A Pessoa com Deficiência

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Durante o século. XX, por exemplo, pessoas com deficiência foram submetidas a 'experiências científicas' na Alemanha nazista de Hitler. Ao mesmo tempo, mutilados de guerra eram considerados heróis em países como os EUA, recebendo honrarias e tratamento em instituições do governo. GARCIA(2010 p.11).A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas menciona a participação como parâmetro para a formulação de políticas e ações direcionadas a essa população, definindo as pessoas com deficiência como "aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas" (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS [ONU], 2006a, artigo 1º.

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No Brasil

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A maioria das questões que envolvem as pessoas com deficiência no Brasil — por exemplo, mecanismos de exclusão, políticas de assistencialismo, sentimentos de piedade, caridade, inferioridade, oportunismo, dentre outras — foram construídas culturalmente. Isso, mesmo não interpretado explicitamente, poderá ser notório nas entrelinhas dos capítulos que se sucedem. E questões culturais demoram a ser revertidas, além de necessitarem de estratégias bem elaboradas.

Abandono e deficiência

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Outros dois capítulos marcantes da história brasileira sobre abandono e deficiências, que merecem ser conhecidos, são apontados por Figueira (2018, p. 398) como sendo a "casa dos muchachos" e a "roda dos expostos". A "casa dos muchachos" recebia crianças denominadas de "órphãos da terra", porque eram crianças fruto das relações entre brancos, negros e mulheres índias e a comunidade indígena tinha a crença de que o único parentesco a ser considerado decorria pela figura paterna.

Constituição Federal

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A Constituição Federal (1967, no art. 4°) normatiza assistência à maternidade, à infância e à adolescência e à educação especial de excepcionais. Pela primeira vez surge um direito específico para as pessoas com deficiência (PEREIRA; SARAIVA, 2017).

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Lei de Diretrizes Básicas da Educação

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Outro avanço significativo em relação ao acompanhamento das crianças com deficiência, de acordo com Garcia Bruno (2006, p. 7), se trata da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB/96 e o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998), que constituem avanços conceituais, no que se refere à Educação Infantil, inclusive fazendo referência às crianças com necessidades educacionais especiais.

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Responsabilidade Social

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É possível inferir que a situação da pessoa com deficiência no Brasil, também comtemplou em sua história marcas de eliminação, abandono e exclusão social. Com o passar do tempo, algumas medidas para o acolhimento dessas pessoas, embora em estado insipiente, foram tomadas, sendo base de reflexões e tomadas de decisão, chegando a ser pensada como uma reponsabilidade social que envolve aspectos sociais e culturais, políticas públicas, assim como, as famílias e as escolas que se encontram diretamente envolvidas no processo.

Família e aspectos sociais

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Apoio Familiar

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Considerar o ambiente familiar no apoio e atendimento da criança com deficiência oferece a possibilidade de avaliar se o grupo pode facilitar ou dificultar o desenvolvimento da criança. Isso porque a família é diretamente afetada pelas mudanças (podemos dizer bruscas) que acontecem no contexto a partir do momento em que recebem uma pessoa com limitações orgânicas. São vários os autores que descrevem os impactos sofridos pela família de pessoas com deficiência, uma vez que, segundo Paniagua (2007) normalmente, o contexto familiar que vai receber a nova criança é sempre recheado de projetos, expectativas, medos e ilusões. A família tem que suportar toda uma carga emocional, que se fortalece com a sobrecarga de trabalho e as exigências de pôr em prática uma educação diferenciada.

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Dificuldades encontradas

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Impactos com diagnóstico

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Os impactos do diagnóstico de deficiência, no ambiente familiar causam constrangimentos que podem colocar em risco a psicodinâmica da pessoa com deficiência. A família, pela sobrecarga de trabalho, pode desenvolver atitudes que dificultem o desenvolvimento da criança. Suas angústias, pautadas no medo, as inseguranças diante das perspectivas de autonomia que o filho pode ou não alcançar no futuro e ainda, a atenção que precisa dispensar aos demais membros da família.

Fases de enfrentamento

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São quatro fases que se encontram delimitadas pelos autores:fase de choque – que ocorre ao receber a notícia de que a criança tem uma deficiência; fase de negação – em que muitas famílias, após passado um tempo do recebimento da notícia, ignoram o problema ou questionam a veracidade do diagnóstico; fase de reação – em que a família vive uma série de sentimentos (como irritação, culpa e depressão), os quais deve expressar, pois esta fase faz parte dos primeiros passos de uma adaptação; fase de adaptação – em que os pais se sentem mais calmos, têm uma visão mais prática e realista da situação e procuram se organizar e se orientar para poderem ajudar os filhos. (GOITEIN; CIA 2011, p. 46)

Prevenção

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Percebemos que a prevenção da deficiência abrange um campo multidisciplinar que envolve os vários setores da sociedade que devem se comunicar entre si. As ações sugeridas pelo ministério da saúde, estão voltadas para informação e educação, que deve ter impacto sobre a população, tanto no que diz respeito aos cuidados primários, como a assistência pré-natal, para prevenir deficiências, como perceber ou detectar precocemente a deficiência. Os processos de conscientização da população, no sentido de favorecer uma inteligência social, ganham destaque na percepção, aceitação, e adaptação às situações sociais que envolvem a pessoa com deficiência.

Educação Inclusiva

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Segundo Silva (2016), para que ocorra uma educação inclusiva há necessidade de uma rede de apoio, formada por equipes interdisciplinares responsáveis, tendo como base assessorar tanto os educadores quanto as famílias, ocorrendo uma junção entre a sala de aula e a necessidade de cada aluno ao atendimento. Para que a escola inclusiva obtenha apoio, são necessárias equipes que englobam parcerias firmadas entre profissionais.

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Papel do Professor

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Responsabilidade para adotar posturas e habilidades novas que permitam a problematização recaem sobre o professor, ao se deparar com situações diferentes é preciso ter capacidade para compreender e realizar intervenções, além de participar ativamente auxiliando para que uma proposta inclusiva seja construída. Com isso, novas mudanças surgirão baseadas nas possibilidades e com uma visão positiva das pessoas com necessidades especiais.

Recursos Necessários

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Estimulações

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Segundo Corautista (2015), podem ser considerados como estímulos:Presença de música suave;Almofadas com vibração;As fibras ópticas;Bolas espelhadas;Tubos de bolha;Camas preenchidas com água;Paredes tateáveis, ou seja, paredes que possam se apalpar;Presença de discoteca; eLuzes e projetores.

Sensoriais

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Multissensoriais

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Plasticidade cerebral

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Avaliação do desenvolvimento
da aprendizagem da criança

Característica

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O processo de avaliação deve ter como característica, a capacidade de estabelecimento de condições para que o aluno desenvolva a aprendizagem se relacionando com o ensino. Por meio dos procedimentos adotados, o desempenho pedagógico tem possibilidade de ser avaliado, dessa forma subsídios são oferecidos para que haja aplicabilidade de estratégias inovadoras de ensino, determinados objetivos propostos pelo professor e os conteúdos específicos possam ser alcançados (CAMPOS; OLIVEIRA, 2005).

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Avaliação

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Diagnóstica

Somativa

Formativa