Nativos e imigrantes digitais

Nativos digitais

São chamados de nativos digitais os jovens que nasceram na era digital, rodeados de tecnologias.

São seres que comunicam através de redes sociais e que entendem a linguagem digital da Internet, dos computadores, dos telemóveis, dos tablets, dos iPads, dos jogos de vídeo, das aplicações...

O acesso à informação é feito de forma rápida, através da Internet.

Consequências para a educação

Os professores estão a ensinar os alunos com tecnologias que não dominam.

- As escolas devem estar devidamente equipadas com o software e hardware.

- Os professores devem fazer formações para estarem atualizados.

- Os professores devem aprender a linguagem digital dos estudantes.

Os estudantes dominam as tecnologias e desinteressam-se quando as aulas são demasiado teóricas.

A motivação para a aprendizagem deve passar pelo uso de tecnologias em sala de aula e fora dela pela criatividade do professor.

Os professores devem ensinar o passado (escrita, aritmética...) e o futuro (software,sociologia...) através de forma dinâmica, construindo objetos de aprendizagem que motivem para a aprendizagem.

A neuroplasticidade tem vindo a demonstrar que o cérebro se vai adaptando e modificando segundo os estímulos recebidos.

Os indivíduos nascidos na era digital, além de nascerem numa cultura diferente, pensam sobre diferentes coisas de forma diferente.

O papel do educador é aceitar essa nova forma de estar e de pensar e contribuir para uma construção do conhecimento de forma a que sejam respeitados os valores e liberdades individuais.

Tópico principal

Imigrantes digitais

São chamados de imigrantes digitais os indivíduos que, não tendo nascido na era digital, são seduzidos pelas tecnologias, utilizando-as para diversos fins.

Os imigrantes digitais estão ainda marcados pelo passado.

- Redigem/recebem email e imprimem-nos;
- Telefonam ou enviam SMS para se certificarem de que o email chegou ao destinatário;

Os imigrantes digitais adaptam-se às novas tecnologias com maior ou menor relutância. As dificuldades sentidas são muitas e a vontade de se desligar do mundo digital é muito sedutora para as gerações mais velhas.

Segundo Marc Prensky (2001), Digital Natives accustomed to the twitch-speed, multitasking, random-access, graphics-first,
active, connected, fun, fantasy, quick-payoff world of their video games, MTV, and Internet are
bored by most of today’s education, well meaning as it may be. But worse, the many skills that
new technologies have actually enhanced (e.g., parallel processing, graphics awareness, and
random access)—which have profound implications for their learning—are almost totally
ignored by educators.