Durante o Período Helenístico, os estudos filosóficos centraram-se na realização humana através das virtudes e da busca pela felicidade. A filosofia do cinismo, representada por Diógenes, promovia uma vida despojada de bens materiais, focando no autoconhecimento.
Período Helenístico (séculos IV a.C. a VI d.C.): Além de temas relacionados com a natureza e o homem, nessa fase os estudos estão voltados para a realização humana por meio das virtudes e da busca da felicidade.
Período Socrático (séculos V a IV a.C.): também chamado de período clássico, nesse momento surge a democracia na Grécia Antiga. Seu maior representante foi o filósofo grego Sócrates que começa a pensar sobre o ser humano. Além dele, merecem destaque: Aristóteles e Platão.
Período Pré-socrático (séculos VII a V a.C.): corresponde ao período dos primeiros filósofos gregos que viveram antes de Sócrates. Os temas estão centrados na natureza, do qual se destaca o filósofo grego Tales de Mileto.
Grécia antiga/clássica
413-327 a.C.
Diógenes
Filosofia do cinismo, buscou defender uma postura anti-materialista se afastando de todos os bens materiais e focando no conhecimento de si. preferiu se afastar dos bens materiais para atingir a plenitude por meio do conhecimento.
Uma de suas frases enquanto caminhava pelas ruas era “procuro um homem”. Suas palavras estavam relacionadas com a busca de alguém que pudesse viver sem o luxo da sociedade.
365-275 a.C.
Nenhum conhecimento é seguro sendo a busca da verdade absoluta uma postura inútil.
Fundador do Pirronismo. Ele defendia a ideia da incerteza em tudo que nos envolve, por meio de uma postura ceticista.
Pirro
336-263 a.C.
Zenão de Cítio
Fundador do estoicismo. Defendia a ideia de uma realidade racional, que ocorre por meio do dever da compreensão. Dessa forma, por meio da compreensão, a realidade de que faz parte o homem e a natureza leva ao caminho da felicidade.
A perfeição humana estava fundamentada na ideia de que os seres humanos estão ligados à natureza. Assim, devem negar seus desejos para a realização de uma vontade guiada pela razão em conformidade com essa natureza, A "virtude" depende da vontade subordinada à razão, sendo considerada a base para se atingir a felicidade.
324-271 a.C.
Epicuro não acreditava na imortalidade. A vida, dizia ele, era uma tragédia. Não somos filhos de Deus, vivemos e morremos por acaso e depois da morte não há outra vida.
Dizia que era um dever do homem tornar a vida presente a melhor possível. E a melhor espécie de vida era a vida de prazer
"Profeta do Prazer" e o "Apóstolo da Amizade "Fundador do epicurismo e para o filósofo a vida deveria estar baseada no prazer. No entanto, diferente da corrente hedonista, o prazer epicurista seria racional e equilibrado
Epicuro
384-322 a.C.
Aristóteles
Aristóteles afirmava que só havia um mundo. A grande diferença era como conhecemos este mundo, pois captamos através dos sentidos e do intelecto. A filosofia de Aristóteles abrange a natureza de Deus (Metafísica), do homem (Ética) e do Estado (Política).
Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura.
427-347 a.C.
Nenhum objeto concreto conseguiria representar a si mesmo na sua totalidade. Somente a ideia asseguraria o conhecimento seguro que seria acessada pelo intelecto, pela razão.
“Teoria das Ideias”, a base do platonismo, que seria a passagem do mundo sensível (aparência) para o mundo das ideias (essência). O “mito da caverna” demonstra essa dicotomia entre a ilusão e a realidade, procurava transmitir uma profunda fé na razão e na verdade, adotando o lema de Sócrates "o sábio é o virtuoso"
Platão
470 a.C.-399 a.C.
Sócrates
Foi um dos maiores filósofos da Grécia antiga. filosofia socrática pautada no autoconhecimento (“conhece-te a ti mesmo”), desenvolvida mediante diálogos críticos (ironia e maiêutica) Nessa fase, os filósofos passaram a se preocupar com os problemas relacionados ao indivíduo e a organização da humanidade.
