O impacto da superproteção no desenvolvimento psicológico da criança.
Desenvolvimento infantil.
O desenvolvimento infantil é determinado pela natureza, pelos genes e pelo ambiente e implica mudanças sistemáticas e sucessivas.
As experiências sociais e cognitivas das crianças melhora significativamente o seu desenvolvimento social e cognitivo posterior
A relação materna desempenha um papel fundamental, iniciando-se na gestação.
O vínculo entre ambos evolui ao longo do tempo, sendo reforçado no momento do nascimento de forma instintiva.
Proporcionando proteção e cuidados essenciais para o crescimento da criança
Mãe Dedicada Comum.
Cuida das necessidades básicas e vitais, necessidades essas que vão além do físico.
Cumpre com suas responsabilidades
como cuidadora.
Reconhece o choro da criança, se o bebê sente fome ou dor, se precisa trocar a fralda ou quer apenas o colo.
Fornece um ambiente propicio para o bebé se desenvolver, tornando as suas necessidades básicas em necessidades do ego.
Apresentação do objeto, holding e handling. (WINNICOTT, 2001) O handling refere-se ao toque e cuidado físico. O holding relaciona as ações a empatia e fatores emocionais.
Teoria do apego, evidencia que o afeto proporciona segurança emocional. (Bowlby 1989)
Mãe Suficientemente Boa.
Comportamento assertivo .
Apresenta o filho ao mundo progressivamente
Respeita a capacidade que seu filho demonstra diante das situações as quais é exposto.
O processo acontece de forma progressiva.
Aumenta círculos de convivência com familiares.
Posteriormente amigos nas instituições de ensino na qual será inserido e finalmente na sociedade como um todo.
Possui a capacidade de perceber que tal ato, julgado por si mesma como erro, pode auxiliar o desenvolvimento do filho.
Não se martiriza ou se
inferioriza por seus erros ou falhas.
Mãe Superprotetora.
Exerce o cuidado de forma excessiva, fazendo com que o filho não tenha o contacto necessário com o mundo externo, interferindo, assim, no seu desenvolvimento. provocacando experiências que não são positivas para o seu desenvolvimento, (Bezerra, 2004)
Não deixar o filho chorar, correr, brincar.
Priva a criança de realiazar diversas atividades para as quais já possui capacidade física, motora ou
intelectual para executar.
Comprometendo o processo de maturação do indivíduo.
Provoca efeitos negativos na construção do self do bebé.
Promove a desconfiança e insegurança na criança, enfraquecendo assim o ego.
O desenvolvimento é um processo contínuo, a relação maternal e a forma como a mãe cuida do filho interfere no
desenvolvimento, influenciando de forma positiva ou negativa, (Benício & Souza, 2019).
Responde às necessidades vitais dos bebés, facilita o estágio inicial do
processo de desenvolvimento da personalidade mais imatura e
absolutamente dependente, que é a personalidade humana. (Winnicott, 1999)
Estas mães geralmente tiveram motivos para ter esse cuidado, uma perca por aborto ou morte neonatal, acidentes, crianças com histórico de doenças ou por não suportar ver os filhos passarem por momentos de frustração, (Benício & Souza, 2019).
Quando o par mãe-filho funciona bem, o ego da criança é de fato muito forte, pois é
apoiado em todos os aspetos. O ego reforçado (e, portanto, forte) da criança é desde
muito cedo capaz de organizar defesas e desenvolver padrões pessoais fortemente
marcados por tendências hereditárias. (WINNICOTT, 2001)