Inseminação artificial
Etapas
1.º - Estimulação ovárica
Demora 10 a 20 dias
Assegura a produção de 1 ou 2 oócitos II
2.º - Preparação/controlo folicular
O especialista faz um seguimento exaustivo da estimulação ovárica através de ecografias e análises sanguíneas
Os folículos atingem o tamanho e número adequados
Administração da hormona HCG para induzir a ovulação
Programação da inseminação artificial
3.º - Preparação da amostra de sémen
Preparação de uma amostra de esperma
São selecionados os espermatozóides mais móveis, logo mais aptos, de forma a facilitar a fecundação
4.º - Inseminação
Introdução da amostra de sémen obtida na fase anterior no útero
5.º - Beta espera/seguimento gestacional
Realização de uma uma ecografia de controlo passados 20 dias do resultado positivo do teste de gravidez, de forma a ser confirmado o saco embrionário.
É indicado para:
mulheres sem companheiro e com uma boa reserva ovárica
Casais heterossexuais em que a mulher tem alterações na ovulação ou na entrada do útero e o homem tem anomalias leves ou moderadas na qualidade do seu esperma, podendo também ser portador de doenças genéticas que não podem ser estudadas em embriões
casais homoafetivos femininos, desde que tenham uma boa reserva ovárica
mulheres sem companheiro e com uma boa reserva ovárica
Banco de esperma
Consiste num local de armazenamento de esperma e de sémen de doadores voluntários
O material é armazenado num meio de congelamento em nitrogénio líquido, a aproximadamente -190.º C
Podem recorrer a este banco:
Homens inférteis, como alguns dos ex-pacientes de cancro que podem ficar estéreis devido à medicação presente na radioquimioterapia
Homens com distúrbios genéticos ou doenças contagiosas como HIV
Casais homossexuais
Homens com vasectomia
Famílias monoparentais
Etapas
análise sanguínea
avaliação psicológica
avaliação de fertilidade
2.º - Doações (no máximo 7 colheitas de esperma)
3.º - Análises sanguíneas obrigatórias 6 meses após a última recolha
Quem pode doar?
Homens que não sejam portadores de doenças sexualmente transmissíveis e doenças hereditárias
Doação de oócitos II
Consiste num donativo de gâmetas
doados por mulheres elegíveis para tal
Requisitos para ser doadora:
Ter entre 18 e 33 anos
Não ter doenças de transmissão sexual
Não ser portadora de doenças hereditárias
Este método consiste em 3 etapas
2- Estimulação Hormonal
3- Doação (colheita de oócitos II)
Crioconservação
Conservação de células ou tecidos biológicos, através do congelamento, em meios com temperaturas extremamente baixas (entre os -156ºC e os -196ºC)
Crioconservação
de Oócitos
Estimulação para produzir
uma quantidade extra de folículos, onde
os oócitos estão inseridos
Extração dos folículos
Imersão dos oócitos em uma solução de vitrificação
Armazenamento da solução para um reservatório,
que é guardado num tanque de nitrogênio liquido a -196ºC
Crioconservação
de Espermatozoides
Adição de um crioprotetor
Imersão e armazenamento dos espermatozóides em criotubos a -196ºC, em nitrogénio líquido. Cada tubo conterá a quantidade necessária para uma inseminação
Congelamenbto
de Embriões
Congelação e armazenamento de embriões extra, obtidos, por exemplo, através da FIV, de forma a poderem ser descongelados e utilizados para processos de inseminação artificial
Destaca-se dos restantes processos de crioconservação por atingir baixas temperaturas até 70 vezes mais rápido, impedindo a formação de cristais de gelo no interior dos embriões, de forma a preservar a sua qualidade