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por Kaique Geyer 4 anos atrás

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Organigrama

Aristóteles, um dos primeiros cientistas documentados, catalogou 540 espécies animais e dissecou pelo menos 50. Ele também foi pioneiro na ictiologia, classificando mais de cem espécies de peixes marinhos e descrevendo seu comportamento.

Organigrama

Acadêmico: Karlos Kaique Geyer

História Ecologia

Arthur George Tansley - Henry Chandler Cowles - Frederic Clements

Tansley, em conjunto com o Comitê Britânico de Vegetação, organizou a primeira Excursão Fitogeográfica Internacional (IPE). As conexões feitas entre Tansley e os ecologistas americanos Henry Chandler Cowles e Frederic Clements ajudaram a construir uma ligação filosófica e metodológica entre a ecologia vegetal britânica e americana. Clements foi um dos ecólogos mais influentes do mundo. seus estudos sobre ecologia vegetal foram fundadores da ecologia de comunidades. Henry Chandler Cowles foi um botânico norte-americano, pioneiro na ecologia vegetal. Estudou a sucessão ecológica nas dunas de Indiana, no Noroeste de Indiana (Estados Unidos da América). Isso o levou a esforços para preservar as dunas de Indiana.

Eugenios Warming

O livro Lagoa Santa, representa a primeira tentativa de organizar uma flora local de uma região determinada do grande território brasileiro. O mérito desta obra, porém, não consiste somente num colecionamento sistemático, com enumeração de espécies conhecidas ou novas, e não se limita a simples descrições fitográficas ou distribuição geográfica; é infinitamente maior, pois é, antes de tudo, o primeiro ensaio de estudos biológicos e fisiológicos jamais feitos no Brasil sobre as relações do manto vegetal com o clima, com o solo e com o próprio homem, em sua ação transformadora sobre a natureza viva.

August Thienemann - Charles Sutherland Elton - Birge e C. Juday

August Thienemann introduziu conceito de alimentação, pelos quais a energia dos alimentos é transferida, por uma série de organismos, das plantas verdes (produtoras) aos vários níveis de animais (consumidores). Em 1927, C. S. Elton, ecologista inglês especializado em animais, avançou nessa abordagem com o conceito de nichos ecológicos e pirâmides de números. Dois biólogos americanos, E. Birge e C. Juday, na década de 1930, ao medir a reserva energética de lagos, desenvolveram a idéia da produção primária, isto é, a proporção na qual a energia é gerada, ou fixada, pela fotossíntese.

August

Partidário do evolucionismo de Darwin, realizou trabalhos sobre a natureza dos organismos inferiores, protozoários e esponjas, além de estabelecer relações entre esses organismos e espécies superiores na classificação animal. Entre suas diversas obras científicas, destacam-se Generelle Morphologie der organismen (1866; Morfologia geral dos organismos) e Natürliche Schöpfungsgeschichte (1868; História natural da criação). Haeckel tentou reconstituir o ciclo completo de evolução dos seres vivos desde os animais unicelulares até o homem. A partir desses estudos, enunciou sua lei biogenética fundamental, segundo a qual os seres vivos, ao longo do processo individual de desenvolvimento (ontogênese), recapitulam estágios do desenvolvimento da espécie (filogênese). Possuidor de sólida formação filosófica, buscou aplicar o evolucionismo de Darwin à religião e à filosofia. Na obra Die Welträtsel (1899; Os enigmas do universo) divulgou a teoria monista, que defende a união essencial da natureza orgânica e inorgânica e a tese de que espírito e matéria são aspectos diferentes da mesma substância.

Ernst Haeckel

Foi um defensor de Darwin, entretanto ele também aderiu às noções pré-Darwinianas de que a vida ia dando lugar a uma sucessão de formas cada vez mais “superiores”, com embriões de formas elevadas “recapitulando” as formas anteriores. Haeckel acreditava que, através do tempo, a evolução acrescentou alguns estágios para produzir novos seres vivos. Portanto, desenvolvimento embrionário foi um marco na história da evolução. O indivíduo unicelular correspondente a um ancestral semelhante à ameba originou uma ascídia, um peixe, e assim em diante. Haeckel, que era adepto da organização e promoção de suas idéias, forneceu tanto o nome para o processo—“A Lei da Biogenética”—como uma frase marcante: “Ontogenia recapitula Filogenia.”

Charles Darwin

Ele foi pioneiro na geologia, criando teorias importantes para o surgimento de ilhas oceânicas e explicações corretas para os mecanismos que geram os movimentos ascendentes da cordilheira dos Andes. Foi criador da teoria evolutiva que explica a origem de todas as espécies por meio da seleção natural. Considerado o mentor da moderna ecologia, por ter criado os conceitos de ‘nicho ecológico’ e ‘ecossistema’, ao afirmar que cada espécie ocupa um lugar determinado (nicho) na “economia da natureza” (ecossistema). Nessa mesma área, Darwin demonstrou a importância fundamental, para o funcionamento dos ecossistemas, de relações como competição, predação e mutualismo entre os seres vivos e interações entre estes e o ambiente.

