Gripe Suína (H1N1)

Contexto atual da doença

O vírus é menos agressivo do que se imaginava

A gripe H1N1 ainda circula

Sintomas

Varia de ausência de sintomas até
quadros mais severos

febre alta

tosse

náuseas e diarreia

coriza

Dor muscular, de cabeça,
de garganta e nas articulações;

Transmissão

Pode ocorrer antes do
aparecimento dos sintomas

Se da pelo contato direto com

animais (não transmissível pela alimentação)

pessoas contamidas

objetos contaminados

por via aérea ou partículas de saliva
e secreções das vias respiratórias.

Tratamento

Evitar automedicação pelo risco do
aparecimento de cepas resistente

Fosfato de oseltamivir e zanamivir

Vacina

Trivalente

imuniza contra dois vírus da influenza A e
uma cepa da influenza B

composta por três cepas (espécies do vírus): uma cepa A/H1N1, uma cepa A/H3N2 e uma cepa B.

Tetravalente

imuniza também contra uma segunda
cepa do vírus da influenza B

Os dois tipos de vacina são eficazes.

Grupo prioritário

idosos acima de 60 anos

gestantes

pessoas com doenças crônicas
não transmissíveis

imunossuprimidos e transplantados

crianças entre 6 meses e 5 anos

profissionais da saúde

população indígena

presidiários

História

Doença infecciosa respiratória aguda

Iniciou-se no México

2009-2010

Primeiros relatos em suínos

pessoas com contato direto com suínos
desenvolveram quadros respiratórios infecciosos.

Pneumonias graves associadas a quadros
gripais em adultos jovens

baixa mortalidade

Se disseminou de tal forma que foi considerada
uma pandemia moderada pela OMS.

11/06/2009

Vírus associado

Influenza A H1N1

Combinação tríplice de vírus
da influenza suína, aviária
e humana.

Capaz de provocar a infecção
inter-humanos

Público alvo

Adultos jovens e de meia idade.

Características

Classificação

Família: Orthomyxoviridae

Gênero: Alphainfluenzavirus

Espécie: Influenza A virus

Vírus de RNA

Estrutura

Os vírions são esféricos ou pleomórficos: 80-120 nm

Envelope derivado da membrana celular

Proteínas

3 polipeptídeos que
formam o RdRp viral

PA

PB1

PB2

Polipeptídeo PB1-F2

nucleoproteína (NP)

hemaglutinina - HA

glicoproteína de membrana integral tipo I envolvida
na fixação do vírus, fusão do envelope e neutralização

proteína de matriz não glicosilada

M1

neuraminidase, NA

atividade sialidase

pequenas proteínas integrais de membrana

M2

podem ser glicosiladas

Lipídios

envelope do vírion

assemelham-se aos lipídios da
membrana plasmática da célula
hospedeira

Carboidratos

cadeias laterais N-glicosídicas

glicoproteínas

glicolipídios

Ácido nucleico

contém 8 segmentos de genoma

Vírus de RNA de fita simples
lineares de sentido negativo

Curiosidades

O H1N1 já circulava em humanos desde pelo menos 1907.

No Brasil, em 25 de abril de 2009, foi a epidemia declarada ESPII.

Em poucos dias, os genes do vírus foram sequenciados e colocados à disposição da comunidade científica através do GenBank.

Diferente das pandemias anteriores as informações sobre as características do vírus e da enfermidade causada por ele foram trocadas em conferências pela internet.