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realizată de Carolzinha Monteiro 3 ani în urmă

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Fisiologia Geral dos Metazoários

Os metazoários apresentam diferentes tipos de digestão dependendo do grupo a que pertencem. A digestão extracorpórea ocorre fora do corpo do animal, enquanto a intracelular acontece dentro das células, mediada por enzimas digestivas dos lisossomos.

Fisiologia Geral dos Metazoários

Fisiologia Geral dos Metazoários

Tipos de digestão

Digestão Extracorpórea

Realizada fora do corpo do animal

Digestão intracelular

É realizada dentro das células pelas enzimas digestivas dos lisossomos.

Digestão extracelular

É realizada fora das células.

Tubo digestório completo ou incompleto

Completo

Ele possui duas aberturas: a boca e o ânus. Assim, o alimento entra pela boca, passa por diversos órgãos, nos quais é armazenado, digerido e absorvido, e as sobras provenientes da digestão são eliminadas por meio do ânus. É encontrado em nematódeos, moluscos, anelídeos, artrópodes, equinodermos e cordados.

Incompleto

Possui uma única abertura, a boca, para a entrada do alimento e a saída de sobras ou restos do processo digestivo. Cnidários e a maioria dos platelmintos possuem tubo digestório incompleto.

Excreção

Consiste na eliminação dos catabólitos, entre os quais estão as excretas nitrogenadas (amônia, ureia, ácido úrico) provenientes de reações do metabolismo celular que envolvem a participação de compostos nitrogenados, como os aminoácidos e as proteínas.

AMÔNIA

A amônia é bastante solúvel em água e é excreta nitrogenada mais tóxica, por isso deve estar diluída no tecido e deve ser eliminada à medida que vai sendo produzida. Desse modo, o animal, ao eliminar a amônia, também perde grande quantidade de água, que deverá ser reposta, pois, caso contrário, poderá desidratar. Assim, animais amoniotélicos, cuja amônia é a principal excreta nitrogenada, são aquáticos ou vivem em ambientes terrestres com alta disponibilidade de água. Os invertebrados aquáticos, os peixes ósseos e as larvas de anfíbios são amoniotélicos.

UREIA

Os peixes cartilaginosos, os anfíbios adultos e os mamíferos (exceto os ovíparos) são exemplos de animais que possuem a ureia como principal excreta nitrogenada e, por isso, são chamados de animais ureotélicos. A ureia também é bastante solúvel em água e, assim, a sua eliminação implica em perda de água pelo animal. É menos tóxica que a amônia e pode se acumular e permanecer no interior do organismo por um período maior. O fato de o organismo não precisar eliminar tão rapidamente a ureia com grandes perdas de água acarreta evidentemente uma economia hídrica para o animal.

ÁCIDO ÚRICO

Em insetos, répteis, aves e mamíferos ovíparos, o ácido úrico é a principal excreta nitrogenada e, por isso, esses animais são considerados uricotélicos. Além de ser menos tóxico, o ácido úrico é praticamente insolúvel em água, podendo o animal acumulá-lo com uma concentração bem maior com perda mínima de água em sua eliminação. Logo a economia hídrica é alta e importante para a adaptação do animal à vida terrestre.

DIFUSÃO

Existem animais que não possuem sistema excretor, como os poríferos e cnidários, que não apresentam nenhuma estrutura especializada em realizar a excreção desses catabólicos nitrogenados. Nesses animais, as excretas nitrogenadas são eliminadas por difusão para o meio externo, por meio da membrana plasmática ou da superfície externa do corpo.

Reprodução

Quando a fecundação ocorre simultaneamente nos dois indivíduos hermafroditas, ela é denominada fecundação cruzada. Animais que realizam esse processo reprodutivo são chamados de hermafroditas relativos, como as minhocas (anelídeos). Os animais hermafroditas que fazem a autofecundação são denominados hermafrotidas absolutos, como a Taenia saginata (platelminto). A autofecundação ocorre quando um indivíduo monoico produz gametas femininos e masculinos ao mesmo tempo e é capaz de realizar a fecundação unindo os dois gametas sem a presença de um parceiro.

FECUNDAÇÃO- TIPOS

Conforma o local que ocorre, a fecundação pode ser externa ou interna. A fecundação externa, realizada fora do organismo, ocorre normalmente no meio aquoso, como em espécies ovulíparas. Enquanto a fecundação interna se realiza no interior do organismo de uma fêmea ou de um indivíduo hermafrodita, como em espécies vivíparas, que o zigoto desenvolve- se totalmente no meio interno, originando o embrião ou nas espécies ovovivíparas, o ovo fica retido no corpo da fêmea, desenvolvendo-se no meio interno até o fim do crescimento embrionário e posterior eclosão, que libera os filhotes já formados.

DESENVOLVIMENTOS

Dependendo da espécie, após o nascimento, o animal pode ou não sofrer metamorfose para chegar à fase adulta (mudanças em sua morfologia básica). Quando há metamorfose, diz-se que o desenvolvimento é indireto. Caso não haja metamorfose, o desenvolvimento é direto.