Farr

William Farr desenvolveu um sistema moderno de estatística que ainda é utilizado atualmente, conceito de aritmética política, que viria a ser substituído pelo conceito de estatística. Farr defendeu a ideia de que algumas doenças, principalmente as crônicas, teriam uma etiologia multifatorial. Considerado um dos fundadores da epidemiologia moderna, Farr descreveu o estado de saúde das populações, procurou estabelecer determinantes da saúde pública e aplicou o conhecimento adquirido na prevenção e no controlo de doenças. Uma das suas contribuições mais importantes consistiu nos cálculos que combinavam, no numerador, o registo de dados de nascimentos, casamentos e mortes, e, no denominador, os dados dos censos sobre o tamanho da população criando os denominados indicadores de saúde

Verhulst

Foi um matemático belga que introduziu a equação de crescimento logístico onde a população deverá crescer até um limite máximo sustentável, isto é, ela tende a se estabilizar num determinado valor. O modelo de Verhulst é, essencialmente, o modelo de Malthus modificado, considerando a variação de crescimento dependendo da própria população em cada instante e satisfazendo algumas propriedades.
Subtópico

Malthus

Um modelo de crescimento populacional bastante conhecido, apresentado em 1798. O modelo malthusiano pressupõe que a variação da população entre os instantes t e t + 1 é proporcional à população no instante t. Malthus mais do que focar no indivíduo, ele olhou para os humanos como grupos, usou princípios ecológicos para estudar uma população de animais ou plantas, e apontou que as mesmas forças de fertilidade e fome que moldavam a raça humana atuavam também em animais e plantas

Buffon

Em 1756 assinalou que existem forças capazes de contrabalancear o crescimento populacional, ou seja, o princípio básico da regulação ecológica das populações.

Gaunt

No século XVI foi o pioneiro da demografia. Ele trabalhou em censos da população humana na cidade de Londres e reconheceu a importância da determinação quantitativa das taxas de nascimentos, mortalidade, razão sexual e estrutura de idade das populações

Antonie Van Leuwenhoek

Foi o inventor do microscópio, que permitiu o avanço do estudo da biologia, estudou os glóbulos vermelhos do sangue, constatou a existência do espermatozoide e aperfeiçoou os conhecimentos sobre os micro-organismos.

Grécia

Aristóteles: Realizou inúmeras observações do mundo natural, relativas sobretudo aos hábitos e atributos das plantas e animais à sua volta, Aristóteles classificou 540 espécies animais, tendo dissecado pelo menos 50 delas. Foi quem iniciou os estudos científicos documentados sobre peixes sendo o precursor da ictiologia (a ciência que estuda os peixes), catalogou mais de cem espécies de peixes marinhos e descreveu seu comportamento. É considerado como elemento histórico da evolução da piscicultura e da aquariofilia, separou mamíferos aquáticos de peixes e sabia que tubarões e raias faziam parte de grupo que chamou de Selachē (Chondrichthyes).
Teofrasto: Os escritos diferem provavelmente pouco do tratamento aristotélico dos mesmos temas, embora com detalhes suplementares. Influenciou o tempo como um grande divulgador da ciência. Os escritos mais importantes são dois volumosos tratados botânicos: História das Plantas, em nove livros ; Sobre as Causas das Plantas, em seis livros. Estes tratados constituem a mais importante contribuição à ciência botânica de toda a antiguidade até ao Renascimento.

Egípcios e Babilônios

Egípcios: Uma combinação de características geográficas favoráveis contribuiu para o sucesso da cultura, a mais importante era o solo fértil resultante de enchentes anuais do Nilo. Os antigos egípcios foram, assim, capazes de produzir alimentos em abundância. Os egípcios também fizeram algumas referencias a doenças do bicho-da-seda e de abelhas entre 2700 a.c e 2200 a.c
Também existentes vários relatos de conhecimentos de pragas como: piolho, pedículos humanos, pulga, pulex irritans, traça das roupas, tineola, bice lliella, abelha, apes melifera, e o gafanhoto do deserto.

Homem Primitivo

Australopithecus:Esse tipo humano viveu há 3 milhões de anos. Os Australopithecus sediba que foram testados continham carbono das árvores e arbustos. Indicando que este primata comia, pelo menos durante parte do ano, casca e outros tecidos lenhosos.
Homo Habilis:Há 2 milhões de anos, era parecido com o homem atual, fabricava machados de mão e cavava a terra em busca de raízes. Alimentava-se da carne de animais caçados.

Homo Erectus: Há 1,5 milhão de anos. Eles viviam em grupos, moravam em cavernas e utilizavam armas e utensílios de madeira e ossos. A pedra também era utilizada, sendo trabalhada para ficar com as duas faces cortantes.

Homem de Cro-magnon: Há 70 mil anos, era capaz de criar diversos instrumentos e armas feitas de pedra e ossos. Já cozinhavam os alimentos que seriam consumidos. Praticaram pinturas rupestres e escultura de arpões, anzóis e agulhas de osso. O homem de Cro-magnon era um grande pescador e caçador.

Homo Sapiens Sapiens: Há 12 mil anos, é caracterizado por aspectos físicos modernos, passa a ter uma vida mais sedentária e abandona a coleta para a produção dos alimentos.