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por Lucas Diniz 2 meses atrás

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INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA

Após a Segunda Guerra Mundial, a indústria japonesa enfrentava desafios significativos com a produtividade e a escassez de recursos, dificultando a aplicação de métodos tradicionais de produção em massa.

INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA

INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA

GERENCIAMENTO DE ESTOQUES

Uma das funções dos estoques é a compensação de erros cometidos na projeção de demanda de produtos. Eliminando todas as outras razões para a existência de estoques, se fosse possível ter uma previsão de demanda exata, não haveria necessidade de manter materiais estocados.
O estoque deve funcionar como elemento regulador do fluxo de materiais da empresa, isto é, como a velocidade com que chega à empresa é diferente da que sai, há necessidade de certa quantidade de materiais, que hora aumenta hora diminui amortecendo as variações (PROVIN e SELLITTO, 2011).
Estoques Vamos lá! Iniciaremos com a definição de estoque do autor Ballou (2006) diz que os estoques são acúmulos de matéria-prima, componentes, materiais em processo e produto acabado que surgem numerosos em diversos pontos da cadeia logística. Sendo mantidos por fornecedores, fabricantes, distribuidores e varejistas.

UST IN TIME, KANBAN E NOVAS TECNOLOGIAS

Características do Kanban A ferramenta Kanban tem como seu foco principal manter as organizações em um padrão adequado de organização.
anban Conforme relata Barros (2007) a metodologia Kanban foi criada pelos Engenheiros da Toyota a partir da ideia de utilização de prateleiras em processos de fábrica, conforme observaram nos supermercados, onde as mesmas eram reabastecidas somente perto do produto se esgotar.
Manufatura tradicional ou Produção enxuta - JIT O sucesso do JIT em relação a indústria tradicional, está vinculado ao fato de que o controle da programação garanta a presença da matéria-prima no momento certo da produção e o balanceamento da capacidade produtiva seja capaz de produzir no tempo adequado.
Vantagens e Desvantagens do JIT O sistema Just In Time dá um novo conceito ao custo do processo produtivo. O custo verdadeiro é o custo real, natural, aquele resultante de atividades que agregam valor ao produto. Todos os outros “custos”, oriundos de atividades que não agregam valor ao produto, são na verdade desperdícios.
Existem várias definições para o Filosofia Just in time, dentre as quais Schonberger diz que o conceito Just in time pode simplesmente ser descrito como a produção de uma unidade de um produto para ser incorporado no momento certo em um processo subsequente.
Just in time No período após a Segunda Guerra Mundial a indústria japonesa estava passando por grandes dificuldades com a produtividade e a enorme falta de recursos, o que tornava difícil implantar os sistemas tradicionais de produção em massa.

MANUFACTURING RESOURCE PLANNING - MRP I E II

MRP II - Planejamento de Recursos de Produção O MRP II representou o primeiro passo para a integração entre as áreas funcionais das empresas, que ocorreu no fim da década de 1980 para 1990, com o aparecimento dos sistemas integrados de gestão empresarial (
MRP I - Planejamento de Necessidade de Produção O MRP é um sistema lógico de cálculo que converte a previsão de demanda em programação da necessidade de seus componentes, sendo predominante presente nos sistemas de Planejamento controle da produção - PCP nos processos de manufatura
Levantamento histórico do MRP O antecessor do MRP foi uma técnica chamada de “Sistema de Solicitação Trimestral”, que foi detalhada por George Plossl e Oliver Wight em 1967. Durante o período do final da Segunda Guerra Mundial e meados de 1950, muitas indústrias manufatureiras estavam capacitadas para desenvolver planos de produção baseados somente na carteira de pedidos firmes de clientes.