Nutrição heterótrofa

Obtêm nutrientes e energia por meio da alimentação.

Respiração

É o processo de obtenção de energia por meio de compostos orgânicos. Pode ser aeróbia ou anaeróbia.

Aeróbia

Realiza trocas de gases com o meio externo, isto é, absorvem O2 do meio externo e nele liberam o CO2. E dependendo da espécie animal, essa troca pode ocorrer pela respiração cutânea, traqueal, branquial e/ou pulmonar.

Anaeróbica

É o processo metabólico celular condicionado em ambientes caracterizados pela ausência de gás oxigênio (O2). Como é o caso de alguns endoparasitas intestinais do filo Platyhelminthes e do filo Nematoda.

Cultânea

A troca dos gases respiratórios acontece através da pele (cútis) do animal. A respiração cutânea pode ser direta ou indireta. Na respiração cutânea direta, realizada por cnidários, platelmintos e nematódeos, ocorre a difusão do gás O2 do meio ambiente para as células e tecidos dos animais, enquanto o CO2 faz a trajetória inversa.

Já na respiração cutânea indireta, realizada por minhocas (anelídeos), lesmas (moluscos) e por anfíbios adultos (cordados), o O2 do meio externo difunde-se através do revestimento do animal e penetra nos vasos superficiais, sendo, então, transportado pelo sistema circulatório até os vasos que atravessam os tecidos mais profundos, dos quais, por difusão, chega às células. O CO2, produzido nos tecidos faz a trajetória inversa, isto é, dos tecidos para o meio ambiente.

Traqueal

As trocas gasosas são realizadas por meio de canais denominados traqueias, que comunicam a superfície externa- por meio de aberturas chamadas de espiráculos ou estigmas - com os tecidos mais profundos do corpo do animal. No interior do corpo do animal, as traqueias originam ramificações mais finas, denominadas traquéolas. O O2 presente no meio externo penetra pelos espiráculos e difunde-se pelo interior das traqueias até chegar às traquéolas, de onde, então difunde-se para os tecidos mais profundos. O CO2 eliminado pelas células faz uma trajetória inversa. Essa modalidade de respiração é encontrada nos artrópodes.

Branquial

As trocas gasosas são realizadas em estruturas denominadas brânquias (guelras), que se localizam em regiões específicas do corpo do animal. As brânquias são evaginações (expansões) de superfícies epiteliais, adaptadas para realizar a troca de gases entre o meio interno do animal e o meio externo aquoso. Podem ser externas, no caso de algumas salamandras e girinos (cordados), ou internas, como nos peixes. Estas, por sua vez, estão mais protegidas contra ataques de predadores e ferimentos. As brânquias também podem ser traqueias, nas quais as trocas gasosas se realizam entre a água do meio externo e as traqueias localizadas no animal. Esse tipo de brânquia aparece, por exemplo, em ninfas (fase jovem) de certos insetos aquáticos. Entretanto, são mais frequentes as brânquias sanguíneas: as trocas gasosas são realizadas entre a água do meio externo e os vasos do sistema circulatório do animal. Esse tipo de brânquia aparece em moluscos, anelídeos, crustáceos, peixes e larvas de anfíbios.

Pulmonar

As trocas gasosas são feitas em estruturas ou órgãos conhecidos por pulmões. Nos pulmões, as trocas gasosas são feitas entre o ar, proveniente do meio externo, e o sistema circulatório do animal. Anfíbios adultos, répteis, aves e mamíferos são exemplos de animais que fazem respiração pulmonar. Alguns peixes, conhecidos por "peixes dipnoicos" também fazem respiração pulmonar, assim como alguns moluscos.

Circulação

O sistema circulatório surge nos animais com a função de transportar ou distribuir substâncias (nutrientes, gases respiratórios, hormônios, etc.) pelo interior do corpo do corpo do animal. No caso de poríferos, cnidários, platelmintos nematódeos, em que o sistema circulatório é ausente. Quando presente, o sistema circulatório típico é construído por vasos condutores ( artérias, veias, capilares) e por um ou vários corações que desempenham o papel de "bomba propulsora", mantendo a circulação no interior dos vasos. Esse sistema circulatório pode ser aberto ou fechado.

Aberto

O sistema circulatório aberto ou lacunar é encontrado em moluscos, com exceção dos cefalópodes, e em artrópodes. Em determinados pontos de sua trajetória, os vasos condutores abrem-se naturalmente em lacunas, denominadas hemoceles.

Fechado

Já no sistema circulatório fechado, o sangue circula permanentemente dentro de um sistema fechado de vasos e, portanto não entra em contato direto com as células dos diferentes tecidos. Moluscos cefalópodes (lula, polvo) anelídeos e vertebrados apresentam esse tipo de sistema circulatório.

Nutrição

Os animais apresentam nutrição heterótrofa, isto é, obtêm nutrientes e energia por meio da alimentação