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by Larícia Eduarda 6 years ago

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Administração da Produção

A administração da produção envolve considerações cruciais sobre a capacidade de produção e os custos associados. Os custos fixos não aumentam em proporção direta ao aumento da capacidade, evidenciando a economia de escala.

Administração da Produção

ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO

Considerações sobre a Capacidade de produção: -Quando iniciamos uma atividade produtiva os custos fixos não são todos incorridos de uma vez. Ao contrario, ocorrem em “pontos de quebra” de custos fixos à medida que o volume aumenta. Isso evidência a “quebra teórica” do custo médio. -Custos fixos não aumentam de maneira proporcional ao aumento da capacidade(economia de escala). Os custos fixos de uma organização de 1000 unidades são menores que o dobro do de uma planta de 500 peças. -Os custos de capital de uma fábrica não aumentam proporcionalmente a sua capacidade. É mais fácil construir uma fábrica de 1000 unidades do que duas fábricas de 500 unidades. -Podemos aumentar o nível teórico de capacidade de produção para além da capacidade da planta por meio do uso de horas extras o da contratação temporária de pessoal. -Os custos de transporte podem ser maiores em operações grandes (deseconomia de escala). Por exemplo, se um fabricante fornecer a todo o mercado americano, de uma fábrica em São Paulo, todos os insumos deverão ser trazidos de diversos países para um único local e todos os produtos enviados de lá para toda a América. -Custos de complexidade são maiores quando a capacidade é maior. Maiores são os esforços de comunicação e coordenação necessários para gerenciar a operação produtiva.

ESCOLHA DA POLÍTICA DE CAPACIDADE Devemos adotar uma politica de capacidade usando dois métodos.

Determinação de lotes mínimos de fabricação: planejamento da produção é a correta previsão da quantidade e do mix de produtos que se pretende vender.
Lote minimo de fabricação: ao menor lote possível a ser produzido pela empresa de forma que o aumento do tempo dos setups não ultrapasse a capacidade disponível. Ex: Quanto menor for o tempo de preparação, mais ciclos poderão ser feitos o que implica em menores lotes de fabricação; -O nível de estoque é diretamente proporcional ao tamanho dos lotes de fabricação. Em outras palavras, menores lotes significam estoques menores; -Apesar da redução dos estoques o atendimento aos clientes melhora, pois produzimos menos, porém repetidas vezes;
Setup Tempo de Preparação:Nada mais é que o tempo gasto para preparar a máquina para produzir um outro modelo de produto. Ex: Uma furadeira faz furos de determinado diâmetro, quando desejamos fazer furos de outro diâmetro precisamos trocar a broca. Esse gasto para trocar a broca é o setup.
Teoria das filas: é um ramo da probabilidade que estuda a formação de filas, através de análises matemáticas precisas e propriedades mensuráveis das filas. Ela provê modelos para demonstrar previamente o comportamento de um sistema que ofereça serviços cuja demanda cresce aleatoriamente, tornando possível dimensioná-lo de forma a satisfazer os clientes e ser viável economicamente para o provedor do serviço, evitando desperdícios e gargalos.
Método das representações acumuladas: método que verifica como está a capacidade de fabricação da empresa.

Fases PCP

Sazonalidade: Variações que não são aleatórias, são padrões repetitivos que podem ser previstos * Produtos: alimento (sorvete, panetone); material escolar; brinquedos, fogos de artifício, materiais de construção, agasalhos. * Serviços: médicos; esporte; educação; hospedagem, viagem para férias.
Financeiras
Climáticas
Festivas
Comportamentais
Sociais
Políticas
Determinação da Demanda e da Capacidade
Quantitativa: embasados nos registros históricos como fonte de projeção de demandas futuras
Qualitativo: são utilizados quando não há histórico de comportamentos das demandas para auxiliar a previsão
Previsão da Demanda
Previsão segundo a capacidade da empresa.
Deve ser exata quanto possível
Média de demanda real com a demanda que foi prevista