MODAL AEROVIÁRIO

Segundo Malagutti (2001), além de transportar carga com velocidades muito superiores às demais modalidades, o transporte aéreo apresenta níveis de avarias e extravios mais baixos, resultando em maior segurança e confiabilidade.
Com certeza, você já conhece um aeroporto, correto? Mas você sabe a sua definição? Pois, bem entende-se por aeroporto uma extensão de terra ou água adaptada para o pouso e decolagem de aeronave e que possui instalações para o seu abrigo, suprimento e reparo. É um local usado para receber ou embarcar regularmente passageiros ou carga aérea.
Vale destacar que atualmente existem três configurações de aeronaves, que realizam navegação nacional e internacional, sendo elas: 1.Full Pax — Avião de Passageiro Aeronaves exclusivamente para transportar passageiros. Possuem o deck superior destinado para o transporte de passageiros e o deck inferior para as cargas como bagagens e pacotes. 2.Combi — Avião Misto Transporte misto (passageiros e cargas). Semelhante ao Full Pax, o andar inferior é destinado às cargas. Já no andar superior, ao fundo da aeronave, separadamente da ala de passageiros, a qual fica na frente, também há um local com o propósito de acondicionar as cargas. 3.All Cargo ou Full Cargo — Avião de Carga Aeronaves com a única finalidade de realizar o transporte de cargas, consequentemente, não transportando passageiros.

MODAL FERROVIÁRIO

Tipos de vagões ou veículos rebocados Assim, como no transporte rodoviário onde há diferentes tipos e capacidade de carga, no modal ferroviário também encontraremos variados modelos de vagões para diferentes cargas, sendo eles: Vagão Plataforma ou Prancha: Transporte de veículos, containers, máquinas, produtos siderúrgicos e outros volumes pesados. Possui capacidade de carga de 95.000kg. É indicado para bobinas de aço, aço longo e contêineres; Vagão Fechado de Descarga Lateral: Produtos ensacados e agregados de cereais; Vagão Gôndola Abertos: Transporte de carga geral e granéis sólidos passíveis de serem expostos às intempéries. Capacidade de carga 98.500kg, indicado para minério de ferro; Vagão Tanque: Transporte de granéis líquidos. Tem capacidade de carga de 70.000kg; Vagão Hopper: Transporte de granéis sólidos, com melhor geometria. Tem capacidade de carga de 105.000kg; Vagão Frigorífico: Transporte de carga refrigeradas; Vagão Especial: Transporte de demanda específica (formato e utilização fora do padrão); Vagão Gaiola: Transporte de animais vivos. (
Tipos de locomotivas A primeira locomotivas do século XIX eram movidas a vapor, a famosa Maria Fumaça, contudo hoje em dia este modelo não é mais utilizado, devido a sua baixa velocidade, poluição causada pela queima de carvão e forma motriz.
Evolução do transporte ferroviário A contextualização sobre o histórico do modal ferroviário é necessária para que possamos compreender, o motivo deste tipo de transporte ser tão ignorado, uma vez que é mais barato, para o transporte de grãos, minérios, combustível, óleo comestível, que o modal rodoviário.

MODAL RODOVIÁRIO

Vantagens e Desvantagens do modal rodoviário Relembrando que este modal é o sistema de transporte mais utilizado no país, apesar de registrar elevado custo operacional e excessivo consumo de óleo diesel. Possui grande flexibilidade operacional, permitindo acessos a pontos isolados. (
Dentre os diversos tipos de modais existentes, verifica-se que o modal de transporte rodoviário é o mais expressivo no transporte de cargas no Brasil, pois atinge praticamente odos os pontos do território nacional.
A construção de estrada no Brasil coincide com a expansão do veículo automotores, impulsionado com a vinda da Ford para o Brasil em 1919, conforme relata (Ferreira, 1974) que a autorização para funcionar no Brasil e instalado em São Paulo uma organização industrial para montagem do seu modelo T, que viria dos Estados Unidos em peças, aproveitando a mão de obra nacional.

