multidimensional acompanha a diversidade das trajetórias de envelhecimento e permite uma visão mais abrangente e inclusiva da população sénior.
A velhice deve ser entendida como uma fase do ciclo contínuo de desenvolvimento humano, e não como um período de isolamento ou de estagnação. Lima (2010) defende que o envelhecimento faz parte da vida adulta, e que o desenvolvimento não termina com a chegada dos 65 anos. Esta perspectiva promove a noção de que o envelhecimento pode ser uma fase ativa, dinâmica e de crescimento pessoal, contrariando a ideia tradicional de declínio progressivo.