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by Camila Alves 12 months ago

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Tecidos do corpo humano

Mastócitos desempenham um papel essencial nas respostas alérgicas e inflamatórias, armazenando mediadores químicos como a histamina que são liberados quando há danos nos tecidos. O tecido nervoso, por sua vez, possui uma composição única, distinta de outros tecidos conjuntivos, por não ter uma matriz extracelular proeminente.

Tecidos do corpo humano

Fusiformes e Multinucleadas: As células musculares são células longas e fusiformes Sarcoplasma: É o citoplasma da célula muscular. Miofibrilas: São estruturas altamente organizadas dentro da célula muscular que consistem em filamentos finos (actina) e filamentos grossos (miosina). Sarcolema: É a membrana plasmática das células musculares. Túbulos T: São invaginações da membrana celular que penetram nas fibras musculares. Retículo Sarcoplasmático (RS): É uma rede de túbulos membranosos que armazenam íons de cálcio. Capacidade Contrátil: As células musculares têm a capacidade única de contrair-se em resposta a estímulos nervosos. Elevado Consumo Energético: A atividade muscular consome uma quantidade significativa de energia. Plasticidade: As células musculares têm a capacidade de se adaptar e responder ao treinamento físico, aumentando em tamanho (hipertrofia) ou número (hiperplasia) em resposta ao estresse repetido.

Os mastócitos estão envolvidos nas respostas alérgicas e inflamatórias. Contêm grânulos com mediadores químicos, como histamina, que são liberados em resposta a danos nos tecidos.

Tecidos do corpo humano

TECIDO EPITELIAL

Membrana Basal: Embora o tecido epitelial seja frequentemente avascular e contenha uma quantidade limitada de substância intercelular, ele é apoiado pela membrana basal. A membrana basal é uma estrutura delgada composta por glicoproteínas e fibras colágenas. Ela atua como uma barreira entre o tecido epitelial e o tecido subjacente, fornecendo suporte estrutural e regulando a adesão celular. Junções Celulares: As células epiteliais são mantidas juntas por várias junções celulares, incluindo junções apertadas, junções de ancoragem (como desmossomos) e junções de oclusão. Essas junções contribuem para a coesão do tecido epitelial. Lâmina Basal: A membrana basal é frequentemente dividida em duas camadas: a lâmina densa próxima às células epiteliais e a lâmina rara adjacente ao tecido conjuntivo. A lâmina basal é crítica para a ancoragem das células epiteliais e também desempenha um papel na regulação de processos metabólicos e de transporte. Glicoproteínas e Colágeno: A matriz extracelular do tecido epitelial contém algumas glicoproteínas e fibras colágenas na membrana basal, que fornecem suporte estrutural e facilitam a adesão celular. Ácido Hialurônico (em alguns tecidos): Embora em quantidade limitada, alguns tecidos epiteliais podem conter ácido hialurônico na matriz extracelular. Esse componente contribui para a hidratação e a viscosidade da matriz.
Polaridade: As células epiteliais têm uma orientação apical (superior) e uma orientação basal (inferior). Junções Celulares: As células epiteliais são frequentemente unidas por junções celulares, como junções apertadas (tight junctions), junções de oclusão, junções de ancoragem (zonula aderens e desmossomos), que ajudam a manter a coesão e a integridade do tecido epitelial. Membrana Basal: As células epiteliais estão em contato direto com a membrana basal, uma matriz extracelular especializada que fornece suporte estrutural e regula a adesão celular. Avascularidade: A maioria dos tecidos epiteliais é avascular, ou seja, não contém vasos sanguíneos. Os nutrientes e oxigênio são geralmente obtidos por difusão a partir dos capilares na membrana basal. Rápida Renovação e Regeneração: Muitos tecidos epiteliais têm uma alta capacidade de renovação e regeneração, sendo constantemente substituídos para manter a integridade e a função do tecido, alem de outras características como variedade de formas e receptores sensoriais.
Secreção: pelo epitélio colunar do estômago e pelas glândulas gástricas. Absorção: pelo epitélio colunar do intestino e pelo epitélio simples cúbico nostúbulos contornados proximais dos rins. Transporte: transporte de materiais ou células ao longo da superfície de umepitélio pelos cílios, modificações de membrana apical (transporte de partículas de poeira na árvore brônquica) ou pelo transporte de materiais, por meio de umepitélio (pinocitose ou endocitose), para dentro e para fora do tecido conjuntivo. Proteção mecânica: no epitélio estratificado pavimentoso da pele (epiderme) eepitélio de transição da bexiga urinária. Função receptora: para receber e traduzir os estímulos externos, como nosbotões gustativos da língua, no epitélio olfatório da mucosa nasal e na retinado olho

TECIDO MUSCULAR

Responsável pelo movimento do corpo, seus membros e pelas mudanças no tamanho e no formato dos órgãos internos. Sua principal função é movimentar o corpo, ao exercer força de tração sobre os ossos do esqueleto, possibilitando realizar movimentos complexos, como andar, dançar ou tocar um instrumento musical.
Endomísio: É uma fina camada de tecido conjuntivo que envolve cada fibra muscular individualmente. Consiste em fibras reticulares e glicoproteínas. O endomísio ajuda a isolar e proteger as fibras musculares e fornece um meio para a difusão de nutrientes e oxigênio. Perimísio: Envolve grupos de fibras musculares e forma feixes conhecidos como fascículos. O perimísio é mais espesso que o endomísio e contém fibras colágenas, elastina e vasos sanguíneos, proporcionando suporte e estrutura ao redor dos fascículos. Epimísio: É uma camada de tecido conjuntivo mais densa que envolve todo o músculo. Ele fornece suporte estrutural ao músculo como um todo e se conecta aos tendões, permitindo a transmissão eficiente da força gerada pelas contrações musculares para os ossos.