INTRODUÇÃO A MODAIS DE TRANSPORTES

Primeiramente, a palavra modal tem origem no latim modalis que significa “Relativo a modo, modalidade, maneira própria de fazer alguma coisa”, segundo alguns dicionários. Primeiramente, iremos conceituar sistemas, formas e depois entraremos no tema modais de transportes
O Brasil passou por um período de grande crescimento industrial que se estendeu do pós Segunda Guerra até 1980, sendo acompanhado por uma ampliação da infraestrutura rodoviária e do predomínio do transporte de mercadorias em caminhões.
O transporte representa um componente relevante para o custo logístico, conforme os autores Caixeta Filho e Martins (2001) explicam que o transporte é visto como a última fronteira para a redução de custos na empresa.
Bem como, o transporte é a área operacional da logística que, em razão da sua importância, recebe uma atenção considerável através dos anos. As necessidades de transporte podem ser atendidas de três maneiras básicas: através de uma frota exclusiva de veículos, através de contratos com empresas de transporte e através de várias transportadoras ao mesmo tempo onde podem ser utilizados diversos modais de transporte em conjunto. (
O papel do transporte na logística Em uma primeira análise, o transporte nada mais é do que o translado de uma mercadoria de um lugar ao outro e sua necessidade está diretamente relacionada com as atividades de comércio

CONCEITO DE LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Quais são as atividades logísticas empresariais? De acordo com Ballou (2009), ao longo dos anos, as empresas passaram a se preocupar em conhecer a logística e em utilizar as ferramentas do gerenciamento logístico, criando, assim, áreas na estrutura organizacional para se encarregar dos assuntos logísticos
Como é possível atingir a meta da logística empresarial? Por meio do processo de gerenciamento estratégico da compra, do transporte e da armazenagem de matérias-primas, partes e produtos acabados (além dos fluxos de informação relacionados) por parte da organização e de seus canais de marketing, de tal modo que a lucratividade atual e futura sejam maximizadas mediante a entrega de encomendas com o menor custo associado.
O que é logística empresarial? Ela é considerada um campo relativamente novo, que tem o intuito de estudar a gestão integrada das áreas tradicionais, tais como finanças, marketing e produção.
Na atualidade ela continua sendo primordial na área militar, contudo a logística foi incorporada às organizações (fábricas, empresas virtuais e físicas, hospitais, faculdades, igrejas, ONG, prestadores de serviço entre outros), que viram nela um meio de conseguir competitividade empresarial, principalmente após a globalização, onde não há fronteiras para a comercialização de produtos.

GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTO

Evolução do Gerenciamento da cadeia de suprimento O período após a Segunda Guerra Mundial foi um período de grandes mudanças econômicas, que acarretaram adequações das organizações. Sendo que no período compreendido entre 1950 e 2000, ocorreram grandes transformações nos conceitos de gerenciamento das organizações.
Gerenciamento da cadeia de suprimento Uma das principais características da nova economia é a transição da eficiência individual para a eficiência coletiva. A competitividade é e será cada vez mais, relacionada ao desempenho de redes interorganizacionais através de parcerias compartilhadas e não de empresas isoladas” (
é necessário compreendermos o que é a cadeia de valor e sua importância para a cadeia de suprimentos. Para Lummus (1999) a cadeia de valor pode ser definida como a decomposição das etapas de trabalho de uma empresa (de qualquer segmento industrial), visando identificar quais as atividades que agregam valor ao processo/produto,

OPERAÇÕES LOGÍSTICAS E COMPONENTES DO SISTEMA LOGÍSTICO

Aqui iremos retratar a logística de distribuição, que já vimos nos capítulos anteriores, sendo que a escolha do modal correto, traz vantagens no controle de custos logístico e nível de satisfação do cliente. Arnold (1999) diz que a escolha do transporte utilizado deve considerar dois tipos de custo: os custos de transporte e os custos de estoques em trânsito (custos financeiros dos produtos enquanto eles estão sendo transportados)
Apoio à produção Em primeiro lugar, é preciso delimitar as ações das operações logísticas de apoio, que segundo Bowersox, Closs e Cooper (2006), concentram na gestão do inventário de produtos em processo entre os estágios de produção.
Contudo a função compras vai além ao requerer planejamento e acompanhamento, processos de decisão, pesquisas e seleção das fontes supridoras dos diversos materiais, diligenciamento para assegurar que o produto será recebido no momento esperado, inspeção tanto na qualidade quanto das quantidades desejadas. (
As operações de aquisição dizem respeito a gestão de compras da empresa, que segundo Novaes (2007) assume papel verdadeiramente estratégico nos negócios de hoje em face do volume de recursos, principalmente financeiros, envolvidos, deixando cada vez mais para trás a visão preconceituosa de que era uma atividade burocrática e repetitiva, um centro de despesa e não um centro de lucros.
Antes de tudo, alguns dicionários definem a palavra operações como o conjunto de atos ou medidas em que se combinam os meios para a obtenção de determinados resultados ou de determinados objetivos.