POLÍTICAS DE CAPACIDADE

Capacidade na Prática Na maioria das vezes redução de custos, de estoques, e de investimentos em capital e ainda agilidade orientada para os clientes. Por esse motivo, muitas empresas escolhem uma política mista das três abordagens. Por exemplo: uma empresa pode ter pico de demanda no mês de janeiro e deslocar parte dessa demanda para o mês anterior por meio de descontos (política de gerenciamento da demanda). Ajustes na capacidade podem ser necessários para mudanças amplas de demanda em períodos subsequentes (política de acompanhamento da demanda). Mesmo ajustando a demanda, esta pode não ser suficiente para eliminar a formação de estoques (política de capacidade constante).
Gerenciamento da Demanda Administrar a demanda, transferindo seus picos para os períodos mais tranquilos. O que não é responsabilidade dos gerentes de produção, mas sim dos departamentos de marketing / vendas. Cabe ao gerente de produção avaliar o gerenciamento da demanda e assegurar que o sistema de produção satisfaça a demanda mais estável.
Alterar a demanda: a principal maneira é alterando o preço. Promoções e descontos em períodos de baixa procura.

Criar produtos e serviços substitutos: consiste em desenvolver produtos e serviços alternativos em períodos de baixa demanda

Acompanhamento da Demanda adequada as situações em que não se pode estocar a produção, como na prestação de serviços e na fabricação de produtos perecíveis. Nas situações nas quais a produção pode ser estocada, a PAD contribui para a redução dos estoques e, consequentemente, dos custos de financiamento e armazenagem.
Contratação de horas extras e utilização de tempo ocioso

Terceirização

Contratação em tempo parcial

Ajustar o número de funcionários:

Capacidade Constante O volume de produção e a necessidade de estoques consideráveis é invariável diante das previsões demanda. Quando são processados materiais não perecíveis, cuja comercialização não ocorre tão logo sejam processados, eles são colocados em estoque antes das vendas. Portanto, essa política é viável para produtos não perecíveis que apresentam reduzido grau de sazonalidade

CAPACIDADE: volume/espaço/quantidade máxima. Capacidade de Produção: maior nível de produção/serviços que uma empresa pode manter dentro de uma estrutura.

CLASSIFICAÇÃO DE CAPACIDADE
Grau de eficácia geral do equipamento (Overall Efectiveness Equipment: OEE): tempo disponível para uma operação; qualidade dos produtos / serviços; tempo de ciclo (taxa de atravessamento).
Capacidade Realizada: o que realmente foi realizado, subtraindo o que foi de refugos, paradas, ausência de matéria prima.
Capacidade Efetiva ou de Carga: capacidade disponível subtraída das perdas planejadas. São: setups (tempo de preparação) manutenções preventivas, auditorias de qualidade.
Capacidade Disponível ou de Projeto: capacidade máxima do sistema produtivo numa jornada de trabalho. Porém, corre se o risco de aumentar o custo da produção com H.E., adicionais, baixa qualidade e produtividade
Capacidade Instalada: quantidade máxima de um sistema produtivo constante ignorando as paradas e perdas. Ex.: 8t/Hora X 24h X 30 dias = 8 X 24 X 30 = 5.760
ÍNDICES DE CAPACIDADE
MEDIÇÃO DE CAPACIDADE
Índice de Eficiência: competências dos processos das operações programadas.
Índice de Disponibilidade: % da produção disponível
Índice de Utilização: % disponível do uso da capacidade

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO Planejamento que determina a provisão de vendas, planeja a produção, executa, controla e avalia o processo.

Aumentar o capital de giro pela redução de estoques.
Aumentar a qualidade dos produtos/serviços reduzindo erros.

Maior eficiência nas entregas dos produtos acabados

Flexibilidade de capacidade do aumento da demanda

Ser confiável ao fornecer os produtos/serviços sem nada interromper

Reduzir custos sem utilização excessiva ou utilizar de maneira parcial a capacidade.

Planejar e provisionar para que toda a demanda seja atendida sem perdas.