Existem diversos métodos contraceptivos que ajudam a prevenir a gravidez. O anel vaginal é um dispositivo hormonal intravaginal de silicone, que libera continuamente estrógeno e progesterona, dificultando a passagem dos espermatozoides ao tornar o muco cervical mais espesso.
Esse método consiste na administração de uma elevada dose de progesterona após relação sexual com risco de gravidez. O excesso
repentino de progesterona no sangue inibe a produção de LH pela hipófise, por feedback negativo. Cessa, portanto, o estímulo sobre o
corpo-lúteo, que regride e interrompe a produção de progesterona (responsável pela manutenção do endométrio na segunda fase do
ciclo menstrual), em seguida o endométrio descama e a mulher menstrua
Anel vaginal
Trata-se de um contraceptivo hormonal intravaginal. Consiste em um pequeno anel de silicone, flexível e transparente (com cerca de
5 cm de diâmetro), que combina estrógeno e progesterona, os quais são liberados continuamente quando o anel é introduzido na vagina.
O anel também torna o muco cervical mais espesso, o que dificulta a passagem dos espermatozoides. Os procedimentos de uso são os
mesmos do adesivo hormonal (três semanas de uso e uma semana de intervalo, quando ocorre a menstruação).
Pílula anticoncepcional
As pílulas agem alterando a concentração dos hormônios
sexuais no sangue, inibindo a produção de gonadotrofinas pela
hipófise por feedback negativo. Com baixas doses, as pílulas com
estrógeno e/ou progesterona inibem a produção de FSH e LH pela
hipófise, impedindo o desenvolvimento do folículo ovariano e a
ovulação. Além disso, a pílula modifica o muco do colo uterino
tornando-o mais hostil aos espermatozoides.
Espermicida
Produto à base de monoxinol 5% a 9% – que impede a fecunda
ção ao neutralizar os espermatozoides. Deve ser aplicado na vagina
um pouco antes da relação sexual.
Tabelinha
consiste na abstinência sexual
durante o período fértil. O método da abstinência periódica tem como base uma estimativa da viabilidade (sobrevivência)
do óvulo nas tubas uterinas durante aproximadamente dois a três dias após a ovulação e da viabilidade dos espermatozoides
dentro do organismo feminino de três a quatro dias.
Diafragma
Dispositivo de borracha ou silicone que apresenta um aro fle-
xível que se coloca na vagina de modo a recobrir o colo do útero
e proporcionar uma barreira à entrada do esperma masculino
no útero.
Camisinha feminina
Dispositivo de poliuretano (borracha) que se coloca dentro
da vagina da mulher. Ele apresenta um anel flexível em cada
uma das extremidades. O anel interno é fechado e é utilizado
para introduzir o preservativo na vagina, mantê-lo no lugar e
revestir o colo do útero; o anel externo é aberto e, posicionado
à entrada da vagina, cobre parcialmente a área vulvar e mantém
o preservativo aberto. Com os dedos indicador e médio, deve-se
empurrar o anel dentro da vagina, o máximo possível. O pre-
servativo deve ser retirado logo após a ejaculação do homem,
fechando o anel externo.
Adesivo hormonal
Nesse método aplica-se um adesivo que libera diariamente hor-
mônios sexuais (estrógenos e progesterona). Ele deve ser colocado no
1o
dia do ciclo menstrual e trocado semanalmente no mesmo dia da
primeira aplicação, durante três semanas. Deve ser feita uma pausa na
quarta semana, na qual deverá ocorrer a menstruação.
Implante hormonal
Esse método consiste na implantação de um palito contraceptivo hormonal de longa duração que libera hormônios sexuais seme-
lhantes aos da pílula anticoncepcional diretamente sob a pele.
DIU
Pequena peça de plástico ou metal, normalmente em forma de
T (pode ter outras formas variadas), coberta com cobre. O DIU é
colocado na cavidade uterina, de modo a tornar o ambiente uterinohostil à fecundação ea impedir a implan-tação do embrião noendométrio. Deve sercolocado por um(a)médico(a) e seu uso deve ser acompanha- do periodicamente. Um DIU pode permanecer no útero entre cinco e dez anos
Muco cervical
consiste em observar a consistência do muco cervical, secretado pelo colo uterino ou cérvix
durante o período fértil. Neste período, o muco sofre um espessamento, alterando a sua “elasticidade”, o que aumenta a possibilidade
de retenção dos espermatozoides, elevando sua sobrevivência e favorecendo a fertilização.
Métodos cirúrgicos
Esses métodos impedem o encontro dos gametas masculinos e femininos. Ambos são métodos de contracepção cirúrgicos, que
consistem na interrupção das tubas uterinas, nas mulheres, ou dos canais deferentes, nos homens.
A esterilização feminina é feita através de laparoscopia (introdução de aparelho próprio através de pequenas incisões no abdome).
A ovulação e a menstruação continuam a ocorrer normalmente.
Na vasectomia, o homem continua a produzir espermatozoides, que são reabsorvidos após algum tempo. O homem não perde a
ereção, nem a capacidade sexual e de ejaculação.
Camisinha masculina
Invólucro, geralmente de látex, que envolve o pênis durante
a relação sexual, com um acumulador que armazena o esperma.
Deve ficar colado ao pênis de maneira que não fique ar na ponta,
pois pode estourar.
Temperatura basal
Este método consiste em medir a temperatura corporal ao
longo do ciclo menstrual, a qual é maior próximo à ovulação. A
maior possibilidade de fertilização ocorre de um a dois dias antes
da temperatura alcançar o seu valor mais alto.
Coito interrompido
é um método pouco seguro que consiste em retirar o pênis da vagina antes da ejaculação.