MODAL DUTOVIÁRIO

cálculo de preço deste modal, é complexo uma vez que é necessário conhecer os custos fixos do duto, bem como a mecânica dos fluidos. Recordando que os dutos, na maioria são constituídos pelas empresas detentoras da exploração do material (gás, minério e outros).
Segundo Manners (1967), algumas características são conferidas ao transporte dutoviário como, agilidade, segurança, baixa flexibilidade e capacidade de fluxo.
Há registros da utilização de tubulações como meio de transporte desde a antiguidade, com casos de tubulações construídas com bambus na China, com materiais cerâmicos por egípcios e astecas e com chumbo por gregos e romanos.

MODAL AQUAVIÁRIO

Portos são definidos como um entreposto dinâmico de mercadorias, servindo de porta de entrada e saída de mercadorias e passageiros, assim como abrigo e ancoradouro de embarcações munidos de instalações capazes de favorecer a cadeia logística que supre a humanidade
O transporte marítimo é feito unicamente em águas marítimas, seja na costa de um país, entre países ou intercontinentais.
a navegação mercante pode ser classificada em Longo curso: realizada no tráfego marítimo mercantil entre os portos do Brasil e os portos estrangeiros. 2. Grande cabotagem: realizada no tráfego marítimo mercantil entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens. 3. Pequena Cabotagem: realizada no tráfego marítimo mercantil entre os portos brasileiros, não se afastando a embarcação mais de 20 (vinte) milhas náuticas da costa e fazendo escala em portos cuja distância não exceda de 400 (quatrocentas) milhas náuticas. Considera-se também de pequena cabotagem a navegação realizada com fins comerciais entre a costa brasileira e as ilhas oceânicas brasileiras. 4. Alto-Mar: realizada fora da visibilidade da costa; 5. Costeira: realizada ao longo do litoral brasileiro, dentro dos limites de visibilidade da costa; 6. Apoio Marítimo: A realizada entre os portos ou terminais marítimos e as plataformas tripuladas
O transporte aquaviário apesar de ser pouco utilizado no Brasil, ele possui papel estratégico na integração regional de um país, seja no transporte de mercadorias ou passageiros. De forma ampla, caracteriza-se pelo transporte de grandes volumes a grandes distâncias, agregando preservação ambiental e menores custos comparado a outros modais de transporte

Primeira fase: Atuação Segmentada Esta fase estendeu-se de 1940 a 1960, segundo Fleury e Fleury (2003), a origem das atividades logísticas se confunde com o início das atividades econômicas organizadas, ou seja, a partir do momento que o homem começou a realizar a troca de excedentes da produção especializada, houve a introdução de três das mais importantes funções logísticas: armazenagem, estoque e transporte

Não há como negar que a evolução da logística sempre acompanhou a trajetória do homem e fatos históricos da humanidade. Desta forma, para fins didáticos, e em função do levantamento de dados e pesquisa realizada.

Na contemporaneidade, a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), trouxe a filosofia da logística que era basicamente voltada de forma integrada à estratégia e à tática de apoio às operações militares. Nessa época, os Estados Unidos da América, era o grande responsável pela logística da movimentação de uma grande quantidade de homens e suprimentos ligados às frentes de batalhas travadas na Europa e na Ásia

A logística esteve e ainda encontra-se presente na evolução humana, pois o desde os primórdios o homem da caverna ao sair para caçar, precisa saber: Onde caçar? Qual instrumento utilizar para matar a caça? Como vou trazer a caça para a caverna? Onde vou guardar a caça? Veja, que ao responder estas perguntas o homem da caverna estava realizando um conceito rudimentar de compra, transporte e armazenagem.