TECIDO CONJUNTIVO

Funções
Suporte estrutural, conexão e integração, transporte de substâncias, defesa imunológica, armazenamento de energia, cicatrização e reparo, isolamento e proteção, regulação do desenvolvimento e do crescimento, manutenção da homeostase e fornecimento de sustentação a Órgãos.
A matriz extracelular varia em composição dependendo do tipo específico de tecido conjuntivo, mas geralmente consiste em três principais componentes: fibras, substância fundamental e células dispersas.
Células Dispersas: As células do tecido conjuntivo estão dispersas na matriz extracelular e incluem fibroblastos, macrófagos, mastócitos, plasmócitos, células adiposas e células mesenquimais
Substância Fundamental: A substância fundamental é uma matriz amorfa e gelatinosa composta por: Glicosaminoglicanos (GAGs): São polissacarídeos que atraem água, conferindo à substância fundamental suas propriedades de gel. Exemplos incluem o ácido hialurônico. Proteoglicanos: São moléculas grandes compostas por um núcleo proteico e GAGs. Eles interagem com as fibras colágenas e elásticas, desempenhando um papel na manutenção da integridade da matriz extracelular. Glicoproteínas: Proteínas que contêm carboidratos e desempenham um papel na adesão celular à matriz.
Fibras: Colágeno: Fibras colágenas são as mais abundantes e proporcionam resistência à tração. Elas são compostas principalmente por proteínas colágenas. Elastina: Fibras elásticas conferem elasticidade ao tecido. Elas são formadas por proteínas elastínicas e são encontradas em tecidos que precisam retornar à sua forma original após serem esticados. Reticulina: Fibras reticulares são finas e formam uma rede delicada, proporcionando suporte estrutural. Elas são compostas principalmente por fibrilas de colágeno tipo III
características da célula
Células do tecido conjuntivo especializado, dependendo da localização e da função, o tecido conjuntivo pode incluir células especializadas, como condroblastos e condrócitos (no tecido cartilaginoso) ou osteoblastos e osteócitos (no tecido ósseo)
Células pericitárias estão envolvidas na regulação do fluxo sanguíneo nos capilares. Podem se diferenciar em outros tipos de células do tecido conjuntivo
As células mesenquimais são células-tronco que podem se diferenciar em vários tipos de células do tecido conjuntivo. Desempenham um papel importante na regeneração e reparo do tecido
Os adipócitos armazenam energia na forma de gordura. Podem ser encontradas em tecidos conjuntivos especializados, como o tecido adiposo
Plasmócitos são células derivadas de linfócitos B. Produzem anticorpos, contribuindo para a resposta imunológica
Macrófagos são células do sistema imunológico encontradas no tecido conjuntivo. Fagocitam (ingerem) partículas estranhas, células mortas e microorganismos. E participam na resposta imunológica e na regulação da inflamação

TECIDO NERVOSO

Ao contrário de alguns tecidos conjuntivos, o tecido nervoso não possui uma matriz extracelular tão proeminente. O tecido nervoso é composto principalmente por neurônios, células da glia e componentes especializados associados à transmissão rápida de sinais elétricos.
Neurônios: Células Condutoras: Os neurônios são células especializadas na condução de sinais elétricos. Eles têm uma longa projeção chamada axônio, que transmite os impulsos nervosos. Dendritos: São extensões ramificadas que recebem sinais de outros neurônios ou de células sensoriais. Corpo Celular (ou Soma): Contém o núcleo e a maioria das organelas, incluindo o retículo endoplasmático rugoso, que forma o chamado corpos de Nissl.
Células da Glia (ou Neuroglia): Astrócitos: Desempenham um papel importante no suporte estrutural e metabólico dos neurônios. Participam da regulação do ambiente iônico ao redor dos neurônios. Oligodendrócitos (no sistema nervoso central) e Células de Schwann (no sistema nervoso periférico): Produzem a bainha de mielina, uma camada isolante que envolve os axônios e acelera a condução do impulso nervoso. Microgliócitos: Atuam como células do sistema imunológico no sistema nervoso, envolvidas na defesa contra patógenos e na limpeza de detritos celulares. Células Ependimárias: Alinham as cavidades cheias de líquido no sistema nervoso central (ventrículos cerebrais) e estão envolvidas na produção e circulação do líquido cerebrospinal.
Este tecido é responsável pela percepção, identificação e comando aos estímulos,possibilitando ao corpo responder a mudanças contínuas com o ambiente externo einterno, controlando e integrando as atividades funcionais dos órgãos e dos sistemas.