Contraceptivos

Coito interrompido

é um método pouco seguro que consiste em retirar o pênis da vagina antes da ejaculação.

Temperatura basal

Este método consiste em medir a temperatura corporal ao
longo do ciclo menstrual, a qual é maior próximo à ovulação. A
maior possibilidade de fertilização ocorre de um a dois dias antes

da temperatura alcançar o seu valor mais alto.

Camisinha masculina

Invólucro, geralmente de látex, que envolve o pênis durante
a relação sexual, com um acumulador que armazena o esperma.
Deve ficar colado ao pênis de maneira que não fique ar na ponta,

pois pode estourar.

Métodos cirúrgicos

Esses métodos impedem o encontro dos gametas masculinos e femininos. Ambos são métodos de contracepção cirúrgicos, que
consistem na interrupção das tubas uterinas, nas mulheres, ou dos canais deferentes, nos homens.
A esterilização feminina é feita através de laparoscopia (introdução de aparelho próprio através de pequenas incisões no abdome).

A ovulação e a menstruação continuam a ocorrer normalmente.

Na vasectomia, o homem continua a produzir espermatozoides, que são reabsorvidos após algum tempo. O homem não perde a

ereção, nem a capacidade sexual e de ejaculação.

Muco cervical

consiste em observar a consistência do muco cervical, secretado pelo colo uterino ou cérvix
durante o período fértil. Neste período, o muco sofre um espessamento, alterando a sua “elasticidade”, o que aumenta a possibilidade
de retenção dos espermatozoides, elevando sua sobrevivência e favorecendo a fertilização.

DIU

Pequena peça de plástico ou metal, normalmente em forma de
T (pode ter outras formas variadas), coberta com cobre. O DIU é
colocado na cavidade uterina, de modo a tornar o ambiente uterinohostil à fecundação ea impedir a implan-tação do embrião noendométrio. Deve sercolocado por um(a)médico(a) e seu uso deve ser acompanha- do periodicamente. Um DIU pode permanecer no útero entre cinco e dez anos

Implante hormonal

Esse método consiste na implantação de um palito contraceptivo hormonal de longa duração que libera hormônios sexuais seme-
lhantes aos da pílula anticoncepcional diretamente sob a pele.

Adesivo hormonal

Nesse método aplica-se um adesivo que libera diariamente hor-
mônios sexuais (estrógenos e progesterona). Ele deve ser colocado no
1o

dia do ciclo menstrual e trocado semanalmente no mesmo dia da

primeira aplicação, durante três semanas. Deve ser feita uma pausa na

quarta semana, na qual deverá ocorrer a menstruação.

Camisinha feminina

Dispositivo de poliuretano (borracha) que se coloca dentro
da vagina da mulher. Ele apresenta um anel flexível em cada
uma das extremidades. O anel interno é fechado e é utilizado

para introduzir o preservativo na vagina, mantê-lo no lugar e

revestir o colo do útero; o anel externo é aberto e, posicionado

à entrada da vagina, cobre parcialmente a área vulvar e mantém

o preservativo aberto. Com os dedos indicador e médio, deve-se

empurrar o anel dentro da vagina, o máximo possível. O pre-

servativo deve ser retirado logo após a ejaculação do homem,

fechando o anel externo.

Diafragma

Dispositivo de borracha ou silicone que apresenta um aro fle-
xível que se coloca na vagina de modo a recobrir o colo do útero
e proporcionar uma barreira à entrada do esperma masculino

no útero.

Tabelinha

consiste na abstinência sexual
durante o período fértil. O método da abstinência periódica tem como base uma estimativa da viabilidade (sobrevivência)
do óvulo nas tubas uterinas durante aproximadamente dois a três dias após a ovulação e da viabilidade dos espermatozoides

dentro do organismo feminino de três a quatro dias.

Espermicida

Produto à base de monoxinol 5% a 9% – que impede a fecunda
ção ao neutralizar os espermatozoides. Deve ser aplicado na vagina
um pouco antes da relação sexual.

Pílula anticoncepcional

As pílulas agem alterando a concentração dos hormônios
sexuais no sangue, inibindo a produção de gonadotrofinas pela
hipófise por feedback negativo. Com baixas doses, as pílulas com

estrógeno e/ou progesterona inibem a produção de FSH e LH pela

hipófise, impedindo o desenvolvimento do folículo ovariano e a

ovulação. Além disso, a pílula modifica o muco do colo uterino

tornando-o mais hostil aos espermatozoides.

Anel vaginal

Trata-se de um contraceptivo hormonal intravaginal. Consiste em um pequeno anel de silicone, flexível e transparente (com cerca de
5 cm de diâmetro), que combina estrógeno e progesterona, os quais são liberados continuamente quando o anel é introduzido na vagina.
O anel também torna o muco cervical mais espesso, o que dificulta a passagem dos espermatozoides. Os procedimentos de uso são os

mesmos do adesivo hormonal (três semanas de uso e uma semana de intervalo, quando ocorre a menstruação).

Pílula do dia seguinte

Esse método consiste na administração de uma elevada dose de progesterona após relação sexual com risco de gravidez. O excesso
repentino de progesterona no sangue inibe a produção de LH pela hipófise, por feedback negativo. Cessa, portanto, o estímulo sobre o
corpo-lúteo, que regride e interrompe a produção de progesterona (responsável pela manutenção do endométrio na segunda fase do

ciclo menstrual), em seguida o endométrio descama e a mulher menstrua