Passaram a perguntar: O que é verdade? O que é o bem? O que é a justiça?
Só sei que nada sei.
487-380 a.C.
“O ser não existe; se existisse, não poderia ser reconhecido; mesmo que fosse conhecido, não poderia ser comunicado a ninguém”.
Nas palavras do filósofo: “A arte da persuasão ultrapassa todas as outras, e é de muito a melhor, pois ela faz de todas as coisas suas escravas por submissão espontânea e não por violência.”
Para alguns, ele foi o criador da retórica.Seu niilismo pode ser revelado pela afirmação realizada numa de suas obras mais relevantes intitulada “Sobre o não ser”:
Górgias
480-410 a.C.
Protágoras
filósofo sofista famoso por sua célebre frase “O homem é a medida de todas as coisas". Para ele, tudo é relativo e não existe uma verdade absoluta.
“Tal como cada coisa se apresenta para mim, assim ela é para mim, tal como ela se apresenta para você, assim ela é para você.”
460-370 a.C.
Se você sofreu alguma injustiça, console-se; a verdadeira infelicidade é cometê-la.”
Segundo ele, a realidade era formada por partículas invisíveis e indivisíveis denominadas de átomos (matéria).“Tudo o que existe no universo nasce do acaso ou da necessidade' 'Teoria Atômica".
Demócrito
490-430 a.C.
Empédocles
Defendeu que a origem do universo somente poderia ser explicada pela união de vários elementos. Segundo ele, os elementos primordiais e indestrutíveis que geram todas as coisas são o fogo, a água, o ar e a terra.
O amor seria responsável pela força de atração, enquanto o ódio, pela força de repulsão. Essas duas forças cíclicas, antagônicas e cósmicas geradas pelos dois princípios revelariam toda a realidade e as coisas existentes no mundo.
488-430 a.C.
Zenão utiliza como metáfora, uma corrida de Aquiles contra uma tartaruga.Na mitologia grega, Aquiles foi um herói grego muito veloz. No entanto, no Paradoxo de Zenão, ele perderia a corrida para a tartaruga a partir da racionalização e divisão do movimento.
Destaca-se o “Paradoxo de Zenão”, no qual pretendia demonstrar que a noção de movimento era contraditória e inviável.
Zenão de Eleia
510-470 a.C.
Parmênides
contribuiu para os estudos do ser (ontologia), da razão e da lógica.
Em suas palavras: “O ser é e o não ser não é” o caminho da opinião e o caminho da verdade.
535-475 a.C.
“Tudo provem do Um e o Um provem do Todo ” “Tudo flui” e “Nada é permanente, exceto a mudança”.
Tudo está em processo de mudança e o fluxo constante da vida é impulsionado pelas forças opostas. Elegeu o fogo como elemento essencial da natureza.
Heráclito
570-490 a.C.
Pitágoras
A origem de todas as coisas estava intimamente relacionada com os números.“tudo é número”
“No triângulo retângulo, composto por um ângulo interno de 90° (ângulo reto), a soma dos quadrados de seus catetos corresponde ao quadrado de sua hipotenusa.”
588-524 a.C.
. “Como nossa alma, que é ar, soberanamente nos mantém unidos, assim também todo o cosmo sopro e ar o mantém.”
A substância primordial que origina todas as coisas é o elemento ar. O intuito era desvendar os mistérios da existência, classificando um elemento como gerador do cosmo e da vida
Anaxímenes
610-547 a.C.
Anaximandro
Criou o conceito de “ápeiron”
“O que vem antes e depois do finito, tende a ser infinito”
624 a.C.- 558 a.C.
O maior é o espaço porque dentro dele cabe tudo. O mais veloz é o intelecto porque passa através de tudo. A mais forte é a necessidade porque tudo domina. O mais sábio é o tempo porque tudo revela.
Ele propõe que a água é a substância primordial da vida, denominada de arché.